Esperei ansioso por Liara, pedir desculpas a uma mulher nunca foi tão importante como agora, quem mandou agir como um verdadeiro canalha, as horas se passam lentamente e enfim Liara sai para ir embora a sigo devagar até uma rua sem movimento ao perceber que sou eu ela apressa os passos para que eu não a alcance, mas foi perda de tempo. Liara relutou em não querer vir comigo até suas forças se esgotarem, mas eu estava determinado em conversar com a mesma, não pensei duas vezes e trouxe Liara a força comigo, para um lugar que quase não venho, uma casa afastada de toda poluição sonora da cidade nunca forcei uma mulher para conversar comigo, mas com Liara não tive outra alternativa.Tive que manter a calma no volante, pois Liara estava descontrolada, tive que ouvir de tudo dentro do carro, até que sou um homem obcecado e talvez eu seja um, nunca fiz tal loucura na vida e ver Liara sofrendo antecipadamente pensando no que eu iria fazer com ela me deixou completamente perdido a minha vontade
.Desci numa rua próxima à minha, ainda bem que Eduardo fez o que mandei, como faz muito tempo que não sou vista com um homem descer de um carro luxuoso como o dele na minha rua o falatório ia ser grande, Eduardo parece um cara legal, espero não me decepcionar de novo quando entrei em casa minha mãe me espera, ela me olha da cabeça aos. — Liara demorou, minha filha, aconteceu alguma coisa? — Não aconteceu nada mãe, só demorei um pouco resolvendo algumas coisas. — Seu pai ainda não chegou, meu coração está aflito. — Mãe precisamos confiar no papai, se continuarmos nessa insegurança só vai atrapalhar. — Você tem razão, filha, difícil é convencer o meu coração. Subi para o meu quarto, abro a minha bolsa e a rosa que Eduardo me deu continua aqui, a seguro nas minhas mãos, cheiro e o quão perfumada são as rosas, vou guardá-la como algo especial, sei que para alguns isso é besteira, mas para mim significa muito, porque é a primeira rosa que ganhei na vida, sempre fui muito romântica, no
Antes de dormir seguro o pequeno pingente da gargantilha da Liara, espero não parecer um idiota quando for usar a desculpa de entregá-la esse pingente. Irá parecer que estou interessado nela, que não é mentira, não sei exatamente que fazer, como agir! Liara é sensível demais, tenho até medo de que ela se magoe novamente comigo, deito-me na minha cama e no silêncio do meu apartamento ecoa, lembro-me que nunca fiquei assim por ninguém, prometi a Liara trabalhar como voluntário, meu Deus odeio hospital, mas já dei a minha palavra. No dia seguinte acordo cheio de energia e antes passei na cozinha e escrevi um bilhete pedindo a Cris que preparasse meu banho para após o treino e fui malhar para tentar correr atrás do prejuízo, tenho focado muito na empresa, Célio e Luna, Liara e esqueço de mim, e agora que vou tirar um dia na semana para dedicar minha vida ao próximo e a minha vinda a academia ficara quase impossível. Me exercitei intensamente e voltei para o meu apartamento e ao entrar mi
Sai de casa para tentar me concentrar antes de ir trabalhar, respiro fundo, a sensação que tenho às vezes é que eu não saio do lugar, quanto mais tento ajudar as pessoas mais elas não querem minha ajuda, uma confusão mental e cansaço psicológico toma o meu dia, minha vontade era de ficar assim sozinha e distante longe de tudo e todos.Fazia tempo que não me sentia assim depois que Lucas me deixou, passei um bom tempo perguntando se a minha existência na terra era necessária, pois me sentia suja, uma imprestável, digna de não viver, e pior do que pareça descobrir que meu pai voltou a beber me deixou assim novamente! Enxugo as lágrimas dos meus olhos, preciso me recompor, tenho pessoas que estão me esperando no trabalho, mesmo muito sensível vou para o hospital trabalhar, terei que ter forças para encarar o meu pai.O meu plantão foi calmo, o que faz as pessoas não notarem o quanto estou triste, não comi nada durante o dia e nem estou com fome ao ligar o meu telefone tinha várias ligaçõ
