Estou começando a considerar contratar uma cerimonialista. Eu passei a manhã toda no quarto resolvendo coisas do casamento. Olicia, Isis e eu, nós três estamos resolvendo tudo. Eu quero muito algo pequeno e Olicia está cedendo aos poucos meu pedido. Agora preciso falar com Matthew para ele me ajudar a convencer sua mãe. Ela queria mais de mil convidados, mas baixou para oitocentos.
Estamos nos falando por chamada de vídeo e quando finalmente desligamos eu senti o estresse indo embora. Eu ainda continuo no meu antigo quarto. Matthew começou a tomar os remédios ontem mesmo. Hoje começou seu acompanhamento com a psicóloga. Eu saio do meu quarto em busca de comida, minha cabeça dói, mas nada que descanso resolva. Desço as escadas fazendo massagem no pescoço.
Passei umas três horas fora. Martin me deu algumas instruções de como devo me comportar e me explicou um pouco como funciona a empresa. Eu não entendi nada e ele sabia disso. Então ficou decidido que ele ia falar e eu daria a palavra final. Claro que vamos combinar essa palavra final bem antes de qualquer reunião. E também decidimos não contar para Matthew.- Aonde você estava? - Matthew perguntou assim que passo pela porta.Eu tiro meus salto e deixo no canto da porta.- Bem longe para você poder conversar com a sua mãe.- Ela queria que você estivesse presente…-
Passei duas horas direto na academia. Não estou me reconhecendo, mas sim. Fiquei duas horas treinando na academia. Com a minha vontade de transa, um banho não resolveria e eu preciso ficar longe do Matthew para poder me controlar. Então decidi gastar toda essa energia na academia. Não quero sexo com Matthew até saber que ele está bem. Ele não pude fazer esforço e quando a gente… hum… bem, as coisas não são bem calma e romântica. Requer um esforço, esforço que será evitado.– Senhorita Aria…– Apenas Aria, Anna. – Não sei quantas vezes eu pedi isso.Olhei para ela.– Aria. – Ela dá um sorriso forçado. Quando essa mulher vai confessar seu amor por mim? – Quer algo especial para jantar?– Eu sei que você gosta de mim. – Falei me aproximando dela.– Isso é o que você está dizendo.Apertei meus olhos em sua direção.– Estamos do mesmo lado para cuidar do Matthew. – Continuei. – Você já viu que sou uma boa pessoa. Para de ser tão difícil.– Gostar ou não de você, não importa…– Importa sim.
Na volta para casa eu passei no shopping para comprar o presente que eu tinha dito para Matthew, de certa forma não foi totalmente mentira o que eu disse para ele pelo telefone. Não demorei muito no shopping e logo fui para casa.– Bebendo a essa hora? – Questiono assim que entra na sala vendo Matthew com um copo de whisky em mãos. – Espera! Você não deveria estar bebendo, você está tomando remédios.Ele termina com whisky em seu corpo rapidamente.– Foi só esse copo…– Um ou dois, não importa. Você não pode. – Me aproximei dele. – Matthew, o que você tem na cabeça?
