Carolina sentiu um nó na garganta, como se estivesse bloqueada por um amontoado de papéis. Ela não conseguia definir seus sentimentos. Ela sentia como se todo o seu sucesso, que ela achava ser completamente mérito seu, tivesse sido maquinado por Henrique.Mesmo sabendo das boas intenções de Henrique, mas isso a deixava desconfortável, como se todo o seu esforço tivesse sido em vão.Ela havia se dedicado intensamente àquele projeto.Henrique não confiava na sua capacidade?Simão observava atentamente as mudanças na expressão dela e lhe estendeu um folheto promocional da empresa que ele havia preparado de antemão. - Registrei uma empresa na França, que, por acaso, combina muito com os negócios da sua. Se estiver interessada, podemos estabelecer uma parceria. Quanto ao Grupo Santos, se não se importar, podemos considerar uma fusão.A proposta inesperada deixou Carolina surpresa.- Como pensou em abrir uma empresa na França?- Eu gosto da França, e meu avô também apoiou bastante a ideia
O coração de Carolina se acalmou de repente, porque seu amor por ele deixava seus pensamentos enevoados.- Vamos falar lá fora. - Disse Henrique, e em seguida a levou para fora do quarto.Paola os observou saindo sem olhar para trás e, furiosa, bateu no travesseiro com expressão feroz.Se não precisasse do filho no ventre de Carolina, ela desejaria que ela fosse atropelada!- Meu celular ficou sem carga ontem à noite, só percebi quando cheguei na empresa e recebi uma ligação do cuidador. -Explicou Henrique. - Quando cheguei ao hospital eu quis te ligar, mas então vi que o celular estava descarregado. Carolina olhou para o celular que Henrique colocou em seus braços, e viu que estava mesmo desligado. Ela devolveu o celular a ele e disse: - Então, por que não chamou o Sr. Carlos? Ele pareceu um pouco impotente enquanto falava: - Ele está de férias. Não podia pedir que ele trabalhasse durante seu período de descanso, não é? Carolina concordou:- Não, não pode. O Sr. Carlos não um tr
Breno falou com um tom indiferente: - Não pense sempre em matar para resolver problemas, isso é demasiado sangrento.Paola se engasgou, pensando que ele já tinha tomado decisões muito mais sangrentas. Mais uma não faria diferença.- Não interfira nas empresas que cooperam com o Grupo Mendonça e a Brilhante Max. Quando eu assumir, não quero que essas duas empresas estejam em completo caos.Nádia também não gostaria disso.- Entendido... E se o Simão me ameaçar com isso?- Melhor ter mais amigos do que inimigos, sabe o que eu realmente desejo ver?- Sei... Você quer ver o Grupo Mendonça isolado e derrotado!Risos graves ecoaram do outro lado da linha. Sim, ele odiava a família Mendonça mais do que qualquer coisa.Uma semana depois, Rodrigo percebeu algo estranho e ligou, cauteloso, para Carolina, perguntando por que eles não tinham voltado recentemente para a Mansão dos Mendonça.Carolina olhou para o homem que preparava café e perguntou baixinho:- O que fazemos?Henrique secou as mã
Francisco ficou tão irritado que seu rosto ficou vermelho como um tomate, e Cecília também se mostrou claramente insatisfeita. - Vasco tem que voltar imediatamente. Ele nem tem mais casa e continua causando confusão!Quando Cecília conseguiu contatar Vasco, ela recebeu uma ótima notícia.- Mãe, nosso desenvolvimento do chip foi um sucesso, e receberei dois bilhões de bônus!Emocionada, Cecília respondeu:- Meu querido filho, você é realmente o orgulho da sua mãe.Francisco tomou o telefone e disse: - Volte logo. Agora, a nossa família depende de você para superar Henrique.Cecília, hesitante, ponderou:- Mas, querido, dois bilhões não significam nada para Henrique.Francisco, furioso, a repreendeu:- Você é tão ingênua! Com esse dinheiro, podemos fazer muitas coisas. Não precisamos confrontá-lo diretamente.Depois de ver a transmissão, Carolina tentou ligar para Henrique, mas ele provavelmente estava muito ocupado e não atendeu.Preocupada com a situação de Rodrigo, Carolina se dirig
