- Vovô, comprei a sobremesa que você gosta. - Carolina lançou um leve piscar de olhos, mudando de assunto. - Você sempre foi a neta mais obediente. Henrique cresceu e nunca me comprou nada! – Rodrigo disse. - Nunca comprei sobremesa para você, apenas resolvi algumas dívidas bilionárias para o Grupo Mendonça. - Um homem vestido com roupas de casa desce as escadas e diz com um tom frio e cortante.- Ser obediente e fazer negócios são coisas diferentes! Não misture! - Rodrigo torceu a barba.- Tudo bem, no futuro, eu não vou mais cuidar do Grupo Mendonça, só vou comprar sobremesas para você, o que acha? – O homem usava um roupão de seda azul, abandonando a postura autoritária do trabalho, se tornando mais descontraído e acessível.- Cale a boca, não diga coisas que me aborrecem! – Rodrigo disse de forma ríspida. Carolina serviu um pedaço de carne na tigela de Rodrigo com uma colher. - Henriquinho é inteligente e naturalmente um líder nos negócios. Deixar ele comprar sobremesas é injus
Carolina passou um tempo vomitando no banheiro. Ao se sentir um pouco melhor, ela se preparou para sair. No entanto, ao abrir a porta, ela se deparou com o homem a esperando do lado de fora.- Eu vi as fotos. – Os olhos de Henrique eram profundos e sombrios, com ondas turbulentas dentro deles.Carolina ficou atônita, percebendo de repente que seu celular estava nas mãos dele.- Escute minha explicação, eu e o Lucas não somos o que você está pensando...- Ela tentou se explicar. Henrique interrompeu suas palavras: - Você me decepcionou demais. Hoje, perguntei tantas vezes, dei tantas oportunidades, e você não mencionou nada sobre isso. – Henrique se perguntava se era tão inconfiável seu coração, afinal, Carolina preferia assumir silenciosamente a responsabilidade, preferia procurar ajuda com o Bruno, do que deixar que ele a ajudasse.Ao ouvir essas palavras, o coração de Carolina subiu à garganta, interpretando erroneamente o significado dele, ela assegurou seriamente: - Naquele dia,
Carolina suspendeu a mão que estava prestes a tocar a porta e perguntou:- Quanto tempo mais ou menos?- Cerca de uma hora. – Luís respondeu de forma calma. - Entendido. – Carolina soltou um suspiro profundo, se dirigindo até a janela que se abria para o sereno jardim dos fundos. Ao contemplar a paisagem, seus pensamentos vagueavam enquanto Luna, recentemente trazida de volta, se entregava a brincadeira animadas com Oreo. De repente, uma onda de lembranças a invadiu e ela se recordou que desde que Paola deixara Oreo sob os cuidados dela em Cidade S, além de provocar intencionalmente, ela raramente demonstrava preocupação genuína pelo bem-estar do adorável companheiro. Esse comportamento levantava suspeitos, fazendo Carolina cogitar se deixar Oreo em Cidade S também não fazia parte do intrincado plano de Paola. ...Na estrada da Cidade Y para a Cidade T.Zeca estava no carro, relatando com respeito para a pessoa do outro lado da linha.Dez minutos depois, quando encerrou a ligação, o
Zeca ficou imóvel por um momento, sem acreditar no que via. Não havia dúvidas: Otávio e Henrique estavam juntos! Ela poderia aproveitar a oportunidade para lidar com Otávio, mas, por enquanto, não podia se indispor com Henrique.Lembrando das recentes instruções do Sr. S, Henrique já começara a investigá-los. - Retira! - Zeca rosnou. Agora não era o melhor momento para um confronto direto.O irmão menor ouviu e rapidamente dirigiu o carro prestes a desmontar.Zeca balançava no carro, sua cabeça já estava tonta por ter batido, e agora ela estava prestes a vomitar. - Nunca mais mexa no carro sem motivo! - Ela xingou.O carro que eles normalmente dirigiam já havia sido modificado por profissionais, parecendo comum por fora, mas era espaçoso e confortável por dentro. Resultado, esse tolo fez mais modificações, desperdiçando todas as boas configurações.Otávio olhou para a traseira daquele carro e perguntou: - Eles foram embora assim mesmo?Não se podia negar que o carro quebrado estava
