Peter,Volto para o quarto dela, e sua mãe e eu entramos em briga para ver quem ficará com ela essa noite. Acabei ganhando, porque falei que apesar de tudo, ainda sou o marido dela. Ela sai, e eu me sento na poltrona. Ontem já dormi no chão, e hoje vou ter que dormir nessa merda, não vou chegar aos 50 com a coluna boa não.— Obrigada por me trazer ao hospital, estava sem ar nenhum no shopping.— Percebi pelos seus lábios roxos. Olha, eu sei que é difícil para você passar por tudo isso, mas sei que é ainda pior passar por tudo sozinha. Estamos casados, Viviane, e eu estou mesmo gostando de você. Vamos dar uma chance a nós dois, pois sei que você também sente algo por mim. Mesmo que seja bem lá no fundo, no final, o último pedacinho do seu coração.Ela balança a cabeça negando e vira de costas para mim. Sei que ela gosta de mim sim, mas sei que o orgulho ferido não vai deixá-la assumir. Quer saber, vou dormir nessa porcaria não. Me levanto e tranco a porta do quarto, e me deito na cama
Viviane,Olho para ele sem ter uma resposta certa agora. Não quero me separar, não está na hora ainda. Se ele está propondo isso, significa que ele ainda não criou sentimentos verdadeiros por mim. Mas também, não vou me humilhar para que ele fique.— Quer ir embora, vá. Se quiser ficar, fique. Eu não pretendo ter um relacionamento saudável com quem me fez tanto mal.— Tem certeza que quer que eu vá embora? Não foi isso que você disse ontem no sonho.Ele agora deu para ler mentes? Entrar no sonho das pessoas? Ele se aproxima mais de mim, e eu dou passos para trás até cair de costas na cama. Ele sobe em cima de mim e fica com seu rosto bem rente ao meu.— Realmente vai me fazer escolher entre ficar com você ou ir embora? O que fará se eu for dessa vez?Fecho a minha cara, não respondendo a ele. Viro meu rosto para o lado da porta, e ele segura em meu queixo, me fazendo olhar para ele novamente.— Não fuja das minhas perguntas como você foge das outras pessoas. Eu sou seu marido, e você
Peter,Saio de casa novamente sozinho. Ela sempre sai sem mim. É difícil tentar criar um vínculo com uma pessoa que só foge de você ou faz coisas só para te irritar. Mas, como disse que mudaria, vou engolir isso.Chego na empresa, indo direto para minha sala. Minha surpresa é grande quando vejo a Diaz em cima da minha mesa com uma saia curta e pernas cruzadas.— Olá, Peter. Como foi o divórcio?— Não foi. — Desvio o meu olhar para o lado de fora da janela e me sento na minha cadeira. — Resolvemos dar uma chance para o nosso casamento.— Ah, sério? — Ela desce da mesa e se senta na cadeira. — Bom, aqui está tudo que eu preciso. Será que você poderia colocar como preferencial? Eu preciso muito desse aplicativo para subir a minha renda.— Bom, posso dar um jeito. Vou falar com os desenvolvedores e com o design para agilizar o processo. — Mando chamar a mulher dos recados, que tem um nome difícil, e eu nunca consegui decorar. Peço para ela entregar as papeladas para a Viviane, para agiliz
Viviane,Entro na sala do Peter, batendo a porta. Ela olha para mim e joga o cabelo, como se quisesse me intimidar. Sento na cadeira dele e observo a mulher à minha frente. Loira, peituda, e não deixa de mostrar isso, com muita maquiagem no rosto. Aposto que veio aqui mais para seduzir o Peter do que atrás de aplicativo.– Olá, Viviane, como está? – Meu nome na sua boca me causa um embrulho no estômago de tão enjoativo que é.– Você me conhece?– Claro, soube que você fisgou o solteiro mais cobiçado de Milão.– Ótimo, então me chame de senhora Mourett, não temos intimidade para você me chamar pelo meu nome. Aqui sou a dona da empresa junto com meu marido, e assim soará mais profissional.– Ah, desculpe, é que eu chamo o Peter de Peter, então pensei que…– Pensou errado. Mas vamos lá. Vim aqui para deixar claro uma coisa… – sou interrompida com a porta se abrindo e Peter entrando todo preocupado.Ele caminha pela sala com os olhos assustados, olhando para mim e para ela. Pega a cadeira
