Viviane,Ela fica pálida com o que eu mandei ela Ela fica pálida com o que eu mandei ela fazer, pálida e petrificada, já que não se mexe. Repito o mandando e ela diz que está com azia. Típico, azia uma hora dessas não soa nada clichê, não é mesmo?— Engraçado, não estava quando era com essa xícara que agora está em minhas mãos. Por que está relutante em beber esse seu café? Não foi você mesma que fez ele? Está com nojo porque eu bebi um golinho ou porque colocou veneno para mim? Me envenenar seria loucura, não é mesmo?— Eu... eu jamais faria isso com a senhora. Eu não fiz nada disso. Eu só...— Que pena que eu sei que é mentira. — interrompo ela e me levanto. Vou até a porta da minha sala e tranco, para que ela não tente fugir até que eu descubra tudo. — Sabe, te pago o dobro do que estão te pagando, para você me contar por que está me envenenando e quem mandou você fazer isso. Você foi tão burra que usou cianeto, e num simples exame de sangue foi constatado. E como eu sei que foi vo
Viviane,"Sei que posso parecer criança fazendo isso, mas não posso olhar nos seus olhos e falar que tenho que me afastar de você para sua segurança. Além de você não me deixar ir, ainda vai gritar comigo e me deixar de castigo. Mas, quase te perder, e por culpa minha, me fez pensar em tudo com mais calma. Eu vou juntar provas que eu tiver contra a Diana e vou colocá-la na cadeia, e só assim voltarei para você. Por enquanto, ela só quer que nós dois nos separemos, e assim, ela vai te deixar em paz. De verdade, inimiga da paz, eu quero que dessa vez você entenda e deixe as coisas assim como estão.Assinado: O amor da sua vida, Peter."Eu vou matar esse desgraçado quando eu vê-lo, isso sim. Amasso a carta e jogo no lixo. Como ele pode fazer isso comigo assim? É um covarde mesmo, e eu tenho que mostrar para ele que não se deve ceder às chantagens dos inimigos, ou sempre vamos viver preso nas mãos dele.— Ah, Peter você é um tremendo de um babaca. Quando eu penso seu virou homem, você me
Peter,A pior coisa deste mundo é ver quem mais amamos à beira da morte por culpa nossa. Não sou eu que estou causando a morte dela, eu sei, mas é minha culpa por ter me envolvido com as mulheres erradas no meu passado.Depois de ver seu coração parar e o médico ter que trazê-la de volta, percebi que ela e eu não podemos ficar juntos, não até aquela praga estar andando por aí livre. Mesmo contra a minha vontade, depois que o médico diz que ela está bem, saio do hospital.Vou à empresa primeiro, entro na minha sala e escrevo uma carta para ela, pois sei que se eu falar pessoalmente ela vai acabar com a minha vida, e este é o meio mais seguro para me manter vivo.Depois entrego para Lena e peço para ela cancelar todas as minhas reuniões durante a semana. Não sei quanto tempo vou levar para conseguir provas para prender a Diana, mas uma semana deve ser o bastante. Mas se não for, cancelo da semana que vem também.Passo em casa, só para dar um beijo nos meus filhos. Não queria me separar
Peter,Seguro em seu braço, impedindo que ela continue a subir as escadas. Ela olha para mim com desdém, como se não tivesse nem aí por estar me pedindo o divórcio.— Você está louca, Viviane? — pergunto, cerrando os meus olhos, e ela dá um sorriso de lado.— Não estou, acho que nunca fui tão sensata na minha vida como agora. Mas, levando em consideração os perfis de mulheres com que você se envolveu, eu estou entre as psicopatas com quem você se deitou, não é?— Olhe o que eu faço com o seu pedido de divórcio. — solto do seu braço, tiro a certidão de divórcio da pasta e rasgo ele todinho. Só não faço ela comer porque tem muitas testemunhas na rua, e eu vou acabar sendo preso. — Não vai se livrar de mim assim tão fácil.— Não tem problema nenhum você rasgar, meu advogado tem a cópia. Além disso, vou pedir para o juiz assinar, ou seja, vou me livrar de você sim.— Não, você não vai. — pego na sua mão novamente, puxo com tudo para perto de mim e me agacho, para colocá-la em meus ombros.
