Peter.Assim que entro no banheiro, ela para de tirar a roupa e me manda sair do banheiro. Fecho a porta e cruzo os braços, me encostando nela. Daqui eu não saio até descobrir que porcaria de farol é esse que se fechou para eu não avançar.— Peter, saia, estou falando sério.— Não saio, não até me explicar o porquê.Ela se aproxima de mim e fica bem de frente. Eu não entendo, ela me dá abertura, mas quando vou fazer algo, ela me afasta. Eu não fiz nada com aquela mulher, por que estou sendo punido agora?— Tá bom, vou falar o que está acontecendo, porque já tô vendo as veias da sua cabeça subindo e você pode ter um infarto. — Concordo com a cabeça com ironia. — Não podemos fazer nada porque estou nos meus dias de mulher, em outras palavras, estou menstruada.— E isso impede o quê? — Pergunto confuso, pois não sei se é proibido nos amarmos com ela sangrando.— Tudo, estou nos últimos dias, até lá, nada de gracinhas.— Por quê? Já ouviu falar que um bom soldado não tem nojo de sujar a s
Viviane,Entro no escritório e ela está sentada na mesa como se fosse uma das sócias. Olho bem firme para ela, querendo entender como ela tem a audácia de ainda estar querendo ficar perto do meu marido.— Saiam todos. Menos você. — Aponto para ela e todos saem. Me aproximo de Peter e me sento ao seu lado. Os olhos dela têm um brilho de quem ganhou alguma coisa. — O que quer aqui? Já não passou vergonha o suficiente?— Sou a nova sócia, vão ter que me engolir. — Ela fala e esboça um sorriso nojento, que dá vontade de me levantar e dar na cara dela até ficar parecendo um peixe-boi inchado. — Estou aqui como representante do senhor... — Interrompo ela.— Não quero saber que o capeta te mandou. Levanta e saia da minha empresa, ou eu faço você sair por minha vontade própria. E aposto que você não vai gostar.Ela sorri e começa a colocar as folhas nas pastas, e em seguida dentro da sua bolsa. Levanta e antes de sair, fala.— Voltarei aqui com o senhor Arkis, e ele vai poder explicar melhor
Viviane,O resto do dia passamos em paz, já que ela não voltou à empresa. Já o Peter ficou o tempo todo no telefone tentando convencer o senhor Arkis a não colocar essa mulher de volta aqui, até contou o que ela fez conosco, para ver se comove ele.Mas ainda assim, ele disse que não tem escolha, ela vai continuar representando ele nas reuniões. Na minha opinião, ele deve estar sendo chantageado por ela de alguma forma. O senhor Arkis é casado e tem dois filhos, o que será que essa mulher tem contra ele?— Amanhã, antes de vir à empresa, vou passar na casa do senhor Arkis para falar com ele pessoalmente. — Falo para o Peter depois de pensar nas chantagens.— Acha que vai adiantar? Estou o dia todo falando com ele pelo telefone e ele não aceita. — Conto para ele sobre a minha suspeita, e ele fica pensativo. — Será que ele pulou a cerca e agora ela está usando isso contra ele?— Não iria me surpreender, já que ela queria fazer o mesmo conosco. Essa mulher está obcecada por você e vai faz
Peter,Ela começa a rebolar em cima do meu colo, e meu pau já começa a ganhar vida. Pelo tempo que estou na seca, parece até que vai completar um ano. Pareço um adolescente na puberdade, que não pode sentir o cheiro de mulher, e já está de pau duro.Ela se inclina e coloca as mãos sobre meu peito, sorrindo como uma predadora. Subo as mãos pelas suas pernas e seguro em sua cintura, sentindo o seu rebolado com as minhas mãos também.— Viviane... — Ela coloca a mão na minha boca para que eu me cale. Faz uma cara sensual e vai desabotoando minha camisa.Seus olhos não desviam dos meus, e isso aumenta meu desejo por ela, pois deixa nossa conexão bem forte, é como se pudéssemos ver o quanto um deseja o outro. Assim que desabotoou o último botão, ela abre a camisa e me faz levantar para tirar as mangas.Ela passa a mão pelo meu peitoral, e vai descendo até chegar no meu abdômen. Vai um pouco mais para trás, se sentando em minhas coxas, e abre minha calça. Assim que ela abaixa um pouco a calç
