Arthur _Quero saber exatamente como essa caixa chegou até aqui, falo andando de um lado a outro da sala nervoso, passo as mãos pelo cabelo e pelo rosto frustrado, ver Emília nervosa de novo e dessa vez ele nem se importou em dizer que estava tão perto, preciso protegê-la a todo custo, eu estava lá e mesmo assim, ele está tirando onda com a nossa cara, se achando mas, eu vou dar um jeito de pegar esse cretino. Meu irmão Roman envia homens para vasculhar toda a cidade, e questionamos os funcionários para saber quem deixou, mas é uma infinidade de empregados que entregaram para empregados até chegar aqui, Luna Ivna ficou com Emilia em nosso apartamento enquanto estamos a procura desse desgraçado, parece que é exatamente isso que ele quer, nos ver doidos andando em todas as direções. Respiro fundo e tento me acalmar, vou voltar e ficar com Emilia, agora ficar longe dela pode ser perigoso, mesmo estando no prédio da matilha. Saio do escritório e vou em direção ao apartamento, assim que
ArthurRoman entra no apartamento e se senta ao meu lado _ Como está a Luna? eu pergunto e ele diz _Ela só teve um leve concussão, e vai ficar de observação só por garantia, ela me obrigou a voltar aqui pra falar com você, um homem vestido com o fardamento de funcionário entrou no apartamento dizendo que veio buscar roupas sujas e uma mala de viagem para lavar, os seguranças não notaram nada de errado, eu já os questionei, e o deixaram entrar, a Luna disse que ele começou uma luta corporal com ele, mas ele era bem mais forte e a nocauteou, foi como ela bateu a cabeça e desmaiou, mas, antes dela apagar completamente ela viu ele colocar um pano na boca de Emilia que saia do quarto na hora e foi surpreendida, Luna tinha dito a ela que um banho ajudaria, por isso ela não estava na sala com ela, quando ela desmaiou ele colocou ela na mala , Ivna apagou depois, mas as cameras de segurança gravaram ele saindo do apartamento como se nada tivesse acontecido._Havia um carro esperando lá fora, f
Emilia Acordo bem dolorida, tá tudo muito escuro e minha visão bem embaçada, demoro um pouco pra conseguir enxergar no escuro, sinto correntes em meus braços e estou amarrada a alguma coisa, de repente a única porta se abre e congelo no lugar, sinto o cheiro dele e é como se todas as minhas memórias ruins que tentei sufocar e esquecer voltassem com tudo. Minha respiração acelera e meu coração dispara, mas, tento me manter firme, ele não é mais meu marido, eu não devo nada a ele, fico repetindo pra mim mesma. _Ora, ora quem finalmente acordou, ele se aproxima, mas me nego a olhar para ele, de repente sinto meu cabelo ser puxado com força para trás forçando o meu rosto a encará-lo, _ Não me ouviu? eu disse que você nunca seria livre, você é minha, achou mesmo que ia viver um conto de fadas com outro homem, Eu sou seu marido e você precisa me servir, vai aprender do jeito dificil, como sempre. Suas palavras arrepiam todo o meu corpo, ele solta meu cabelo jogando meu rosto para a frent
EmiliaE novamente sinto o chicote em minha pele, rasgando minha roupa e deixando minhas costas nuas, e de novo, seguro o grito forçando minha mandíbula e seguro com força as amarras, o chicote enrosca no sutia e ele puxa com brutalidade rasgando tudo e me machucando ainda mais, fecho meus olhos e por um momento penso em Arthur, em seus braços fortes me envolvendo e me tirando toda a dor.Rafael nada contente com o meu silêncio puxa meu cabelo para trás e grita comigo _ Se fazendo de rebelde agora? Vamos ver se você consegue ficar calada com o porrete então. ele puxa o porrete da mesa com agressividade e ele mesmo começa a b**er em mim, assim que ele dá o primeiro golpe, sinto tudo girar, uma dor excruciante toma conta de mim, tranco o maxilar com a dor e deixo apenas as lágrimas escorrerem pelo meu rosto, ele b**e com o porrete em minhas pernas e caio de joelhos, sinto o sangue escorrer pelo meu corpo, e sinto a fraqueza de estar perdendo tanto sangue rapidamente, minha visão embaça,
