De qualquer forma, ele teria que estar no mesmo nível da família Ferreira. - Dalila ainda é a mais adequada. Esse moleque não dá oportunidade alguma a ela. Se ele conviver bem com Dalila, quem sabe o que pode acontecer. Vou ao Grupo Alves amanhã. - Sra. Ferreira falou com um tom de voz firme, suas sobrancelhas franzidas em preocupação.- Por que você vai ao Grupo Alves? - Igor perguntou. Ele olhou para sua esposa, sua expressão curiosa, mas cautelosa, tentando entender a estratégia por trás da decisão repentina.- João, Bruno e Paulo são inseparáveis, têm uma relação muito próxima. Bruno e Paulo já têm seus amores, conhecem o doce sabor do amor. Vou falar com eles, convencê-los a sugerir a João que tente algo com Dalila. - Sra. Ferreira explicou, com paciência. - Nós, pais, podemos dizer algo que ele pode não ouvir, mas se os amigos falarem, ele pode considerar. Ele está morando na casa do Bruno agora, querido, você pode me passar o número do celular dele? Vou ligar para ele agora, nã
Depois de ele fechar a porta com um leve clique, Aurora bocejou longamente, voltou para a cama e se deitou, fechando os olhos para descansar. Sentiu a suavidade dos lençóis contra sua pele enquanto respirava fundo, tentando relaxar.Ela decidiu esperar por Bruno, ansiosa para saber como Bruno, Pedro e Paulo estavam progredindo em suas investigações. Mais tarde, havia também João. Ele sempre tinha uma abordagem diferente, e Aurora estava curiosa sobre o que ele tinha descoberto.Depois que João saiu do Condomínio Rosa, ele certamente foi encontrar Bruno. A mente de Aurora estava cheia de perguntas sobre o que eles poderiam ter discutido.Passado um bom tempo, Bruno saiu do banheiro. O vapor ainda pairava no ar, criando um ambiente quente e úmido.Aurora ouviu o som dos passos dele, abriu os olhos e viu que ele estava sem camisa, com o cabelo molhado e ainda pingando, criando pequenas poças no chão de madeira.Ela se levantou de repente, desceu da cama com agilidade e pegou uma toalha l
No zoológico, havia tantas pessoas que era fácil criar uma confusão e, na oportunidade, levar uma criança. O ambiente estava repleto de famílias, crianças correndo e gritos de alegria, criando um cenário caótico perfeito para criminosos agirem despercebidos.No centro da cidade, onde havia câmeras de segurança por toda parte, os criminosos não teriam a mesma facilidade para agir nem ousariam ser imprudentes. A presença constante de guardas, a movimentação intensa de pedestres e o incessante tráfego de veículos tornavam qualquer ação ilícita extremamente arriscada.Bruno especulou que, se os criminosos tentassem novamente, levaria pelo menos alguns meses. Ele imaginou que os responsáveis precisariam de tempo para planejar um novo ataque e encontrar uma oportunidade semelhante.Aurora pensou por um momento, depois disse: - Você está certo. Vou considerar o incidente do zoológico como um acidente e continuar com minha rotina normal, esperando que os inimigos se revelem.Bruno, com um sor
- E também o Bebê foi levado. Se não fosse a Aurora mandar alguém perseguir, sua irmã nem sei como estaria agora. - Lamentou Juliana, com a voz trêmula de emoção.Depois de recuperar seu filho, Carolina se ajoelhou para agradecer a Aurora, deixando Juliana chocada. A cena de uma mãe se ajoelhando em gratidão era impactante, revelando o desespero e a profundidade do agradecimento dela.Ser mãe, por causa dos filhos, realmente podia fazer qualquer coisa.Daulo suspirou fundo, sua voz cheia de inquietação:- Você não viu o Bruno trazendo tantas pessoas para buscar elas de volta? E o Sr. Pedro trouxe um grupo de pessoas. Michel estava tão bem protegido que eu, como pai, nem tive a chance de chegar perto dele para me preocupar.Juliana ficou em silêncio, ponderando sobre as palavras de Daulo.- O Bebê ficou muito assustado, minha irmã também. Não é só minha irmã, todos nós ficamos apavorados. - Continuou Daulo.Daulo, ultimamente, não estava se dando bem com sua irmã. Mas Bernardo era seu s
