Uma longa e monótona semana se passou. Dividida entre ficar na mansão e sair às compras com Henry, eu tirava um pouco do meu tempo para ler.
Fechei o zíper da última mala e percorri o quarto a procura de alguma coisa perdida.
Liguei a luz do pequeno banheiro e percebi um pequeno objeto brilhou, me aproximei um pouco e peguei a pulseira fina entre os dedos.
Logo, os meus pensamentos me levaram para longe. Pisquei algumas vezes, suspirando pesadamente e segurei as lágrimas que teimavam em aparecer e queimar meus olhos.
Era dourada e grossa, com dois pingentes diferentes, um de cada lugar que visitei. Minha cabeça me levou ao dia que ganhei do meu pai, ele acreditava que eu iria conquistar o mundo.
Passei o dedo pelas duas pequenas pedrinhas metálicas e sorri sem humor, sentindo meu rosto molhado pelas lágrimas salgadas. Portugal para visitar um tio, Itália para visitar uma avó.
Olhei-me no espelho do banheiro vazio uma
Entrei na casa de Lucas, sentindo as lágrimas querendo brotar em meus olhos. Respirei fundo e me sentei no sofá, de frente para a TV.Minha novela favorita passava ali, e me vi nostálgica por um segundo.Meu celular vibrou no meu bolso e eu o puxei, percebendo minha mão tremendo enquanto digitava a senha no ecrã.“Está tudo bem aí?” Henry C.“Não.” Bruna Pinheiro“Ele fez algo com você?????” Henry C.“Não, eu vou em um minuto.” Bruna Pinheiro.“15 minutos, e eu entro aí.” Henry C.Ignorei a mensagem de texto de Henry, respirando fundo para não desabar alí mesmo.— Ele já está vindo. — A menina disse, saindo do pequeno corredor. Agora vestida com roupas normais.Apenas assenti, eu não conseguia falar com ela. Eu não conseguia me expressar.Eu não a culpava, ela não tinha culpa. O safado da história foi Lucas.Me sinto arrependida de ter abert
Henry Coleman.O lugar apertado não me impediu de puxar Bruna para mim e beija- lá.Passei minha mão por toda a extensão do seu corpo semi nu, causando arrepios em seus membros. Ouvi Bruna gemer de prazer entre o beijo, quando apertei sua bunda com força.A puxei para o meu colo, e ela enlaçou suas pernas na minha cintura.— Você me deixa maluco. — Sussurrei contra o seu ouvido e a encostei na parede. Ela gemeu baixo.A joguei na cama e fechei as cortinas totalmente, retirando as minhas roupas, antes de voltar a beija-lá. Transferi o beijo para seu pescoço e desci pelo vale dos seus seios, me livrei do sutiã rosa e suguei o bico. Bruna se contorceu embaixo de mim.Encarei seus olhos castanhos brilhantes e sorri fraco, e beijei sua barriga em seguida, descendo minhas carícias para o meio de suas pernas. Afastei sua calcinha para o lado e massageei seu monte de Vênus, antes de beijar sua fenda.Passei o dedo por s
Bruna Pinheiro.Me olhei no espelho uma última vez. Ajeitei meu short jeans e soltei um pouco mais meus cachos.- E então? - Perguntei para Henry, que me girou.- Você está magnífica.- Obrigada. - Sorri.Encarei seus olhos azuis e fiquei hipnotizada por alguns segundo. Sua mão que estava apoiada em meu braço, foi para o meu pescoço, me causando pequenos arrepios.Seus lábios se aproximaram um pouco mais dos meus e enlacei seu pescoço com os meus braços. A porta se abriu com um solavanco, e Henry desviou do beijo e olhou para a porta.Uma mulher alta, dádiva dos saltos, estava parada a porta, com uma das mãos na maçaneta. Sua pelo dourada e seus cabelos castanhos escuros destacavam seus olhos verdes e seus lábios vermelhos. Ela piscou algumas vezes, abriu os lábios algumas vezes e desistiu.- Eu.. é, me desculpe. - Di
— Espero que esteja no clima, senhorita Pinheiro. — Henry disse, enquanto fazia uma curva.— Para onde vamos? — Perguntei animada, puxando o vestido para baixo.— Para o meu lugar favorito no mundo. — ele sorriu, sem tirar os olhos da estrada.— E onde séria? — Indaguei— Universal Studios Hollywood, conhece? — ele perguntou, me olhando dessa vez.— Sim!! — gritei animada. — Isso é tão empolgante!— Sim, eu vinha muito quando era mais novo. — Henry sorriu. — Quando eu era criança, adorava me imaginar em um filme de super herói..— Como o Batman? — Levantei uma sobrancelha e sorri travessa.— Não, como o Super-Man. — Ele afirmou, inflando o peito.— Sabe, eu acho que você daria um ótimo super-Man. — Sorri, voltando a me deitar no banco aconchegante.— você gosta de sorrir. — Henry disse divertido.— É.. eu gosto! — Falei e sorri abertamente.Encare
