Nunca em minha vida jamais imaginei que um homem desconhecido iria me pôr contra a parede, senti o cheiro do seu perfume masculino amadeirado, o calor do seu corpo queimava o meu também o meu consciente me perguntava a todo momento o que esse homem viu em mim, para me fazer uma proposta indecente daquelas, nunca conversamos e nem tivemos qualquer intimidade me senti tão mal e ofendida a ponto de lhe acertar um tapa tão forte que a minha pequena mão ficou a arder e queimar da tamanha força que foi tocar o seu rosto, o modo que ele falou comigo me magoou, ser tratada assim me fez lembrar o meu antigo namorado que somente me usou e me descartou como algo insignificante como dói lembrar do passado, chorei bastante após Eduardo sair da minha frente não consegui mais me concentrar em nada nunca mais quero vê-lo na minha frente.Não consegui mais trabalhar, as horas se passam e o diretor Ílton bate levemente na porta do meu escritório, levantei rapidamente assustada pensando ser aquele advog
Nenhuma mulher em toda a minha vida se atreveu a bater na minha cara, nem mesmo a mulher que eu mais respeito nesse mundo que é a minha mãe, fiquei completamente com raiva e entrei no meu carro pisando fundo no acelerador sem destino, me sinto com um ego ferido nunca uma mulher me desapontou assim, sai extremamente envergonhado daquele escritório.Parei em um bar qualquer peço um copo de bebida, preciso repensar no que fiz com Liara, a imagem dela de desprezo e choro atormenta a minha mente e para esfriar a cabeça bebo mais um copo de whisky e recebo uma mensagem do meu pai querendo saber onde estou, lhe dei o endereço do bar se eu não conversar com alguém vou morrer sufocado Célio é meu amigo, mas não quero desabafar com ele o que me aconteceu agora, meu pai também é meu melhor amigo.Meu pai ao chegar acena e vem até a minha mesa.— Filho, gostei do ambiente, sai um pouquinho das garras de sua mãe, tem horas que preciso respirar um pouco, me fala como você está?— Estou bem! — Falo d
Após fazer uma nova apresentação para as crianças, infelizmente tenho que ir para a casa e hoje sozinha, pois o meu irmão tem que ir para a faculdade, arrumo todas as minhas coisas, me despeço de todos e saio andando por aquela rua e um carro se aproxima de mim lentamente, comecei andar mais rápido, ouço uma voz a me chamar voz essa de quem eu não queria ver, muito menos ouvi-lo.— Liara, não tenha medo, por favor eu vim em paz. — Eduardo estaciona o carro, e me persegue a pé.Não falo nada e ando o mais rápido que posso e para o meu total desespero a rua esta vazia, a sua mão forte segura no meu braço, me puxando.— Precisamos conversar, por favor eu te peço, não irei te fazer mal. — Eduardo fala quase implorando.— Não temos o que conversar, por favor me solte, não temos nada em comum.— Temos que conversar, somente me ouve, só te deixarei em paz se você me ouvir e vier comigo.— Jamais irei com você, está ouvindo, não confio em você, preciso ir para casa, tenho medo de você.— Vou
Esperei ansioso por Liara, pedir desculpas a uma mulher nunca foi tão importante como agora, quem mandou agir como um verdadeiro canalha, as horas se passam lentamente e enfim Liara sai para ir embora a sigo devagar até uma rua sem movimento ao perceber que sou eu ela apressa os passos para que eu não a alcance, mas foi perda de tempo. Liara relutou em não querer vir comigo até suas forças se esgotarem, mas eu estava determinado em conversar com a mesma, não pensei duas vezes e trouxe Liara a força comigo, para um lugar que quase não venho, uma casa afastada de toda poluição sonora da cidade nunca forcei uma mulher para conversar comigo, mas com Liara não tive outra alternativa.Tive que manter a calma no volante, pois Liara estava descontrolada, tive que ouvir de tudo dentro do carro, até que sou um homem obcecado e talvez eu seja um, nunca fiz tal loucura na vida e ver Liara sofrendo antecipadamente pensando no que eu iria fazer com ela me deixou completamente perdido a minha vontade