- Seus pais te criaram com dificuldade, e os meus criaram eu com facilidade, é? Você quer que eu tolere eles, mas por quê? Sua mãe não me criou, ela me ataca o tempo todo, diz que não sou como a Madalena, me compara com a Madalena e ainda não posso ficar brava? Todo dia na minha frente ela fala como a Madalena é maravilhosa e como eu sou um desastre, que eu não sei viver, não cozinho, sempre peço delivery. Eu também estou ocupada! Ela fica em casa sem fazer nada e ainda espera que eu volte para fazer comida pra ela. Isso não é me explorar? Quando eu cheguei na sua casa, sua mãe era tão boa comigo, até sua irmã me tratava bem. Eu achava que era a Madalena que não sabia lidar com a sogra, mas agora eu vejo que elas são boas em atuar. Eu fui enganada. - Juliana dizia tudo isso com raiva, sua voz trêmula revelava a frustração acumulada. Ela gesticulava com as mãos, tentando expressar a profundidade de seus sentimentos enquanto Daulo a observava, visivelmente desconfortável e sem saber como
Ela havia se esforçado tanto para tirar Daulo de Madalena e se tornar sua esposa, que, por mais difícil que fosse o caminho, estava determinada a seguir em frente. Caso contrário, Madalena só a ridicularizaria, dizendo que ela mereceu o que estava passando.- Durma logo, pare de se revirar na cama. Bernardo nem é seu filho. Minha irmã talvez nem esteja perdendo o sono por causa disso, mas você, como tia, está tão assustada que não consegue dormir? - Disse Daulo enquanto abraçava Juliana e bocejava. Ele fechou os olhos e murmurou. - Estou morto de sono.Juliana resmungou em seu coração. Ela não estava preocupada com Bernardo. Ele era uma criança terrível, destruiu tantos dos seus produtos de beleza e maquiagem. Ela odiava aquele garoto. Quando viu Bernardo ser levado, sentiu apenas um choque momentâneo, sem nenhuma preocupação, até um pouco de satisfação. Ela franziu a testa, olhando para o teto, revivendo a cena na mente.Só Aurora e Madalena eram boas e generosas o suficiente para man
Sra. Erica apenas murmurou algumas palavras, sem continuar com o assunto. - Querido, aquele carro que você me deu de presente no Dia dos Namorados, peça para a dona Izete trazê-lo. Sem carro é muito inconveniente sair. - Pediu Aurora, virando-se para Bruno.- Claro. - Bruno respondeu com um sorriso afável. A felicidade em seus olhos era evidente. Finalmente conseguiu entregar o presente de Dia dos Namorados que havia planejado para sua esposa. Ele se sentiu satisfeito.Sra. Erica se virou para Aurora, que estava sentada ao seu lado. - Aurora, é assim mesmo que deve ser. Seu homem trabalha para ganhar dinheiro para você gastar. Quanto mais você gastar, mais feliz ele fica e mais motivado ele fica para ganhar dinheiro. Se você não gastar, o dinheiro dele vira apenas uma sequência de números, sem nenhum significado ou senso de realização.Aurora riu suavemente, os olhos brilhando com carinho e gratidão. - Vovó, eu não estou precisando de dinheiro. Ela sabia que Bruno frequentemente
- Amor, você precisa dar um jeito de tirar a Eliana da prisão. Ela nunca passou por algo assim na vida. - Disse a Sra. Leite, com uma expressão de profunda preocupação no rosto, os olhos inchados e vermelhos de tanto chorar.O que mais inquietava a Sra. Leite era a sua filha mais nova. Mesmo com o filho no ensino médio, ela não se preocupava tanto com ele. Para ela, Eliana sempre foi a criança mais frágil e sensível, que precisava de proteção constante.Seu filho, um estudante do terceiro ano do ensino médio, morava no internato e só voltava para casa uma vez por mês. Ela só precisava garantir que o saldo do cartão de alimentação dele estivesse sempre cheio. Ele era bem mais sensato que Eliana. A única coisa que incomodava a Sra. Leite era que ele sempre defendia Natália, com uma determinação que às vezes a surpreendia.Quando ele estava em casa, a Sra. Leite precisava ser mais amável com Natália para evitar discussões com ele. O menino, alto e já demonstrando traços da virilidade que