ArthurRoman entra no apartamento e se senta ao meu lado _ Como está a Luna? eu pergunto e ele diz _Ela só teve um leve concussão, e vai ficar de observação só por garantia, ela me obrigou a voltar aqui pra falar com você, um homem vestido com o fardamento de funcionário entrou no apartamento dizendo que veio buscar roupas sujas e uma mala de viagem para lavar, os seguranças não notaram nada de errado, eu já os questionei, e o deixaram entrar, a Luna disse que ele começou uma luta corporal com ele, mas ele era bem mais forte e a nocauteou, foi como ela bateu a cabeça e desmaiou, mas, antes dela apagar completamente ela viu ele colocar um pano na boca de Emilia que saia do quarto na hora e foi surpreendida, Luna tinha dito a ela que um banho ajudaria, por isso ela não estava na sala com ela, quando ela desmaiou ele colocou ela na mala , Ivna apagou depois, mas as cameras de segurança gravaram ele saindo do apartamento como se nada tivesse acontecido._Havia um carro esperando lá fora, f
Emilia Acordo bem dolorida, tá tudo muito escuro e minha visão bem embaçada, demoro um pouco pra conseguir enxergar no escuro, sinto correntes em meus braços e estou amarrada a alguma coisa, de repente a única porta se abre e congelo no lugar, sinto o cheiro dele e é como se todas as minhas memórias ruins que tentei sufocar e esquecer voltassem com tudo. Minha respiração acelera e meu coração dispara, mas, tento me manter firme, ele não é mais meu marido, eu não devo nada a ele, fico repetindo pra mim mesma. _Ora, ora quem finalmente acordou, ele se aproxima, mas me nego a olhar para ele, de repente sinto meu cabelo ser puxado com força para trás forçando o meu rosto a encará-lo, _ Não me ouviu? eu disse que você nunca seria livre, você é minha, achou mesmo que ia viver um conto de fadas com outro homem, Eu sou seu marido e você precisa me servir, vai aprender do jeito dificil, como sempre. Suas palavras arrepiam todo o meu corpo, ele solta meu cabelo jogando meu rosto para a frent
EmiliaE novamente sinto o chicote em minha pele, rasgando minha roupa e deixando minhas costas nuas, e de novo, seguro o grito forçando minha mandíbula e seguro com força as amarras, o chicote enrosca no sutia e ele puxa com brutalidade rasgando tudo e me machucando ainda mais, fecho meus olhos e por um momento penso em Arthur, em seus braços fortes me envolvendo e me tirando toda a dor.Rafael nada contente com o meu silêncio puxa meu cabelo para trás e grita comigo _ Se fazendo de rebelde agora? Vamos ver se você consegue ficar calada com o porrete então. ele puxa o porrete da mesa com agressividade e ele mesmo começa a b**er em mim, assim que ele dá o primeiro golpe, sinto tudo girar, uma dor excruciante toma conta de mim, tranco o maxilar com a dor e deixo apenas as lágrimas escorrerem pelo meu rosto, ele b**e com o porrete em minhas pernas e caio de joelhos, sinto o sangue escorrer pelo meu corpo, e sinto a fraqueza de estar perdendo tanto sangue rapidamente, minha visão embaça,
Arthur Esfrego as mãos nervoso, para chegar até o local o mais rapido possivel, algo não está certo, Emilia não está bem, eu sinto, _ Mais rapido! eu grito para o motorista que acelera o carro, respiro fundo e seguimos até o lugar, paramos o carro distante, um dos guerreiros da matilha nos aguardão proximo a mata, ele diz _Vamos pela mata, nós já cercamos o lugar senhor, estamos apenas esperando suas ordens, olho para Roman que diz _ Então vamos logo, cada minuto é precioso. Entramos na mata e chegamos ao casarão, parece mesmo abandonada e se não fosse pelo carro parado ali na frente com o cheiro de Emilia, diria que não há nada aqui, Roman dá a ordem para invadir e os guerreiros rapidamente entram no local, assim que todos entram fico inquieto na frente, esperando para saber de algo, quero entrar lá e tirar ela, mas não ouço nada dos guerreiros, _ O que está acontecendo? Por que todo esse silencio?, Roman respira fundo e os guerreiros saem do casarão por todos os lados e o responsáv
