No dia seguinte eu saio do quarto vestida com um roupão e a cara toda amassada. Oito horas da manhã, meus planos era acordar depois de meio dia, mas perdi o sono. Ainda estou chateada com Matthew e vou para cozinha torcendo para que ele já tenha saído para trabalhar e para minha sorte ou azar encontro com ele na cozinha tomando seu café. Ele dá um meio sorriso quando me vê.
– Bom dia.
Eu me sentei bem longe dele.
– Bom dia. – Respondo por educação e ele sabe disso.
– Você se saiu muito bem ontem. – Encho meu copo com suco. – Meus parabéns. Imagino o trabalho que teve e nem precisou da ajuda do Martin. – Continuo quieta. – Aqui. É para voc&ecir
– Aria ou um cerimonialista vai resolver isso. – Matthew estava no telefone. – Não sei. Vou falar com ela. Era para ser… surpresa. – Matthew suspirou.Olho para ele. Matthew estava com uma aparência de cansado. Suas roupas não estão em um perfeito alinhamento como ele sempre deixa. Nenhum sinal do Martin. A campainha tocou e Anna foi atender. Matthew ainda não tinha me visto ali na escada, ele desligou a chamada e sentou no sofá. Logo depois aparece Anna com um médico. Desço mais alguns degraus parando do lado da escada. Matthew me olha e depois olha para o médico.– Olá, Dr. Cole.O médico nos cumprimentou e foi medir a pressão dele. Me aproximo.&ndas
Estou começando a considerar contratar uma cerimonialista. Eu passei a manhã toda no quarto resolvendo coisas do casamento. Olicia, Isis e eu, nós três estamos resolvendo tudo. Eu quero muito algo pequeno e Olicia está cedendo aos poucos meu pedido. Agora preciso falar com Matthew para ele me ajudar a convencer sua mãe. Ela queria mais de mil convidados, mas baixou para oitocentos.Estamos nos falando por chamada de vídeo e quando finalmente desligamos eu senti o estresse indo embora. Eu ainda continuo no meu antigo quarto. Matthew começou a tomar os remédios ontem mesmo. Hoje começou seu acompanhamento com a psicóloga. Eu saio do meu quarto em busca de comida, minha cabeça dói, mas nada que descanso resolva. Desço as escadas fazendo massagem no pescoço.
Passei umas três horas fora. Martin me deu algumas instruções de como devo me comportar e me explicou um pouco como funciona a empresa. Eu não entendi nada e ele sabia disso. Então ficou decidido que ele ia falar e eu daria a palavra final. Claro que vamos combinar essa palavra final bem antes de qualquer reunião. E também decidimos não contar para Matthew.- Aonde você estava? - Matthew perguntou assim que passo pela porta.Eu tiro meus salto e deixo no canto da porta.- Bem longe para você poder conversar com a sua mãe.- Ela queria que você estivesse presente…-
Passei duas horas direto na academia. Não estou me reconhecendo, mas sim. Fiquei duas horas treinando na academia. Com a minha vontade de transa, um banho não resolveria e eu preciso ficar longe do Matthew para poder me controlar. Então decidi gastar toda essa energia na academia. Não quero sexo com Matthew até saber que ele está bem. Ele não pude fazer esforço e quando a gente… hum… bem, as coisas não são bem calma e romântica. Requer um esforço, esforço que será evitado.– Senhorita Aria…– Apenas Aria, Anna. – Não sei quantas vezes eu pedi isso.Olhei para ela.– Aria. – Ela dá um sorriso forçado. Quando essa mulher vai confessar seu amor por mim? – Quer algo especial para jantar?– Eu sei que você gosta de mim. – Falei me aproximando dela.– Isso é o que você está dizendo.Apertei meus olhos em sua direção.– Estamos do mesmo lado para cuidar do Matthew. – Continuei. – Você já viu que sou uma boa pessoa. Para de ser tão difícil.– Gostar ou não de você, não importa…– Importa sim.
Na volta para casa eu passei no shopping para comprar o presente que eu tinha dito para Matthew, de certa forma não foi totalmente mentira o que eu disse para ele pelo telefone. Não demorei muito no shopping e logo fui para casa.– Bebendo a essa hora? – Questiono assim que entra na sala vendo Matthew com um copo de whisky em mãos. – Espera! Você não deveria estar bebendo, você está tomando remédios.Ele termina com whisky em seu corpo rapidamente.– Foi só esse copo…– Um ou dois, não importa. Você não pode. – Me aproximei dele. – Matthew, o que você tem na cabeça?
Por culpa do Matthew e um pouco minha, acabamos nos atrasando. Lauren e Ian já nos esperavam no aeroporto. Eu digo que a culpa é do Matthew, porque eu avisei a ele que a gente se atrasaria, mas ele continuou com seus beijos e safadezas. Não neguei e mesmo assim a culpa é mais dele do que minha. Óbvio! Se ele não estivesse insistindo, não teríamos nos atrasado. E eu não teria cedido.– Desculpa o atraso. – Foi a primeira coisa que eu disse quando me aproximei de Lauren e Ian. – A culpa é do Matthew.Matthew não fez questão de se defender e sorriu para nossos amigos. Ele está bem tranquilo, cenas difíceis de ver. Parece que estamos começando nossas férias bem. – A quanto tempo está assim? – Escuto a voz do Ian.– Umas duas horas. – Matthew respondeu.Ian riu.– Aposto que não está sentindo o lado esquerdo do seu corpo.– Não estou. – Matthew suspirou.– Acorda ela ou a leve para cama, Lauren não vai acordar nem tão cedo. – Ian sugeriu.– Não, é culpa minha ela não ter dormido hoje. – Senti seus dedos deslizando pela minha pele exposta fazendo carinho.– Você mudou…– Não começa, Ian.Eles pareciam já ter conversado sobre isso.– É sério, Matthew. – Ian insistiu. – Você mudou muito desde que começou a namorar com a Aria. Eu percebi isso na primeira vez que vi vocês juntos. Você parece ouvi-la, o que é estranho porque você não ouve ninguém além de si mesmo.Acabei rindo.– Parece que alguém está ouvindo a nossa conversa. – Matthew diz com uma voz bem-humorada.– Vocês estão falando alto demais. – Falei em minha defesa ainda com os olhos fechados.– Estamos conversando a um tempo e só agora você foi acordar? – Ian pergunta desconfiado. Abrir Capítulo 33
Assim que coloquei os pés para fora do jatinho, eu quase corri para dentro do jatinho de novo. Que lugar frio é esse?! Como Lauren pode gostar tanto desse lugar? Matthew percebeu que estou me encolhendo toda mesmo estando agasalhada. Estou acostumada a está com isso tudo de roupa e bem quentinha assim, mas parecia que não estava esquentando nada. Aposto que é coisa da minha cabeça. Matthew me leva rapidamente para o carro, ou melhor a limousine. Não fiquei muito empolgada por estar andando de limousine e sim por querer estar dentro dela logo. Matthew me abraçou assim que entramos. Lauren está com um sorriso de orelha a orelha, todos estamos olhando para ela. Ela realmente ama um frio. Eu acho que Lauren bateu a cabeça e perdeu um pouco a noção da vida. Nova York faz frio, mas não é como Aspen. Eu deveria ter escolhido o lugar. Ian encheu nossas taças com champanhe. – Seja bem-vinda às férias. – Ele diz e fazemos um brinde. Reba e Jaime vão vir daqui uns dias. Ian parecia estar ma