Peter,Chamo pelo seu nome, dando leves tapas no rosto. Como ela não acorda, a pego no colo e a levo até a cama. Assim que pego uma roupa, ela se levanta, colocando a mão na cabeça.— Você me deu um susto, o que você está sentindo?— Foi só uma tontura, Peter. Acho que estou grávida, de novo.— Vamos ao médico para ter certeza?— Não, vá à farmácia e compre o teste, e eu faço aqui. Se der positivo, vamos ao hospital.— Se der negativo também, porque ninguém desmaia à toa. — Me levanto e coloco uma roupa.Saio do quarto mandando ela ficar deitada até eu voltar. Vou à farmácia, compro três testes de gravidez diferentes para não dar nenhum erro. Levo de volta para casa e a encontro ainda sentada na cama.Entrego os testes para ela, e ela me manda esperar no quarto enquanto ela faz o teste no banheiro. A espera é um tormento, parece que ela nunca vai sair do banheiro. E se ela desmaiar de novo? Me levanto e abro a porta, e ela está debruçada na pia.— Deu positivo? — Ela nega com a cabeça
Viviane,Apesar dos sintomas parecerem com os de gravidez, os testes deram negativos, o que me deixa preocupada, pois foram três. Faço o exame de sangue rezando para não dar nada grave, afinal, eu não quero morrer agora. Depois da coleta, o médico manda todos os exames para o laboratório e diz que amanhã de manhã já estarão prontos.Seguimos para casa e o desconforto no meu estômago continua. Apesar do remédio que o médico prescreveu, parece que tem um buraco enorme dentro de mim. Peter me deixa no quarto e sai. Deito-me na cama e passo a mão bem em cima do meu estômago; ele parece estar inchado.Peter volta alguns minutos depois com uma bandeja e uma sopa. Olho para ele e balanço a cabeça, indicando que não quero.– Por favor, você tem que comer. Pedi para a cozinheira fazer enquanto estávamos no hospital; você não pode ficar sem se alimentar.– Tá bom, vou tentar. Meu estômago parece que está vazio por dentro, mas parece que está cheio por fora, olha. – Pego a mão dele e coloco em m
Viviane,— Eu não posso beber, o médico pediu para não beber nada ácido.— A senhora foi só ao hospital? — ela pergunta e eu confirmo com a cabeça. — Mas o café não é ácido, tem gente que diz ser uma terapia.Ela estica mais uma vez o café, e está com o cheiro tão bom que acabo caindo na tentação. Tomo praticamente tudo, já que está bem adocicado, do jeito que eu gosto.— Quer mais, senhora?Nego com a cabeça e digo para ela que tenho que ir embora. Volto para o elevador e começo a sentir uma falta de ar. Aperto o botão do andar do Peter e me apoio nas paredes do elevador. Busco o ar onde não tem, parece que estou sendo asfixiada.As portas se abrem e, para minha sorte, Peter está bem na porta e me segura para que eu não caia. Ele me leva para sua sala no colo e fica me abanando com uma pasta. Lena entra correndo com um copo de água e entrega ao Peter, que me faz beber na hora.— Senhor, é melhor levá-la ao hospital.— Estamos vindo de lá, mas vou levá-la novamente. Falei para você qu
Viviane,Ela fica pálida com o que eu mandei ela Ela fica pálida com o que eu mandei ela fazer, pálida e petrificada, já que não se mexe. Repito o mandando e ela diz que está com azia. Típico, azia uma hora dessas não soa nada clichê, não é mesmo?— Engraçado, não estava quando era com essa xícara que agora está em minhas mãos. Por que está relutante em beber esse seu café? Não foi você mesma que fez ele? Está com nojo porque eu bebi um golinho ou porque colocou veneno para mim? Me envenenar seria loucura, não é mesmo?— Eu... eu jamais faria isso com a senhora. Eu não fiz nada disso. Eu só...— Que pena que eu sei que é mentira. — interrompo ela e me levanto. Vou até a porta da minha sala e tranco, para que ela não tente fugir até que eu descubra tudo. — Sabe, te pago o dobro do que estão te pagando, para você me contar por que está me envenenando e quem mandou você fazer isso. Você foi tão burra que usou cianeto, e num simples exame de sangue foi constatado. E como eu sei que foi vo