Arthur Esfrego as mãos nervoso, para chegar até o local o mais rapido possivel, algo não está certo, Emilia não está bem, eu sinto, _ Mais rapido! eu grito para o motorista que acelera o carro, respiro fundo e seguimos até o lugar, paramos o carro distante, um dos guerreiros da matilha nos aguardão proximo a mata, ele diz _Vamos pela mata, nós já cercamos o lugar senhor, estamos apenas esperando suas ordens, olho para Roman que diz _ Então vamos logo, cada minuto é precioso. Entramos na mata e chegamos ao casarão, parece mesmo abandonada e se não fosse pelo carro parado ali na frente com o cheiro de Emilia, diria que não há nada aqui, Roman dá a ordem para invadir e os guerreiros rapidamente entram no local, assim que todos entram fico inquieto na frente, esperando para saber de algo, quero entrar lá e tirar ela, mas não ouço nada dos guerreiros, _ O que está acontecendo? Por que todo esse silencio?, Roman respira fundo e os guerreiros saem do casarão por todos os lados e o responsáv
Arthur Todos se preparam, e meu coração ainda está acelerado, meus punhos fechados, o cheiro de sangue está forte, _ Ela não tem muito tempo Roman, falo entre dentes tentando me controlar, Roman sinaliza para os guerreiros invadirem, um atirador acerta a cabeça do segurança na porta antes que ele nos veja e reaja. Eles entram rapidamente e um dos guerreiros volta para a porta sinalizando que podemos entrar, corro para a porta e digo ao guerreiro _ Para onde? ele sinaliza para a escada de que dá no porão. Olho para a sala para ver mais três mercenários e ele, assim que ele percebe que estou na sala, ele solta uma risada demoniaca, _Do que esse desgraçado está rindo? falo já perdendo a paciencia, ele diz _ Talvez já tenha chegado tarde demais, Rafael fala e continua a sorrir, os guerreiros tiram ele para fora, e o desespero toma conta de mim, Roman entra e sigo para as escadas, o cheiro de sangue fica mais forte e meu coração se aperta, assim que termino de descer, congelo no lugar co
Arthur Assim que chegamos numa cidade, procuramos pela matilha vizinha que é mais perto e tem um hospital de ponta na matilha, Roman liga para o Alfa avisando da nossa situação e ele de prontidão diz que já estão todos aguardando por nós. Assim que chegamos saio com Emilia nos braços e a coloco na maca, meu corpo está ensopado de sangue, sigo ela até onde consigo, Roman segura em meu ombro e diz _ Agora precisamos esperar meu irmão e torcer pra que ela saia dessa. _Eu quero aquele cretino com sentença de morte anunciada Roman, não o entregue pro irmão dele, que só faz o proteger ao invés de seguir as leis, quero ele morto pelo que fez a Emilia, ou melhor a morte é pouco pra ele, quero ele vivo e preso no presidio federal, sem regalias. Desabafo e vejo o Alfa Gael se aproximar nos cumprimentando _ Eu lamento muito pelo que ouve Beta Arthur, Alfa Roman, ele diz _ Você está certo Beta Arthur, seus prisioneiros serão transferidos para o presidio federal garantirei isso pessoalmente, te
Arthur A espera é infinita, mais de 9h se passaram e ninguém veio ao menos para nos dizer algo, meu coração já não aguenta de tanto esperar, entre meus pensamentos vejo um médico se aproximar, me levanto rapidamente e Roman também, ele cumprimenta o Alfa Gael e nos cumprimenta. _Bom, primeiramente ela está na UTI nesse momento, o estado dela ainda é critico, Emília perdeu muito sangue e os cortes eram muito intensos e profundos, tivemos trabalho para reparar tudo, mas o processo de cura ajudou, ela ainda corre risco de vida, mas creio eu que teremos que esperar as próximas 48h para saber. - Posso vê-la doutor? Pergunto já ansioso _ sim. Ele responde nos direcionando até a UTI. Alfa Gael nos acompanha, assim que a porta se abre, meu coração dispara, ver Emília depois daquele filme de terror é como se meu ar voltasse para os pulmões, mesmo sabendo que ela ainda corre risco, sei que ela é forte e vai superar isso. Me aproximo da cama e pego em sua mão fria ainda pelo ar condicionado