P.V. ALINE– O que?Estou ouvindo bem ou ele quer eu saia com ele amanhã?– Isso mesmo que você ouviu. – Charles falou tranquilamente.O que ele está querendo comigo agora? Quando decidi entrar nesse carro e ouvir o que Charles tinha me dito, foi porque ele conseguiu me vencer pelo cansaço e eu também estava querendo dar um fim naquela conversa. Agora não esperava que poderia tomar outro rumo. Sim, eu também senti uma necessidade de querer estar perto dele novamente. O celular do Charles começou a tocar, interrompendo a nossa conversa. Ele colocou o celular no suporte e colocou no viva voz. O homem na minha frente não se parece nada com o homem forte que um dia me criou.Meu pai está irreconhecível, ele está magro demais e suas roupas muito largas.– Pai…– O que você está fazendo aqui? – até sua voz está diferente.– Posso entrar?– É realmente necessário?– Por que está me afastando desse jeito?! – Falei com raiva. – Você não vai se esconder. – Empurrei a porta o suficiente para conseguir passar.Capítulo 38
P.V. CHARLES GRANT Paul não podia ter feito mais uma merda em menos de uma semana, ele não seria tão séria tão burro a esse. Não seria burro o suficiente para mim irritar desse jeito. Filipe chegou a conversar com ele e acreditei que pelo menos durante um tempo meu tio não iria aprontar mais nada para cima da minha empresa. – Eu posso explicar! – Paul diz chamando a atenção de todos. – Com aquele estresse todo do Leonard e Charles, eu não poderia ficar com meu nome sujo no mercado… – O seu nome vale o que mesmo? – Interrompi ele. – Me diz e tenta convencer cada um dessa sala de que o seu nome vale. – Me respeite seu fedelho. – Paul me olha com raiva. – Eu sou, um Grant!
P.V. Charles Grant– O que você está fazendo aqui? – Aline perguntou assim que abriu a porta. – E o que aconteceu com a sua boca? Você se meteu em alguma briga?– Por que está chorando? Ignorei suas perguntas ao ver seus olhos bem inchados e avermelhados. Depois de sair da casa da minha avó vim direto para casa da Aline. Eu sentia um desejo em vê-la e não conseguiria esperar até amanhã. Quando eu saí de lá ainda estavam discutindo, mas preferia não fazer parte dessa discussão. Antes que a minha avó tentasse fazer um mudar de ideia, decidi ir embora.– Você não respondeu minhas perguntas. – Aline ficou um pouco incomodada e arrumou o seu roupão no corpo.– Posso entrar para responder?Não iria insistir se ela não deixasse eu entrar, mas ficaria ali na porta até saber o que está acontecendo. Quando eu a deixei mais cedo Aline não estava desse jeito. Por fim ela suspirou e abriu a porta para que eu passasse. Aline fechou a porta e cruzou os braços me olhando, ela está esperando a respos
P.V. ALINE Não existe mais contrato? Nada me impede de ver o meu filho? Depois de um dia cheio de caixinhas de surpresa e que Charles está completamente envolvido. Ele me parece agora à noite na minha casa sem aviso algum e me fala isso. Meu coração batia tão forte que precisava respirar bem fundo várias vezes para me acalmar. O corte na boca de Charles não foi nada grave, mas o soco pegou bem certeiro. O tio dele devia estar com muita raiva, poderia ter quebrado a sua mandíbula. Terminei o curativo.– Pronto. – Falei me afastando.Ele estava sentado no meu sofá, ficando pouquíssimos centímetros mais baixo do que eu, fechei o kit de primeiros socorros.– Obrigado. – Charles mexeu a mandíbula de um lado para o outro.Tenho certeza que ele sentia dor.– É agora que você se gaba e diz que o seu tio está bem pior do que você? – Provoquei.Charles me deu um sorriso sacana, eu inclinei a cabeça para o lado não reconhecendo esse Charles.– Garanto que o outro ficou pior do que eu e dei mais
Ontem foi tudo muito confuso, primeiro Charles liberando eu ver o meu filho, não tem contrato algum que me impeça. Depois de um breve jantar que tivemos juntos depois de anos e ele confirmando novamente sobre eu estar na vida do meu filho.Faltou a parte que a gente se beija e faz amor durante a noite toda? É isso que aconteceria em um livro ou em um filme? Charles me acalmou, voltamos a jantar e depois de um clima bom ele foi embora. Desde que acordei não sai da minha cama, pensando em tudo que aconteceu.Ontem quando cheguei em casa antes de me render as lágrimas conversei com alguns amigos meus médicos e ontem mesmo foram ver meu pai. Alguns benefícios de ter feito o nome no mercado e por ser uma boa pessoa é claro, mas aproveitei um pouco da boa forma que tenho. Meu pa
Eu olhei minha geladeira e suspirei. Tinha tudo para poder fazer uma refeição perfeita, mas não estou nem um pouco afim de fazer. A parte ruim de morar sozinha é que se você não cozinhar, não terá comida. Vou ter que pedir alguma coisa. Vou ler ao redor da minha cozinha para ver a sala. Tenho uma cozinha box.Dá para uma família viver aqui tranquilamente, então é grande o suficiente para uma pessoa. Faço um estalo na língua. Desde que cheguei poucas vezes me senti sozinha aqui e hoje é esse dia. Meu celular começou a tocar, caso seja Damian é capaz que eu aceite sua companhia.Não quero que ele pense que estou dando liberdade para algo acontecer entre a gente, gosto muito da sua companhia e ele demonstrou
Nossas comidas chegaram e fiquei surpresa quando Joe conseguiu comer tudo e mais um pouco. Alvin não aguentou comer a comida toda dele e durante o nosso almoço Joe só tinha olhos para a comida. Chegou a conversar com a gente, mas estava concentrado na comida.Ele com certeza tem mais etiqueta que eu nesse momento. Joe prestava atenção em tudo e os meninos sempre ajudando mutualmente ao falar alguma coisa. É fofo vê-los juntos. Os meninos não precisam de ajuda na carne, porque veio cortado para eles. Quando terminamos, Joe e Alvin foram para a área das crianças brincar, deixando Charles e eu sozinhos. De onde estamos dá para ver eles.– Não sei se fico surpresa por ele ter comido todos os legumes sem reclamar ou por comer toda aquela comida,