Carolina ouvia, baixando lentamente o olhar. Ela realmente queria contar a ele, mas ao mesmo tempo temia que ele ficasse zangado. Antes, quando ela e Lucas não faziam nada demais, apenas de estarem juntos já era o suficiente para que ele ficasse furioso. Agora, com essas fotos repugnantes circulando...Se Henrique descobrisse, ela não sabia qual seria sua reação. Ela não se atrevia a pensar nisso.- Não é nada demais, vamos sair logo. - Ela forçou um sorriso no rosto delicado. - Está bem. - Ele a encarou com seriedade. Henrique segurou a mão dela enquanto se dirigiam ao local onde o carro estava estacionado. Dez dedos entrelaçados. Embora as mãos de Henrique fossem comparativamente pequenas, estavam extremamente geladas. Seu olhar permanecia sombrio enquanto segurava a mão dela, palma contra palma, transmitindo um calor constante que gradualmente aquecia suas mãos frias.Henrique havia agendado um compromisso na loja de vestidos de noiva mais luxuosa de Cidade T. O gerente estava cien
- Você está falando besteira. Se alguém está difamando você de propósito, por que eu não acreditaria? Henrique segurou os ombros dela, levantando levemente as sobrancelhas.Carolina ficou atônita, seu desconcerto se prolongou antes de encontrar as palavras adequadas para respondeu. - Já mandei apagar as postagens na internet. - Henrique continuou.- Você está se referindo a esse assunto... - O rosto bonito de Carolina estava frio. - Você tem mais alguma coisa que não me contou? – Henrique perguntou. Carolina balançou a cabeça reflexivamente.O olhar atraente de Henrique permanecia imperturbável, transmitindo frieza. O olhar aguçado dele dava a sensação de que Carolina estava escondendo algo, enquanto a pequena mentira dentro dela relutava em ser revelada. Ultimamente, ele estava mimando-a demais, e ela começou a mentir novamente.Henrique estava um pouco irritado, mas no momento não planejava pressionar demais.Depois do jantar, eles tinham tempo de sobra. Afinal, eles já haviam co
- Vovô, comprei a sobremesa que você gosta. - Carolina lançou um leve piscar de olhos, mudando de assunto. - Você sempre foi a neta mais obediente. Henrique cresceu e nunca me comprou nada! – Rodrigo disse. - Nunca comprei sobremesa para você, apenas resolvi algumas dívidas bilionárias para o Grupo Mendonça. - Um homem vestido com roupas de casa desce as escadas e diz com um tom frio e cortante.- Ser obediente e fazer negócios são coisas diferentes! Não misture! - Rodrigo torceu a barba.- Tudo bem, no futuro, eu não vou mais cuidar do Grupo Mendonça, só vou comprar sobremesas para você, o que acha? – O homem usava um roupão de seda azul, abandonando a postura autoritária do trabalho, se tornando mais descontraído e acessível.- Cale a boca, não diga coisas que me aborrecem! – Rodrigo disse de forma ríspida. Carolina serviu um pedaço de carne na tigela de Rodrigo com uma colher. - Henriquinho é inteligente e naturalmente um líder nos negócios. Deixar ele comprar sobremesas é injus
Carolina passou um tempo vomitando no banheiro. Ao se sentir um pouco melhor, ela se preparou para sair. No entanto, ao abrir a porta, ela se deparou com o homem a esperando do lado de fora.- Eu vi as fotos. – Os olhos de Henrique eram profundos e sombrios, com ondas turbulentas dentro deles.Carolina ficou atônita, percebendo de repente que seu celular estava nas mãos dele.- Escute minha explicação, eu e o Lucas não somos o que você está pensando...- Ela tentou se explicar. Henrique interrompeu suas palavras: - Você me decepcionou demais. Hoje, perguntei tantas vezes, dei tantas oportunidades, e você não mencionou nada sobre isso. – Henrique se perguntava se era tão inconfiável seu coração, afinal, Carolina preferia assumir silenciosamente a responsabilidade, preferia procurar ajuda com o Bruno, do que deixar que ele a ajudasse.Ao ouvir essas palavras, o coração de Carolina subiu à garganta, interpretando erroneamente o significado dele, ela assegurou seriamente: - Naquele dia,