.Desci numa rua próxima à minha, ainda bem que Eduardo fez o que mandei, como faz muito tempo que não sou vista com um homem descer de um carro luxuoso como o dele na minha rua o falatório ia ser grande, Eduardo parece um cara legal, espero não me decepcionar de novo quando entrei em casa minha mãe me espera, ela me olha da cabeça aos. — Liara demorou, minha filha, aconteceu alguma coisa? — Não aconteceu nada mãe, só demorei um pouco resolvendo algumas coisas. — Seu pai ainda não chegou, meu coração está aflito. — Mãe precisamos confiar no papai, se continuarmos nessa insegurança só vai atrapalhar. — Você tem razão, filha, difícil é convencer o meu coração. Subi para o meu quarto, abro a minha bolsa e a rosa que Eduardo me deu continua aqui, a seguro nas minhas mãos, cheiro e o quão perfumada são as rosas, vou guardá-la como algo especial, sei que para alguns isso é besteira, mas para mim significa muito, porque é a primeira rosa que ganhei na vida, sempre fui muito romântica, no
Antes de dormir seguro o pequeno pingente da gargantilha da Liara, espero não parecer um idiota quando for usar a desculpa de entregá-la esse pingente. Irá parecer que estou interessado nela, que não é mentira, não sei exatamente que fazer, como agir! Liara é sensível demais, tenho até medo de que ela se magoe novamente comigo, deito-me na minha cama e no silêncio do meu apartamento ecoa, lembro-me que nunca fiquei assim por ninguém, prometi a Liara trabalhar como voluntário, meu Deus odeio hospital, mas já dei a minha palavra. No dia seguinte acordo cheio de energia e antes passei na cozinha e escrevi um bilhete pedindo a Cris que preparasse meu banho para após o treino e fui malhar para tentar correr atrás do prejuízo, tenho focado muito na empresa, Célio e Luna, Liara e esqueço de mim, e agora que vou tirar um dia na semana para dedicar minha vida ao próximo e a minha vinda a academia ficara quase impossível. Me exercitei intensamente e voltei para o meu apartamento e ao entrar mi
Sai de casa para tentar me concentrar antes de ir trabalhar, respiro fundo, a sensação que tenho às vezes é que eu não saio do lugar, quanto mais tento ajudar as pessoas mais elas não querem minha ajuda, uma confusão mental e cansaço psicológico toma o meu dia, minha vontade era de ficar assim sozinha e distante longe de tudo e todos.Fazia tempo que não me sentia assim depois que Lucas me deixou, passei um bom tempo perguntando se a minha existência na terra era necessária, pois me sentia suja, uma imprestável, digna de não viver, e pior do que pareça descobrir que meu pai voltou a beber me deixou assim novamente! Enxugo as lágrimas dos meus olhos, preciso me recompor, tenho pessoas que estão me esperando no trabalho, mesmo muito sensível vou para o hospital trabalhar, terei que ter forças para encarar o meu pai.O meu plantão foi calmo, o que faz as pessoas não notarem o quanto estou triste, não comi nada durante o dia e nem estou com fome ao ligar o meu telefone tinha várias ligaçõ
Fiquei muito contente em Liara ter aceitado ir almoçar comigo, não sei exatamente o que ela está passando, não quis sufocá-la com muitas perguntas e porquês, afinal estamos nos conhecendo, como início de amizade quero poder levar leveza a vida dela. Liara é uma menina-mulher muito especial, simples, o que me faz querer ficar próximo demais, tento me controlar para não ultrapassar meus limites. Como Liara precisa se divertir um pouco, uma ideia na minha cabeça surgiu, leva-lá para uma casa de jogos, nunca me divertir tanto ao lado de uma mulher mesmo perdendo feio no boliche para ela, tiramos algumas fotografias, juntos e abraçados Liara estava mais a vontade, tentei capturar um urso de pelúcia na máquina para presenteá-la, mas foi em vão. — Não é hoje que vou conseguir lhe dar esse urso. — Falo. — Na próxima vez você conseguirá! — Liara se encosta em mim. — Vai ter próxima vez? — Pergunto. — Se você me convidar, amei tudo aqui, me divertir muito, obrigada por me trazer. Passeamos