Felizmente, o Sr. Carlos chegou a tempo, dispersando os seguranças e levando Carolina em segurança para o elevador.- Esses jornalistas provavelmente não irão embora hoje, então, quando descer, use a saída dos fundos - Disse ele.Carolina franziu a testa levemente e disse:- Henrique está ocupado hoje?O Sr. Carlos assentiu seriamente:- Sim, ele está em uma reunião com os acionistas sênior. Alguns estão contra a expulsão de Francisco do conselho de administração, dizem que isso prejudicará a reputação da Brilhante Max.- Isso é preocupante. - Comentou Carolina.O Sr. Carlos olhou para ela surpreso, não esperava que a Srta. Carolina demonstrasse tamanha compaixão. Cecília a havia provocado várias vezes, e ainda assim ela não guardava rancor.- A expulsão era o certo a se fazer, mas devíamos ter feito isso discretamente, para que isso não se tornasse um escândalo público. - Carolina acrescentou.A família de Francisco era ingrata e parasitária, vivia às custas de Henrique sem reconheci
O ambiente ficou tenso subitamente, e Carolina não conseguiu ouvir Henrique responder a Geovane.Ela entendeu instintivamente.As palavras de Geovane eram verdadeiras.Henrique, com um olhar sombrio e uma aura fria, falou:- Sr. Carlos, por que está parado aí como um tolo? Leve esse louco para fora.Geovane, satisfeito por ter atingido seu objetivo, não esperou a resposta do Sr. Carlos, apenas riu friamente e saiu sozinho.Sr. Carlos, sem ousadia para ficar, fechou cuidadosamente a porta e se apressou em sair daquele ambiente sufocante.Henrique tentou segurar a mão de Carolina, mas ela se esquivou.Ele disse, resignado:- Isso é passado, não se prenda a isso.- Mas Paola ainda está nas nossas vidas, não é só passado.Carolina ainda estava incomodada com a presença esporádica de Paola. Simão estava certo: amor era entre duas pessoas, por que envolver um terceiro?- Quando o bebê nascer, ela será passado.Carolina olhou firmemente para ele e disse: - E o filho dela também será passado
Henrique franziu a testa por um momento, depois relaxou e bebeu todo o café de uma só vez.- Por onde ela saiu?O Sr. Carlos apontou para a saída de emergência nos fundos.Henrique assentiu e correu em direção à saída rapidamente.Carlos balançou a cabeça, sem dizer nada.“Por que tanta pressa se, no fim, os dois terão que se acalmar?”Ao alcançar a porta dos fundos, Henrique não encontrou Carolina.Ele franziu a testa, indeciso sobre se deveria ligar para ela.- Sr. Henrique. - Uma voz suave ecoou por trás dele.Henrique se virou e viu Jenifer parada diante dele, vestida de forma simples, porém elegante.Ele estreitou os olhos e disse:- O que você está fazendo aqui?Jenifer, torcendo a barra do vestido, respondeu ansiosa:- Meu pai veio procurá-lo?- Ele acabou de ir embora.- Desculpe, Sr. Henrique, peço desculpas em nome do meu pai. - Jenifer fez uma reverência, expressando sinceramente seu arrependimento.- Basta não deixar que ele volte aqui para causar confusão. - Respondeu Henr
Carolina fechou os olhos e, de repente, levantou a cabeça para olhar com um olhar gelado.- Seu pai acabou de sair, e você já está aqui. O que vocês querem?Jenifer, assustada, respondeu com cautela:- Vim apenas para me explicar, não há outro motivo.- Então é para se explicar ou para se aproximar de Henrique? Você sabe no seu coração.Uma mulher que se envolve com um homem casado como Francisco certamente não era boa pessoa.Henrique, descontente, a repreendeu:- Não fale assim, é desrespeitoso.- Está com pena dela? - Perguntou Carolina, zombando sem disfarçar.- Carolina. - Disse Henrique;Ele a amava profundamente, mas ela ainda duvidava.- Não briguem por minha causa, vou embora agora. - Disse Jenifer, apressada.- Então vá, está esperando o quê?. Quer conquistar simpatia? - Indagou Carolina, com os braços cruzados e um olhar afiado e penetrante.Jenifer empalideceu, abaixou a cabeça e se despediu de Henrique:- Sr. Henrique, adeus.Henrique, com os lábios apertados, fez um aceno