Carolina suspendeu a mão que estava prestes a tocar a porta e perguntou:- Quanto tempo mais ou menos?- Cerca de uma hora. – Luís respondeu de forma calma. - Entendido. – Carolina soltou um suspiro profundo, se dirigindo até a janela que se abria para o sereno jardim dos fundos. Ao contemplar a paisagem, seus pensamentos vagueavam enquanto Luna, recentemente trazida de volta, se entregava a brincadeira animadas com Oreo. De repente, uma onda de lembranças a invadiu e ela se recordou que desde que Paola deixara Oreo sob os cuidados dela em Cidade S, além de provocar intencionalmente, ela raramente demonstrava preocupação genuína pelo bem-estar do adorável companheiro. Esse comportamento levantava suspeitos, fazendo Carolina cogitar se deixar Oreo em Cidade S também não fazia parte do intrincado plano de Paola. ...Na estrada da Cidade Y para a Cidade T.Zeca estava no carro, relatando com respeito para a pessoa do outro lado da linha.Dez minutos depois, quando encerrou a ligação, o
Zeca ficou imóvel por um momento, sem acreditar no que via. Não havia dúvidas: Otávio e Henrique estavam juntos! Ela poderia aproveitar a oportunidade para lidar com Otávio, mas, por enquanto, não podia se indispor com Henrique.Lembrando das recentes instruções do Sr. S, Henrique já começara a investigá-los. - Retira! - Zeca rosnou. Agora não era o melhor momento para um confronto direto.O irmão menor ouviu e rapidamente dirigiu o carro prestes a desmontar.Zeca balançava no carro, sua cabeça já estava tonta por ter batido, e agora ela estava prestes a vomitar. - Nunca mais mexa no carro sem motivo! - Ela xingou.O carro que eles normalmente dirigiam já havia sido modificado por profissionais, parecendo comum por fora, mas era espaçoso e confortável por dentro. Resultado, esse tolo fez mais modificações, desperdiçando todas as boas configurações.Otávio olhou para a traseira daquele carro e perguntou: - Eles foram embora assim mesmo?Não se podia negar que o carro quebrado estava
Os dois permaneceram juntos por um longo período, inicialmente no sofá e depois na cama. Contudo, à medida que a atmosfera se intensificava, Carolina suavemente se afastava de Henrique. - O que você fez hoje? – Carolina perguntou. - Fui com Bruno até Cidade Y. A pessoa que expôs sua foto foi encontrada, e a imagem foi excluída. – Henrique respondeu. - Quem foi? - O olhar de Carolina se iluminou.- É cúmplice da mulher de máscara, mas ele é subordinado dela e está alheio aos detalhes. – Ele explicou. - Você está chateado comigo, por que ainda está me ajudando? – Carolina, com os olhos fixos nele, apertou os lábios.- Isso são coisas conflitantes? - Henrique questionou. - Então por que você me manteve aqui... – Sentindo a situação ainda mais complicada, Carolina respondeu. - Eu te mantive aqui para que você refletisse sobre seus erros. Por que não me contou imediatamente quando algo aconteceu? Eu sou seu homem, tenho a responsabilidade de resolver qualquer dificuldade que você enf
- Não tenho a intenção de ser uma mãe em tempo integral no futuro. Não somos muito compatíveis. - Fernanda segurou o ímpeto de revirar os olhos.- Fique tranquila, eu não vou reclamar se você ficar menos atraente. É o caminho inevitável para as mulheres, todas envelhecem. + Ronaldo sorriu triunfante e a consolou.- Você não acha que está sendo atencioso demais? - Carolina sorriu ironicamente.Ronaldo, surpreso, abriu a boca amplamente: - Não sou atencioso? Que homem não gosta de mulheres jovens e bonitas? Eu consigo manter a lealdade à família.- Não é necessário. Meu salário é de mais de vinte mil por mês, com bônus no final do mês. Minha renda anual ultrapassa os 500 mil. Eu não vou desistir do meu trabalho e não preciso que ninguém me sustente, Sr. Ronaldo. Acho que já falamos o suficiente. - Disse Fernanda, incapaz de suportar mais, sem vontade de continuar a conversa.Se não fosse pela apresentação de suas mães, e ambos os pais se conhecessem, ela realmente queria dar uma lição n