Viviane,Entro na sala do Peter, batendo a porta. Ela olha para mim e joga o cabelo, como se quisesse me intimidar. Sento na cadeira dele e observo a mulher à minha frente. Loira, peituda, e não deixa de mostrar isso, com muita maquiagem no rosto. Aposto que veio aqui mais para seduzir o Peter do que atrás de aplicativo.– Olá, Viviane, como está? – Meu nome na sua boca me causa um embrulho no estômago de tão enjoativo que é.– Você me conhece?– Claro, soube que você fisgou o solteiro mais cobiçado de Milão.– Ótimo, então me chame de senhora Mourett, não temos intimidade para você me chamar pelo meu nome. Aqui sou a dona da empresa junto com meu marido, e assim soará mais profissional.– Ah, desculpe, é que eu chamo o Peter de Peter, então pensei que…– Pensou errado. Mas vamos lá. Vim aqui para deixar claro uma coisa… – sou interrompida com a porta se abrindo e Peter entrando todo preocupado.Ele caminha pela sala com os olhos assustados, olhando para mim e para ela. Pega a cadeira
Peter,Se teve algum dia em que meu coração saiu pela boca, foi hoje. Pensei que encontraria as duas na minha sala em luta corporal, mas o estado em que a Viviane estava, toda poderosa sentada na minha cadeira e falando como uma verdadeira chefe, me deu um prazer danado. Mesmo com medo da Diaz abrir a boca para falar o que aconteceu naquele dia, eu fiquei excitado.Só não imaginaria que seria eu a contar tudo. Agora, ela está indo até a sala de segurança para pegar as câmeras, com certeza para mostrar para o meu pai e me fazer perder dez milhões de dólares. Pego meu telefone e ligo para o segurança responsável pelas gravações.– Preciso que você apague rapidamente umas filmagens.– De que dia, senhor Mourett?– Puta merda, eu não sei que dia foi, uns três, quatro, sei lá, a minha esposa está indo aí, e preciso apagar as filmagens da minha sala.– Ela acabou de chegar aqui, senhor, mas ainda não entrou na cabine. Preciso saber o dia exato para apagar.– Apague todas então, anda. – Ele
Peter,— Agora comigo vai ser dente por dente, olho por olho e chifre por chifre. Pode ir lá se divertir com a sua loira dos peitões, que eu me divirto com quem me faz feliz.— Você não faria isso. – minha voz sai embargada, acreditando que ela só esteja me provocando.— Por que não? – ela vem se aproximando de mim e se apoia em meu braço com uma das mãos. – Acha que sou feia e não conseguiria um bonitão em uma noite? Pensei que nunca te esqueceria, mas percebi que existem mais homens no mundo, homens de valor, que valem a pena investir, e não perder tempo com um traidor como você. – seus olhos enchem de lágrimas e seus lábios fazem bico, e eu fico muito confuso nesse momento.Ela se afasta de mim, vira de costas e vai para o seu quarto. Espero um pouco e depois entro, vendo-a debruçada na cama, chorando. Quero matá-la, bater nela até ficar toda roxa pela raiva que estou sentindo por ter passado a noite toda na rua e ainda ter me dito tudo o que falou. Mas, vendo-a assim, percebo que
Viviane Ele suga com tanta força que parece que está querendo mais me castigar do que me dar prazer. Tento empurrar a cabeça dele para longe, mas aí ele acerta o ponto certinho que faz meu corpo todo arrepiar. Arqueio as minhas costas na cama, sentindo a sensação do prazer. Ele tem razão, um vibrador jamais faria isso. Mas ele jamais vai descobrir pela minha boca.Sinto um de seus dedos entrando na minha intimidade e levanto mais o quadril para dar total acesso a ele. Sua língua começa a subir e descer por toda a extensão da minha intimidade, mas ele sempre volta a parar em meu clitóris.Já estava toda molhada, sentia seu dedo saindo e entrando em mim escorregadio. Ele parou de chupar, abriu os lábios e voltou a lamber com sua língua molhada. Fui ao paraíso e voltei só com isso.Cada chupada fazia um barulho incrível, e ele não parava por nada. Tento segurar para não gozar, para que ele se mate de me dar prazer, mas chega uma hora que eu não consegui mais, e quando eu fui gozar, ele