Viviane,Depois que a Diana soube que a sua comparsa foi presa, ela fugiu. Não sei se esse investigador é fraco demais, ou se ela realmente foi engolida. Mas uma coisa eu garanto, não vou descansar enquanto não vê-la sendo pisoteada por mim. Peter entra na sala e se senta no sofá, solto um suspiro e me sento ao seu lado.— Eu posso ser uma isca, caso você queira. — Olho para ele com raiva, mas parando para pensar, essa é a única solução que eu tenho, já que ela está obcecada por ele. — Tá bom, eu não digo mais nada. Mas ela não vai sair do esconderijo dela. Esses dias todos eu fiquei em um hotel que não precisei me identificar, e não fui encontrada por ninguém.— Ligou para ela esses dias? — Ele balança a cabeça negando, e eu busco algum indício de mentira em seu olhar.— Não, de verdade, eu não liguei para ninguém e nem atendi as ligações.— Então vamos voltar para o hotel que você estava e de lá você liga para ela. Vamos deixar as crianças em segurança máxima para que ela não tente
Viviane,— Então estava mesmo falando a verdade. Perguntei na recepção quando você deu entrada aqui nesse hotel só para garantir que você não estava mentindo, mas eles disseram que não poderiam falar, que era sigiloso. Falaram até que você não estava aqui, acredita?— Vamos lá, Diana, me fala logo o que você quer para deixar a minha família em paz.— Eu quero você. — maldita, quero sair daqui e acabar com a raça dela, mas eu quero que ela fale mais. Ligo o meu celular e deixo gravando o áudio. — Quero que você ligue para ele e peça o divórcio, diga que não quer ter mais nada com ela, se separe e fique comigo. Só assim eu vou parar de tentar contra a vida dela. O veneno foi só o começo.— Eu sei que foi você, a sua amiguinha falou tudo. Eu amo a Viviane de verdade. Você vai ser apenas uma sobra na minha vida.— Mas vai estar comigo, e isso é o que importa. Vamos lá, ligue para ela.Abaixo o volume do meu celular rapidamente para que ela não descubra que estou aqui. Vejo a chamada do Pe
Viviane,Estico o meu celular para que ele olhe por ele mesmo, para que não tenha nenhuma dúvida. Ele olha primeiro o vídeo e depois a declaração dela em áudio. Ele vai olhando para ela conforme sua voz te condena em meu celular. Sorrio com a sua cara de espanto, pois ela não sabia que eu estava gravando ela.— Diana Monterrey, você está presa por tentativa de assassinato da senhora Viviane Mourett. Você pode chamar seu advogado, mas tem o direito de ficar calada. — Ele manda ela se levantar e um policial a chama para colocar ela na cela até o dia do julgamento.— Isso é tudo? Tipo, ela não vai poder pagar fiança para sair não, né?— O advogado dela pode tentar colocar ela como réu primário, porém, ela já tem uma condenação nas costas e foi presa. Ficou em liberdade e tentou aprontar de novo. A outra vítima, não teve a mesma sorte que vocês. Ele matou a esposa do cara e chantageou ele com dinheiro. Ela alegava que eles já tinham tido um caso, fez um inferno na vida do casal. Ele fala
Peter,Eu sabia que algum dia ela ia me mandar para o hospital com essas maluquices dela. Parece que tem gosto de me ver passando mal, me fazendo mal, que às vezes estou pagando meus pecados até hoje por tê-la deixado naquele hotel cem anos atrás. Tenho a impressão de que não me perdoo, e que realmente vai continuar transformando minha vida em um inferno.Passamos a noite aqui, e só de manhã o médico me dá alta. Ele avisa que se eu tiver outro episódio desse, ele vai me mandar para o psiquiatra para começar um tratamento. Olho para a Viviane, e acho que ele tinha que mandar ela, pois se ela se tratar, eu não terei mais nenhum problema.Depois seguimos para casa, e ela ficou calada o tempo todo, de um jeito que até me assusta, já que ela é totalmente a inimiga da paz. Subimos para o nosso quarto, e assim que eu me deito na cama, ela vai direto ao banheiro. Volta com as nossas escovas de dentes na mão e alguns produtos de beleza dela.Vai até o closet e coloca algumas roupas em cima...