Duas semanas se passaram desde o incidente da biblioteca, depois disso, passei a avisar sempre que ia a qualquer lugar.A frase de Rubi não me deixou em paz, e mesmo tendo certeza que a morena não faria nada contra mim, eu ainda ficava preocupada.Eram oito da manhã, eu já estava de pé, eu tinha um longo dia e tinha que organizar todo um casamento e ligar para os meus pais. Já havia avisado a minha mãe, por mensagem, na semana anterior.— Pronta? — Henry parou ao meu lado, ajeitando a gravata no pescoço.— Hunrum. — Tirei um fio do meu cabelo do rosto e sorri fraco.— Bom, tenho que trabalhar hoje. — Ele disse pela milésima vez. — não diga nada que pode nos prejudicar e tome cuidado, tudo bem? — assenti e revirei os olhos. — Que foi, Bruna?— você age como se eu fosse uma criança, Henry. — Reclamei, puxando a manga do meu casaco.— Eu não estarei aqui, então é bom repassarmos tudo, sempre! — Ele resp
— Oi, mãe! — Falei alto. Estava sentindo tantas saudades.— Oi, minha filha. — A voz dela aqueceu meu coração e senti meus olhos se enchendo de lágrimas. — Estamos com saudades.— Eu também estou morta de saudades, como estão vocês? — perguntei, me sentando na poltrona do meu quarto.— Estamos ótimos, e você? Como anda?— Muito bem. — Fiz uma pausa e respirei fundo, tomando coragem para falar. — eu vou me casar.— Aí, Meu Deus! — Minha mãe disse do outro lado da linha. — Com aquele seu namorado... o Lucas? — perguntou eufórica.— Minha filha, com quem você vai se casar? — Meu pai perguntou dessa vez.— Não é com Lucas, mãe! — afirmei. — Ele se chama Henry Coleman, é um magnata.— E porquê só estamos sabendo disso agora? — Minha mãe estava brava, eu podia sentir.— Desculpa, mãe! — respirei fundo. — eu deveria ter contado. — passei os dedos nervosa nos meus cachos.&nb
Abri os olhos devagar, sentindo a ardência em ambos. Olhei ao redor, já era noite, e a luz de um abajur estava acesa ao meu lado, reparei um pouco mais no lugar em que eu estava. Me mexi um pouco, tentando me levantar, sem sucesso.A porta se abriu e Henry me encarou por alguns segundos. Ele não estava com o terno que vi hoje mais cedo, Henry estava com uma calça Jeans e uma camiseta de mangas longas, sensualmente puxadas até o cotovelo.— Ah, oi.. — Ele sorriu fraco e se aproximou. — Como você está?— Eu.. eu estou bem. — Disse atordoada. — Onde estamos? Quanto tempo eu dormi?— Três anos. — Ele disse sério e eu encarei seu rosto assustada. — No hospital.— Como? — Franzi a testa.— Brincadeira. — ele riu. — foram só algumas horas.Soltei o ar que nem sabia que segurava e sorri.— Você me assustou. — Ele disse depois de um tempo.— Desculpe. — Disse baixo.— Porqu
[1 semana depois.]O dia amanheceu. Levantei cedo demais. Fiquei olhando para as paredes brancas, e pensando na vida. Lembrei que meus pais chegariam logo e me senti culpada por não estar lá.Henry já não estava em meu quarto, provavelmente, foi para o trabalho depois de garantir que eu estava bem. Prendi meus cabelos em um coque no topo da cabeça e me sentei na cama.— Oi. — Henry entrou pela porta, me assustando um pouco. — Já acordou? — Ele sorriu.— Pensei que tivesse ido trabalhar. — Disse rouca.— Não, não hoje! — Sorriu de lado. — Estava assinando a sua alta, vamos para casa?Assenti animada. Me levantei da cama, percebendo que o soro já não estava mais sendo administrado na minha veia.Henry me acompanhou até o banheiro, e depois de muita insistência, consegui tomar um banho sozinha. Abri a bolsa puxando as peças de roupas.O vestido era justo até a cintura e se abria em uma saia rodada