Eu olhei minha geladeira e suspirei. Tinha tudo para poder fazer uma refeição perfeita, mas não estou nem um pouco afim de fazer. A parte ruim de morar sozinha é que se você não cozinhar, não terá comida. Vou ter que pedir alguma coisa. Vou ler ao redor da minha cozinha para ver a sala. Tenho uma cozinha box.
Dá para uma família viver aqui tranquilamente, então é grande o suficiente para uma pessoa. Faço um estalo na língua. Desde que cheguei poucas vezes me senti sozinha aqui e hoje é esse dia. Meu celular começou a tocar, caso seja Damian é capaz que eu aceite sua companhia.
Não quero que ele pense que estou dando liberdade para algo acontecer entre a gente, gosto muito da sua companhia e ele demonstrou
Nossas comidas chegaram e fiquei surpresa quando Joe conseguiu comer tudo e mais um pouco. Alvin não aguentou comer a comida toda dele e durante o nosso almoço Joe só tinha olhos para a comida. Chegou a conversar com a gente, mas estava concentrado na comida.Ele com certeza tem mais etiqueta que eu nesse momento. Joe prestava atenção em tudo e os meninos sempre ajudando mutualmente ao falar alguma coisa. É fofo vê-los juntos. Os meninos não precisam de ajuda na carne, porque veio cortado para eles. Quando terminamos, Joe e Alvin foram para a área das crianças brincar, deixando Charles e eu sozinhos. De onde estamos dá para ver eles.– Não sei se fico surpresa por ele ter comido todos os legumes sem reclamar ou por comer toda aquela comida,
Eu estou pronta para rebater qualquer coisa que ele vier dizer. Se antes eu não ficava quieta e sempre discutia com ele, agora não será diferente. Estou com mais força e disposição para falar. E obviamente Joe puxou a mim, Charles tem que aceitar.– É, a ousadia e a teimosia com certeza se apoderaram de você. – Charles entreabriu os lábios soltando o ar e acabei me perdendo nessa imagem. Ele riu. Cretino! – Agora com certeza a inteligência foi da minha parte.– Ousadia e teimosia? Eu vou te mostrar…– Vocês dois estão brigando? – Olhamos para Joe.Como que ele se aproximou da mesa sem a gente ter visto? Joe estava com as mãos na mesa e olhava para mim e depois para Charles.– Acho que não chamamos atenção apenas do Joe. – Charles comentou.Olhei ao redor vendo que tinha algumas pessoas das outras mesas olhando para a gente. Opa! Acho que estamos falando alto demais. Culpa do Charles é obvio.– Por que vocês estão brigando? – Joe parecia confuso.– Não estamos brigando. – Charles garan
P.V. ALINE– Você parece estar bem melhor agora do que ontem quando conversamos pelo telefone. – Damian falou depois que fizemos o pedido do nosso almoço.– Consegui aproveitar bem o meu domingo e dormir bastante.Ontem à tarde acabou sendo maravilhosa ao lado de Charles e os meninos. Charles passou o dia todo me zoando por eu ter sugerido que Joe faltasse à escola. Descobri que o meu filho ama estudar, não me puxou. Pelo menos na época que eu era criança não queria ficar com a cara nos livros, Charles confessou que também não era assim.Até que começamos a discutir novamente de quem ele puxou a intelig&e
Nos últimos dias de folga participei com Damian em uma conferência sobre algumas atualizações no hospital. Foi cada chefe do seu setor que apresentou as melhorias que precisávamos, era para essa conferência acontecer só na semana que vem, mas tiveram que adiantar esse processo.Então foi preciso viajar para Los Angeles e fazer esse encontro com alguns que estavam presentes e alguns diretores tiveram que fazer através de chamada de vídeo. Precisei desmarcar o meu passeio com Charles e Joe, passamos uns dois dias em Los Angeles para resolver esses assuntos.Não queríamos sair de lá com um não, então sempre no intervalo de cada reunião procurávamos melhorar as nossas propostas. Isso acabou deixando os chefe de cada
