No dia seguinte eu acordei bem melhor. A dor de cabeça tinha sumido em um passo de mágica. Ontem antes de dormir Charles insistiu para fazer uma chamada de vídeo, Joe estava dormindo e não entendi muito bem porque tanto insistência. Mas resolvi atender o seu pedido, ele ficou fazendo perguntas aleatórias e no final conversou que só ligou para saber se eu estava bem. E mesmo que eu tenha dito que estava bem ele precisou ver para ter certeza. Revirei os olhos várias vezes de propósito. Charles não caiu na minha provocação e mandou eu ir dormir. Damian chegou a mandar algumas mensagens, mas só respondi hoje de manhã. É apenas para saber se eu estava bem.No trabalho, finalmente de volta. Comecei a recuperar o tempo perdido mesmo trabalhando de casa não é a mesma coisa. Recebi a notícia de que os pais do acidente da semana passada conseguiram sobreviver e com essa notícia ganhei o meu dia. Tiveram três cirurgias só hoje e infelizmente não pude participar de nenhuma, mas acompanhei de per
Passei as batatas fritas para um recipiente maior, acabei fritando mais batatas do que devia. Já tinha montado a mesa para jantarmos e só estava faltando a batata frita. Ouvi a campainha tocar e percebi que estava mais atrasada do que imaginava. Deixei as batatas fritando e corri até a porta. Mal abri a porta e Joe veio até mim abraçando minha perna. Olhei para ele sorrindo quando se afastou. Me abaixei na frente dele e o abracei.– Olha, eu trouxe para você.Só agora eu percebi a rosa que está em sua mão.– Oh, Obrigada.Dou mais um beijinho nele e me levantei.– É o que você gosta. – Charles me mostrou o vinho que ele trouxe e costumamos beber na casa de campo.Aquele vinho gostoso demais e bem caro. Eu compro uma garrafa no ano e olhe lá.– Poderia ter trago duas. – Sorri e me aproximei para abraçá-lo.Charles pousou a mão na minha cintura e beijou minha bochecha. Ah, o seu cheiro. Senti meu corpo arrepiar pelos momentos que passamos juntos. Charles foi o primeiro a entrar. É óbvio
P.V. CHARLES– O que você faz aqui? – a pergunta saiu bem mais rápido do que eu pensei.– Bem, eu não poderia separar nossos filhos, não é? – Ela riu. – Eles criaram uma amizade tão forte e com base que muitos pais decidiram tirar seus filhos daquela escola porque a família Grant tirou os seus filhos, a reputação da antiga escola não está muito boa.Suspirei. A minha intenção não era acabar com a reputação da escola e muito menos trazer a senhora Horta para essa escola. Leonard falou que descobriu por terceiros que a senhora Horta está interessada em mim, eu não quero. Já posso considerar isso uma perseguiç&a
P.V. ALINE CARTER– A Julinha é minha amiguinha da escola. Ela é bem agitada, mas é muito legal. Eu fiz dupla com ela na última escola. – Joe falava enquanto comia. – Você acredita que ela está na minha sala de novo?Percebi que Charles não estava gostando muito daquela conversa, mas não interrompeu o filho. Será que ela não gosta dessa menina? Cortei a carne no prato do Joe e ele continuou falando.– Muitos colegas da minha escola antiga estão na nova, mas estou conhecendo muitos amiguinhos novos. Alvin é da minha sala também, a Leah é mais velha que a gente. Ela tem sete anos. – Joe voltou a comer. – Como ela é mais velha n&atild
- Está com defeito.- Não está com defeito, Aline.Damian e eu estamos sentados com cotovelos apoiados no balcão da sua cozinha. Depois do expediente eu vim para casa dele, agora estamos aqui olhando para a pipoqueira.- Deveria estar saindo mais pipoca.- É, talvez esteja muito tímida na sua presença. Olhei para ele.- Sério? O tempo que vai demorar para fazer pipoca é o tempo que a gente fazia na panela e estaríamos assistindo o filme.Damian concordou e desligou a pipoqueira. Passamos a pipoca para uma panela e realmente foi bem mais rápido. Era para termos feito isso antes, mas Damian consegue ser mais teimoso que eu. Nova York hoje está um frio insuportável, ninguém em sã consciência sairia durante a noite. Acredito que o tempo só vai piorar e odeio ficar sozinha nesses momentos. Damian sentou ao meu lado e puxou a coberta para se cobrir.- Vamos ver um filme de terror.- Com toda certeza não. - Falei e peguei o controle da sua mão.- Tudo bem, daqui alguns minutos vamos fazer o
À noite uma tempestade se fez presente e foi difícil para que pudéssemos voltar para nossas casas. Espero que não aconteça nada de grave nas ruas. Meu celular tocou avisando que tinha chegado mensagem. Peguei o celular dentro da minha bolsa conforme entrava no estacionamento indo até meu carro.'Muita chuva hoje. Ter companhia seria muito bom.' - Damian.Sorri. Ficar sozinha em casa com essa chuva não seria nada legal.'Estou no estacionamento. Minha casa ou a sua?' - Aline.Eu sabia qual seria sua resposta.'Minha. Espera perto do meu carro que já estou chegando.' - Damian.
P.V. CHARLES- Não poderei ir, senhora Horta...- Renee. - Ela me corrigiu. - Pode me chamar pelo primeiro nome. Somos íntimos.Não somos, não. Renee Horta ficou viúva a uns dois anos e desde então não foi vista com ninguém. Agora parece que resolveu casar de novo e me escolheu para isso. Estou tentando não ser rude, mas ela está pedindo. Não é óbvio que não quero nenhuma aproximação? Mas ela continua insistindo.- Como estava falando eu não poderei ir. Matilde irá levar Joe.Renee segurou no meu braço me impedindo de sair. Es
P.V. CHARLES GRANT- O motoqueiro perdeu o controle da moto depois de pegar a sua moto na oficina. Pelo que entendi a culpa é dos profissionais que estavam cuidando da moto. Eles liberam essa moto estando pior do que quando o homem a levou. - Leonard falou vendo algo no celular.- Quanta irresponsabilidade! - Filipe anda de um lado para o outro. - Poderia ter matado alguém.Joe e Alvin estão brincando na piscina e Matilde está olhando eles. Leornad, Filipe e eu estamos distantes para que não escutem a conversa.- Estão movendo processos contra a oficina.- Vamos também! Meu neto poderia estar no h