Os dois permaneceram juntos por um longo período, inicialmente no sofá e depois na cama. Contudo, à medida que a atmosfera se intensificava, Carolina suavemente se afastava de Henrique. - O que você fez hoje? – Carolina perguntou. - Fui com Bruno até Cidade Y. A pessoa que expôs sua foto foi encontrada, e a imagem foi excluída. – Henrique respondeu. - Quem foi? - O olhar de Carolina se iluminou.- É cúmplice da mulher de máscara, mas ele é subordinado dela e está alheio aos detalhes. – Ele explicou. - Você está chateado comigo, por que ainda está me ajudando? – Carolina, com os olhos fixos nele, apertou os lábios.- Isso são coisas conflitantes? - Henrique questionou. - Então por que você me manteve aqui... – Sentindo a situação ainda mais complicada, Carolina respondeu. - Eu te mantive aqui para que você refletisse sobre seus erros. Por que não me contou imediatamente quando algo aconteceu? Eu sou seu homem, tenho a responsabilidade de resolver qualquer dificuldade que você enf
- Não tenho a intenção de ser uma mãe em tempo integral no futuro. Não somos muito compatíveis. - Fernanda segurou o ímpeto de revirar os olhos.- Fique tranquila, eu não vou reclamar se você ficar menos atraente. É o caminho inevitável para as mulheres, todas envelhecem. + Ronaldo sorriu triunfante e a consolou.- Você não acha que está sendo atencioso demais? - Carolina sorriu ironicamente.Ronaldo, surpreso, abriu a boca amplamente: - Não sou atencioso? Que homem não gosta de mulheres jovens e bonitas? Eu consigo manter a lealdade à família.- Não é necessário. Meu salário é de mais de vinte mil por mês, com bônus no final do mês. Minha renda anual ultrapassa os 500 mil. Eu não vou desistir do meu trabalho e não preciso que ninguém me sustente, Sr. Ronaldo. Acho que já falamos o suficiente. - Disse Fernanda, incapaz de suportar mais, sem vontade de continuar a conversa.Se não fosse pela apresentação de suas mães, e ambos os pais se conhecessem, ela realmente queria dar uma lição n
- Fernanda está sempre chamando Sr. Henrique de cafajeste, e isso me incomoda. - O Sr. Carlos coçou o nariz, acertando em cheio em sua suposição.Carolina não entendia, se isso o incomodava, parecia que não estava afetando Fernanda, pelo contrário, ele estava ajudando-a a liberar vapor.Henrique ainda não tinha voltado. Ele enviou uma mensagem informando que demoraria mais uma ou duas horas. Carolina decidiu esperar, então foi dar uma volta com Fernanda em outros pontos do resort, mas não tinham dado muitos passos quando avistaram Simão.- É bom que eu esteja procurando por você. – Os olhos de Carolina brilharam.Simão tinha um rosto limpo e bonito, como uma brisa de primavera em abril, frequentemente carregando um sorriso suave, transmitindo calor e conforto.- Diga. – Simão a encarou.Carolina explicou toda a situação, muito séria: - Essas joias foram deixadas pela minha mãe e são muito importantes para mim. Espero que você possa me ajudar a encontrá-las.- Recuperamos muitas joias
Carolina aguardava ao lado, ansiosa para assistir ao espetáculo.Henrique havia mencionado que, embora o resort fosse uma propriedade compartilhada entre a BrilhanteMax e a Celestial Shine Jewelry, na realidade, era a Celestial Shine Jewelry que havia feito o maior investimento.Cecília, por sua vez, afirmava que essas palavras eram apenas para prejudicar a imagem de Henrique.Ao ver Simão, Cecília se engasgou.Não querendo perder a compostura em público, falou erguendo o pescoço: - Duas suítes não me parecem ser suficientes. Por que não construir mais algumas?- Isso é uma decisão nossa. Se quiser dar pitaco, pode considerar investir.Sem dinheiro para tais empreendimentos, o rosto de Cecília empalideceu imediatamente: - Não posso sequer dar uma sugestão? Os jovens de hoje não têm mais respeito pelos mais velhos.- Quem é você? Eu nem te conheço. Por que eu deveria te ouvir? - Simão respondeu afiadamente, sua expressão impassível, como se realmente estivesse a vendo pela primeira ve