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Capítulo Três - A Ideia

Parte 1...

* Carina

Eu estava encerrando o arquivo no notebook quando meu celular vibrou. Era Roberto. Ele disse que em dez minutos estaria no estacionamento me esperando.

Agora a curiosidade me bateu um pouco. Mas só vou saber indo com ele. Luca já não está na empresa. Não sei o que pensar, vai ser a primeira vez que vou a sua casa. Só espero que ele seja um pouco mais educado lá do que ele é aqui na empresa.

Dei uma geral para ver se não esqueci nada aberto, desliguei o notebook, peguei minha bolsa e mesmo nervosa, respirei fundo e segui para o estacionamento.

Roberto me esperava dentro do carro. Bati no vidro e ele abriu a porta.

— Oi - sentei meio sem jeito. Nunca peguei carona nenhuma — Podemos ir.

— Ótimo - ele sorriu — Você é pontual.

— Bom, não tinha outro lugar para ir, a não ser para casa - dei de ombro.

— Uma coisa que gosto em você, Carina, é que você diz o que pensa.

— Quando eu posso falar, né - dei uma risadinha — Às vezes é melhor ficar calada.

— Eu sei - ele balançou a cabeça — E como sei. Minha profissão me obriga a esconder o que penso muitas vezes.

Eu ri e ajeitei a bolsa em meu colo. Minhas mãos estão um pouco frias. Na verdade estou com um pouco de receio dessa ida até a casa do meu chefe, mas já estou aqui.

— Pode me dizer porque me pediu para ir até a casa dele? - ergui a sobrancelha — Eu estou mesmo curiosa e não encontrei nenhum motivo para isso.

— Eu poderia dizer sim - ele inclinou a cabeça para mim — Mas acho que contar aos dois ao mesmo tempo será melhor. Não se preocupe, vai entender e eu penso que será excelente para você - sorriu.

Essa resposta dele só me deixou ainda mais curiosa. Não faço mesmo ideia do que seria. Só me resta esperar.

Como hoje eu não preciso ir até a clínica, posso fazer essa loucura de ir até onde o monstro mora. Segurei o riso.

** ** ** ** ** ** ** 

Fiquei impressionada e ao mesmo tempo já sabia que seria dessa forma. Quando Roberto parou em frente a um portão alto em ferro decorado, eu sabia que ali era a casa do meu chefe.

Sei que ele tem uma cobertura também muito bonita, porque uma colega da empresa já foi entregar alguns papéis para ele e disse que era muito chique e bonita. Pensei que seria lá que Roberto me levaria.

Ele aperta o botão da caixa preta ao lado da calçada e uma voz o atende. Ele se identifica e o portão começa a abrir.

— Oi, seu Roberto.

Um homem de uniforme se aproxima do carro e olha para dentro. Me dá boa noite.

— Tudo bem, Novaes? Eu vim falar com o Luca, ele já chegou?

— Já sim, tem uma meia hora. Pode seguir - fez um gesto com a cabeça.

Ele continua e eu fico observando a entrada da casa. Meu Deus, é uma mansão. Roberto segue por um caminho pavimentado e em volta tem vários vasos grandes de plantas e algumas árvores. Achei bonito.

Quando descemos eu meio que usei minha bolsa como se isso fosse me proteger, sei lá de que, mas fiquei nervosa por estar ali. Já imaginei a cara que ele faria.

— Eh... Roberto... Ele sabe que eu vim, não sabe?

— Não - a porta se abre e uma senhora simpática nos dá boa noite — Mas você está comigo. Eu te protejo.

Eu sei que ele disse isso brincando, mas honestamente, eu temo mesmo estar aqui. Engoli em seco e continuei, andando rápido atrás dele, passando por um corredor muito bonito, com o piso de mármore e algumas obras de arte penduradas nas paredes.

Escuto a voz de Luca, parece que conversa com alguém. Entramos na sala onde ele está e vejo que fala ao celular. Ele está de costas e ao se virar, me vê.

— Ok, eu falo com você amanhã... Hum, hum... Claro, pode deixar... - ele faz uma cara de surpresa, mas achei que não foi muito boa — Eu tenho que desligar agora...

Ele desliga e depois me olha de novo, meio que sem entender minha presença. Nem eu estou entendendo também.

— Roberto, você disse que precisava falar comigo - apontou para mim — E porque minha secretária está aqui?

— Exato. O que eu tenho a falar é do interesse de vocês dois.

Tanto eu quanto Luca fizemos uma cara estranha, afinal, até agora não estávamos entendendo o que seria.

— E porque eu tenho algo que é do interesse de minha secretária e vice-versa?

— Logo vocês vão saber - Roberto bateu as mãos — Mas, eu acho melhor nós conversarmos no seu escritório.

Luca franziu a testa, mas aceitou e fez um gesto com a mão para que nós o seguíssemos. Eu ando atrás de Roberto. Melhor pra mim.

Entramos em um escritório bem bonito, com uma decoração que dava para ver, era bem masculina, até nas cores. Ele perguntou se Roberto queria beber algo e serviu um copo de bebida para ele.

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