Arthur Todos se preparam, e meu coração ainda está acelerado, meus punhos fechados, o cheiro de sangue está forte, _ Ela não tem muito tempo Roman, falo entre dentes tentando me controlar, Roman sinaliza para os guerreiros invadirem, um atirador acerta a cabeça do segurança na porta antes que ele nos veja e reaja. Eles entram rapidamente e um dos guerreiros volta para a porta sinalizando que podemos entrar, corro para a porta e digo ao guerreiro _ Para onde? ele sinaliza para a escada de que dá no porão. Olho para a sala para ver mais três mercenários e ele, assim que ele percebe que estou na sala, ele solta uma risada demoniaca, _Do que esse desgraçado está rindo? falo já perdendo a paciencia, ele diz _ Talvez já tenha chegado tarde demais, Rafael fala e continua a sorrir, os guerreiros tiram ele para fora, e o desespero toma conta de mim, Roman entra e sigo para as escadas, o cheiro de sangue fica mais forte e meu coração se aperta, assim que termino de descer, congelo no lugar co
Arthur Assim que chegamos numa cidade, procuramos pela matilha vizinha que é mais perto e tem um hospital de ponta na matilha, Roman liga para o Alfa avisando da nossa situação e ele de prontidão diz que já estão todos aguardando por nós. Assim que chegamos saio com Emilia nos braços e a coloco na maca, meu corpo está ensopado de sangue, sigo ela até onde consigo, Roman segura em meu ombro e diz _ Agora precisamos esperar meu irmão e torcer pra que ela saia dessa. _Eu quero aquele cretino com sentença de morte anunciada Roman, não o entregue pro irmão dele, que só faz o proteger ao invés de seguir as leis, quero ele morto pelo que fez a Emilia, ou melhor a morte é pouco pra ele, quero ele vivo e preso no presidio federal, sem regalias. Desabafo e vejo o Alfa Gael se aproximar nos cumprimentando _ Eu lamento muito pelo que ouve Beta Arthur, Alfa Roman, ele diz _ Você está certo Beta Arthur, seus prisioneiros serão transferidos para o presidio federal garantirei isso pessoalmente, te
Arthur A espera é infinita, mais de 9h se passaram e ninguém veio ao menos para nos dizer algo, meu coração já não aguenta de tanto esperar, entre meus pensamentos vejo um médico se aproximar, me levanto rapidamente e Roman também, ele cumprimenta o Alfa Gael e nos cumprimenta. _Bom, primeiramente ela está na UTI nesse momento, o estado dela ainda é critico, Emília perdeu muito sangue e os cortes eram muito intensos e profundos, tivemos trabalho para reparar tudo, mas o processo de cura ajudou, ela ainda corre risco de vida, mas creio eu que teremos que esperar as próximas 48h para saber. - Posso vê-la doutor? Pergunto já ansioso _ sim. Ele responde nos direcionando até a UTI. Alfa Gael nos acompanha, assim que a porta se abre, meu coração dispara, ver Emília depois daquele filme de terror é como se meu ar voltasse para os pulmões, mesmo sabendo que ela ainda corre risco, sei que ela é forte e vai superar isso. Me aproximo da cama e pego em sua mão fria ainda pelo ar condicionado
Emilia Observo toda a movimentação para a minha transferência até o jatinho particular, uma equipe inteira veio da nossa matilha para cá só para que eu volte para casa, fico até meio sem jeito, Arthur percebe e diz _Você é a Beta deles, e todos estão felizes por poder ajudar, ele segura minha mão e sentir nosso vínculo é tão reconfortante e tranquilizador que nada mais importa, se eu estiver ao lado dele, os ultimos dias foram um borrão em minha mente, sei que apanhei muito e as dores e cicatrizes em meu corpo serão marcas permamentes do que vivi com Rafael, nisso ele estava certo, vou me lembrar dele sempre que olhar para essas cicatrizes, mas sei também que tenho um par que me ama, e faria qualquer coisa por mim, ele me encontrou e agora vou voltar para casa, é tudo o que mais quero. A equipe me transfere para a maca e me guia pelo corredor, Arthur observa tudo atentamente e segue ao meu lado, na saida do hospital, Alfa Gael nos cumprimenta e pega minha mão a beijando _ Espero que