Por culpa do Matthew e um pouco minha, acabamos nos atrasando. Lauren e Ian já nos esperavam no aeroporto. Eu digo que a culpa é do Matthew, porque eu avisei a ele que a gente se atrasaria, mas ele continuou com seus beijos e safadezas. Não neguei e mesmo assim a culpa é mais dele do que minha. Óbvio! Se ele não estivesse insistindo, não teríamos nos atrasado. E eu não teria cedido.– Desculpa o atraso. – Foi a primeira coisa que eu disse quando me aproximei de Lauren e Ian. – A culpa é do Matthew.Matthew não fez questão de se defender e sorriu para nossos amigos. Ele está bem tranquilo, cenas difíceis de ver. Parece que estamos começando nossas férias bem. – A quanto tempo está assim? – Escuto a voz do Ian.– Umas duas horas. – Matthew respondeu.Ian riu.– Aposto que não está sentindo o lado esquerdo do seu corpo.– Não estou. – Matthew suspirou.– Acorda ela ou a leve para cama, Lauren não vai acordar nem tão cedo. – Ian sugeriu.– Não, é culpa minha ela não ter dormido hoje. – Senti seus dedos deslizando pela minha pele exposta fazendo carinho.– Você mudou…– Não começa, Ian.Eles pareciam já ter conversado sobre isso.– É sério, Matthew. – Ian insistiu. – Você mudou muito desde que começou a namorar com a Aria. Eu percebi isso na primeira vez que vi vocês juntos. Você parece ouvi-la, o que é estranho porque você não ouve ninguém além de si mesmo.Acabei rindo.– Parece que alguém está ouvindo a nossa conversa. – Matthew diz com uma voz bem-humorada.– Vocês estão falando alto demais. – Falei em minha defesa ainda com os olhos fechados.– Estamos conversando a um tempo e só agora você foi acordar? – Ian pergunta desconfiado. Abrir Capítulo 33
Assim que coloquei os pés para fora do jatinho, eu quase corri para dentro do jatinho de novo. Que lugar frio é esse?! Como Lauren pode gostar tanto desse lugar? Matthew percebeu que estou me encolhendo toda mesmo estando agasalhada. Estou acostumada a está com isso tudo de roupa e bem quentinha assim, mas parecia que não estava esquentando nada. Aposto que é coisa da minha cabeça. Matthew me leva rapidamente para o carro, ou melhor a limousine. Não fiquei muito empolgada por estar andando de limousine e sim por querer estar dentro dela logo. Matthew me abraçou assim que entramos. Lauren está com um sorriso de orelha a orelha, todos estamos olhando para ela. Ela realmente ama um frio. Eu acho que Lauren bateu a cabeça e perdeu um pouco a noção da vida. Nova York faz frio, mas não é como Aspen. Eu deveria ter escolhido o lugar. Ian encheu nossas taças com champanhe. – Seja bem-vinda às férias. – Ele diz e fazemos um brinde. Reba e Jaime vão vir daqui uns dias. Ian parecia estar ma
– Você parece que exala trabalho. – Coloquei minha bolsa em cima da cama.Matthew está na janela olhando a paisagem. Tirei meu casaco, a casa está bem quentinha.– A culpa não é minha de querer trabalhar tanto. – Ele me olha e dá de ombros. – Viu que não falei nada. As pessoas que vem atrás de mim.– Por que você é muito bom no que faz? – Debochei.Matthew veio até mim em passos lentos. Continuei ali parada, olhando ele se aproximando. Seu olhar é desafiador ao mesmo tempo acolhedor, por alguns segundos me pego lembrando do que senti com ele mais cedo quando estávamos em nossa cama. Não é coisa da minha cabeça, mas ainda não consigo colocar em palavras. Matthew colocou suas mãos fortes em minha cintura e me puxou contra seu corpo. Apoiei minhas mãos em seu peito. Matthew abaixou seu rosto indo em direção ao meu ouvido.– Você sabe que sou, minha Aria. – As duas últimas palavras foram mais longas.Senti minhas pernas fraquejarem e não queria está tão entregue assim. Tão sua. Me afastei
– Ian! – Lauren repreende ele. – Não pense em concordar com essa maluquice.– Mas agora não temos aquele barulho chato…– Porque tem uma criança de dez anos presa do lado de fora! Ele vai ficar doente, Ian ou até morrer.– Não seja exagerada, Lauren. – Matthew revirou os olhos e cruzou os braços. – Não vou matar uma criança. É apenas tempo o suficiente para ele aprender a obedecer.– Tempo suficiente?! – Grito com ele. – Matthew estamos abaixo de -15°C. Quanto tempo mais quer esperar?Ele tem noção do frio que está lá fora?– Vamos esperar até…– Por favor, deixa eu entrar. – Zane pediu. Ele controla o choro para poder falar. – Desculpa. Me deixa entrar, por favor.Matthew sorriu e abriu a porta. Lauren correu para o sofá para poder pegar a coberta e eu fui até Zane. Ele tremia de frio e estava com o celular na mão. Lauren passou a coberta por cima dos ombros do menino e levou ela para o andar de cima. Olhei para Matthew com raiva.– Qual o seu problema?!Não espero uma resposta e sub