Peter,Se teve algum dia em que meu coração saiu pela boca, foi hoje. Pensei que encontraria as duas na minha sala em luta corporal, mas o estado em que a Viviane estava, toda poderosa sentada na minha cadeira e falando como uma verdadeira chefe, me deu um prazer danado. Mesmo com medo da Diaz abrir a boca para falar o que aconteceu naquele dia, eu fiquei excitado.Só não imaginaria que seria eu a contar tudo. Agora, ela está indo até a sala de segurança para pegar as câmeras, com certeza para mostrar para o meu pai e me fazer perder dez milhões de dólares. Pego meu telefone e ligo para o segurança responsável pelas gravações.– Preciso que você apague rapidamente umas filmagens.– De que dia, senhor Mourett?– Puta merda, eu não sei que dia foi, uns três, quatro, sei lá, a minha esposa está indo aí, e preciso apagar as filmagens da minha sala.– Ela acabou de chegar aqui, senhor, mas ainda não entrou na cabine. Preciso saber o dia exato para apagar.– Apague todas então, anda. – Ele
Peter,— Agora comigo vai ser dente por dente, olho por olho e chifre por chifre. Pode ir lá se divertir com a sua loira dos peitões, que eu me divirto com quem me faz feliz.— Você não faria isso. – minha voz sai embargada, acreditando que ela só esteja me provocando.— Por que não? – ela vem se aproximando de mim e se apoia em meu braço com uma das mãos. – Acha que sou feia e não conseguiria um bonitão em uma noite? Pensei que nunca te esqueceria, mas percebi que existem mais homens no mundo, homens de valor, que valem a pena investir, e não perder tempo com um traidor como você. – seus olhos enchem de lágrimas e seus lábios fazem bico, e eu fico muito confuso nesse momento.Ela se afasta de mim, vira de costas e vai para o seu quarto. Espero um pouco e depois entro, vendo-a debruçada na cama, chorando. Quero matá-la, bater nela até ficar toda roxa pela raiva que estou sentindo por ter passado a noite toda na rua e ainda ter me dito tudo o que falou. Mas, vendo-a assim, percebo que
Viviane Ele suga com tanta força que parece que está querendo mais me castigar do que me dar prazer. Tento empurrar a cabeça dele para longe, mas aí ele acerta o ponto certinho que faz meu corpo todo arrepiar. Arqueio as minhas costas na cama, sentindo a sensação do prazer. Ele tem razão, um vibrador jamais faria isso. Mas ele jamais vai descobrir pela minha boca.Sinto um de seus dedos entrando na minha intimidade e levanto mais o quadril para dar total acesso a ele. Sua língua começa a subir e descer por toda a extensão da minha intimidade, mas ele sempre volta a parar em meu clitóris.Já estava toda molhada, sentia seu dedo saindo e entrando em mim escorregadio. Ele parou de chupar, abriu os lábios e voltou a lamber com sua língua molhada. Fui ao paraíso e voltei só com isso.Cada chupada fazia um barulho incrível, e ele não parava por nada. Tento segurar para não gozar, para que ele se mate de me dar prazer, mas chega uma hora que eu não consegui mais, e quando eu fui gozar, ele
Peter,Seus olhos de curiosidade me fazem querer rir, tenho certeza de que ela pensava que eu ia pedir algo safado.— Eu quero que todos os dias, sem exceção, façamos as refeições juntos. Você vai comer tudo, pelo menos três refeições por dia.— Por quê? — ela pergunta se afastando de mim.— Você mesmo disse que está no fundo do poço por minha culpa, então, vou começar por onde mais te afeta. Uma pessoa que não come, ou come menos do que o necessário para o seu corpo, não tem como viver. Então, vai pagar a aposta ou não?Ela ergue uma das sobrancelhas e vira as costas.— Deveria saber que você não é uma mulher de palavras, se fosse eu a perder, você ia...— Tá bom. — ela me interrompe. — mas eu vou escolher a quantidade.— Certo, desde que não seja um grão de cada coisa, eu concordo. Mas eu vou escolher os alimentos.Ela me olha pensando que vou aprontar, mas não vou. Vou levá-la a uma nutricionista, e ela que vai determinar o que a Viviane vai comer para ser uma pessoa saudável.Me l