Fiquei muito contente em Liara ter aceitado ir almoçar comigo, não sei exatamente o que ela está passando, não quis sufocá-la com muitas perguntas e porquês, afinal estamos nos conhecendo, como início de amizade quero poder levar leveza a vida dela. Liara é uma menina-mulher muito especial, simples, o que me faz querer ficar próximo demais, tento me controlar para não ultrapassar meus limites. Como Liara precisa se divertir um pouco, uma ideia na minha cabeça surgiu, leva-lá para uma casa de jogos, nunca me divertir tanto ao lado de uma mulher mesmo perdendo feio no boliche para ela, tiramos algumas fotografias, juntos e abraçados Liara estava mais a vontade, tentei capturar um urso de pelúcia na máquina para presenteá-la, mas foi em vão. — Não é hoje que vou conseguir lhe dar esse urso. — Falo. — Na próxima vez você conseguirá! — Liara se encosta em mim. — Vai ter próxima vez? — Pergunto. — Se você me convidar, amei tudo aqui, me divertir muito, obrigada por me trazer. Passeamos
Eu e Eduardo nos divertimos iguais, crianças, ele acertou em me levar num lugar de descontração, guardei as fotos que tiramos, e ali do lado dele eu era uma nova Liara, sorridente e feliz, sei que esse dia foi muito importante tanto para mim quanto para ele isso estava estampado em nossos rostos, mas infelizmente tudo que é bom dura pouco as horas passam depressa quando estamos juntos e tive que voltar para casa, o que gerou uma certa interrogação em Eduardo do porquê nunca deixá-lo ele me levar a porta de casa, Eduardo pensava que eu era comprometida, mas já tirei essa ideia da cabeça dele, nos despedimos de uma forma amigável. Mas ao chegar em casa, meu irmão e a minha mãe me esperam. — Ainda bem que chegou Liara, seu pai saiu novamente, Tony tentou intervir, mas ele lhe deu um empurrão e fugiu. — Mãe, marquei a consulta do papai, amanhã era o dia dele ir, se for o caso ele terá que ser internado, Tony sabe de tudo, estou triste, magoada com tudo o que está acontecendo e agora pre
Se eu pensava que a minha vida de voluntário seria fácil, pensei errado, quando vi aquela fantasia da Fera para vestir, pensei logo estou perdido, mas prometi ser voluntário, agora tenho que ser homem para cumprir. O que causa angústia é ver todas aquelas criança lutando pela cura, aquilo me mata por dentro e me toca de uma forma que não sei explicar, o pouco que fazemos eles ficam felizes e que trabalho lindo o que Liara faz só admiro mais ainda ela. Apesar de estar caracterizado de fera fui muito bem-aceito por todos, fui apresentado às demais pessoas e após a nossa apresentação tinha planos para de sair com Liara, mas fui desapontado com um não, respirei fundo e quer saber não vou mais insistir acho que não conseguirei nada com Liara, existem outras mulheres por aí, vim embora e quando ia saindo Joana me aborda. — Eduardo já vai querido, gostou das nossas crianças? — Amei sim e conte com a minha presença e ajuda para essas crianças, estou encantado com todos. — Eduardo o aniver
Ajudei Joana até tarde no hospital e fui para casa sozinha, no caminho para casa lembro dos momentos felizes ao lado do Eduardo, ele se magoou porque não aceitei o seu convite, não posso me envolver demais. Ando pelas ruas até chegar na minha casa, os vizinhos cochicham ao me ver, sei que o assunto é o meu pai, imagina o falatório que seria eu chegar no carro do Eduardo. Abro a porta e o silêncio dói, minha mãe como sempre me esperando todos os dias sentada na sua poltrona, nos abraçamos. — Tony ainda não chegou da faculdade, mamãe? — Pergunto sentando-me no sofá. — Ainda não meu amor, você sabe que o seu irmão quer se tornar um grande advogado, e nós sabemos o quanto ele sonha com um grande estágio. — Ele vai conseguir, eu tenho certeza, mãe lembra do homem que veio pedir para ficar comigo! — Lembro, ele foi lhe importunar de novo? — Eu não contei para a senhora, ele me pediu desculpas, pediu para ser meu amigo, sabe estamos nos aproximando demais, Eduardo está me ajudando no h