O que eu temia aconteceu, quase perdi o horário do voo. Acordei porque bateram na minha porta constantemente e me ligaram. Precisei me arrumar às pressas. Ainda bem que não atrasei o voo e acabamos chegando no horário certinho. Não tive muito tempo para falar com Damian devido ao meu atraso e precisamos correr para não perder o voo. Ontem eu mandei uma mensagem para ele a resposta dizendo que em Nova York conversaremos. Bloqueei o celular e em questão de segundos dormi. Quando acordei hoje de manhã só tinha uma mensagem dele concordando. Eu estava com sono para dar e vender e durante o voo aproveitei para dormir. No aeroporto, meu celular começou a tocar, peguei no bolso da calça e vi o nome do Charles. A última vez que eu falei com ele foi ontem na parte da manhã que ele perguntou como eu estava. – Oi? – Tia, Aline. – Era Joe. – Quando eu vou ver você de novo? Meu coração se aqueceu ao ouvir a sua voz, é uma pena não ter me chamado de mãe. Mas só de saber que agora eu posso esta
No dia seguinte eu acordei bem melhor. A dor de cabeça tinha sumido em um passo de mágica. Ontem antes de dormir Charles insistiu para fazer uma chamada de vídeo, Joe estava dormindo e não entendi muito bem porque tanto insistência. Mas resolvi atender o seu pedido, ele ficou fazendo perguntas aleatórias e no final conversou que só ligou para saber se eu estava bem. E mesmo que eu tenha dito que estava bem ele precisou ver para ter certeza. Revirei os olhos várias vezes de propósito. Charles não caiu na minha provocação e mandou eu ir dormir. Damian chegou a mandar algumas mensagens, mas só respondi hoje de manhã. É apenas para saber se eu estava bem.No trabalho, finalmente de volta. Comecei a recuperar o tempo perdido mesmo trabalhando de casa não é a mesma coisa. Recebi a notícia de que os pais do acidente da semana passada conseguiram sobreviver e com essa notícia ganhei o meu dia. Tiveram três cirurgias só hoje e infelizmente não pude participar de nenhuma, mas acompanhei de per
Passei as batatas fritas para um recipiente maior, acabei fritando mais batatas do que devia. Já tinha montado a mesa para jantarmos e só estava faltando a batata frita. Ouvi a campainha tocar e percebi que estava mais atrasada do que imaginava. Deixei as batatas fritando e corri até a porta. Mal abri a porta e Joe veio até mim abraçando minha perna. Olhei para ele sorrindo quando se afastou. Me abaixei na frente dele e o abracei.– Olha, eu trouxe para você.Só agora eu percebi a rosa que está em sua mão.– Oh, Obrigada.Dou mais um beijinho nele e me levantei.– É o que você gosta. – Charles me mostrou o vinho que ele trouxe e costumamos beber na casa de campo.Aquele vinho gostoso demais e bem caro. Eu compro uma garrafa no ano e olhe lá.– Poderia ter trago duas. – Sorri e me aproximei para abraçá-lo.Charles pousou a mão na minha cintura e beijou minha bochecha. Ah, o seu cheiro. Senti meu corpo arrepiar pelos momentos que passamos juntos. Charles foi o primeiro a entrar. É óbvio
P.V. CHARLES– O que você faz aqui? – a pergunta saiu bem mais rápido do que eu pensei.– Bem, eu não poderia separar nossos filhos, não é? – Ela riu. – Eles criaram uma amizade tão forte e com base que muitos pais decidiram tirar seus filhos daquela escola porque a família Grant tirou os seus filhos, a reputação da antiga escola não está muito boa.Suspirei. A minha intenção não era acabar com a reputação da escola e muito menos trazer a senhora Horta para essa escola. Leonard falou que descobriu por terceiros que a senhora Horta está interessada em mim, eu não quero. Já posso considerar isso uma perseguiç&a