Peter,Seus olhos de curiosidade me fazem querer rir, tenho certeza de que ela pensava que eu ia pedir algo safado.— Eu quero que todos os dias, sem exceção, façamos as refeições juntos. Você vai comer tudo, pelo menos três refeições por dia.— Por quê? — ela pergunta se afastando de mim.— Você mesmo disse que está no fundo do poço por minha culpa, então, vou começar por onde mais te afeta. Uma pessoa que não come, ou come menos do que o necessário para o seu corpo, não tem como viver. Então, vai pagar a aposta ou não?Ela ergue uma das sobrancelhas e vira as costas.— Deveria saber que você não é uma mulher de palavras, se fosse eu a perder, você ia...— Tá bom. — ela me interrompe. — mas eu vou escolher a quantidade.— Certo, desde que não seja um grão de cada coisa, eu concordo. Mas eu vou escolher os alimentos.Ela me olha pensando que vou aprontar, mas não vou. Vou levá-la a uma nutricionista, e ela que vai determinar o que a Viviane vai comer para ser uma pessoa saudável.Me l
Peter,Acordo de manhã com ela ainda em meus braços, sorrio com esse progresso, pois ela sempre acorda primeiro que eu e vai para a empresa sozinha. Começo a beijar sua bochecha seguindo até os seus lábios, ela abre os olhos me olhando sem entender. Pronto, quer ver que vai me xingar?– Não se beija na boca quando acorda, Peter. – agora eu que fico sem entender. – Escova os dentes primeiro, boca podre.Coloco a mão na minha boca e assopro. Mesmo que eu não tenha escovado os dentes ao acordar, não está podre como ela falou.– Eu não estou podre, sinta. – Sopro na cara dela e ela vira o rosto, tapando o nariz, rindo da minha cara. Ela se levanta e vai até o banheiro para fazer a sua higiene, e eu a acompanho.Seguimos para a cozinha e nosso café da manhã já está sobre a mesa. Escolho os alimentos para ela escolher para comer, e ela pega uma fatia do bolo de laranja e um copo de suco. Um passo foi dado, só falta agora ela comer. Mas, enquanto eu vou comendo, Viviane não para de olhar par
Peter,Pego a chave do meu carro e sigo para minha casa. Vou descobrir quem está por trás de tudo isso ainda hoje. Essas pessoas acham que podem invadir a minha vida assim e ficar por isso mesmo, estão muito enganados.Chego em casa e encontro uma das meninas da limpeza. Sorrio para ela, já imaginando ser a que está tentando me prejudicar. Sei que prometi a Viviane que seria um novo homem, mas dessa vez eu preciso ser um canalha para descobrir a verdade.– Tudo bem? – pergunto, dando o meu melhor sorriso, e ela logo sorri de volta. – Só tem você limpando a minha casa?– Não, senhor, tem a outra menina que limpa os andares de baixo, mas ela já terminou o serviço e já foi embora.– E ela trabalha na mesma firma que você?– Acho que não, a não ser que seja novata, já que eu nunca a vi na agência. Por que, senhor?– Tem como chamar ela aqui, pois ela está fazendo o trabalho todo errado, ela não está limpando o meu escritório direito, e como eu tenho... tenho... asma, fico atacado entrando
Viviane,Mesmo uma voz dentro de mim mandando eu não confiar nele, eu lhe dou uma chance. Espero de coração não me arrepender. Mas, para isso, eu não vou criar muitas expectativas com ele, vou deixar o tempo me mostrar se ele realmente está mudando, ou se isso é apenas um jogo dele para depois cair fora de novo.Tento manter a minha promessa sobre as refeições, mesmo contra a vontade, enfio o bolo à força, mas como bem devagar, para ele descer bem moído no meu estômago. Mas, quando chega a hora do almoço, rezo para ele não me ligar, e ele não liga.Mesmo achando isso bom, eu estranho, já que ele estava tão empenhado em me fazer comer. Poderia ter pedido qualquer outra coisa, mas foi logo me pedir isso. Saio da minha sala e subo até a sala dele, e a secretária me fala que ele estava com alguns problemas, pois estão tentando invadir o sistema da empresa e ele saiu às pressas.Agradeço a ela e volto para o meu trabalho. Mas não consigo me concentrar muito, pode ser que a secretária dele