Zeca ficou imóvel por um momento, sem acreditar no que via. Não havia dúvidas: Otávio e Henrique estavam juntos! Ela poderia aproveitar a oportunidade para lidar com Otávio, mas, por enquanto, não podia se indispor com Henrique.Lembrando das recentes instruções do Sr. S, Henrique já começara a investigá-los. - Retira! - Zeca rosnou. Agora não era o melhor momento para um confronto direto.O irmão menor ouviu e rapidamente dirigiu o carro prestes a desmontar.Zeca balançava no carro, sua cabeça já estava tonta por ter batido, e agora ela estava prestes a vomitar. - Nunca mais mexa no carro sem motivo! - Ela xingou.O carro que eles normalmente dirigiam já havia sido modificado por profissionais, parecendo comum por fora, mas era espaçoso e confortável por dentro. Resultado, esse tolo fez mais modificações, desperdiçando todas as boas configurações.Otávio olhou para a traseira daquele carro e perguntou: - Eles foram embora assim mesmo?Não se podia negar que o carro quebrado estava
Os dois permaneceram juntos por um longo período, inicialmente no sofá e depois na cama. Contudo, à medida que a atmosfera se intensificava, Carolina suavemente se afastava de Henrique. - O que você fez hoje? – Carolina perguntou. - Fui com Bruno até Cidade Y. A pessoa que expôs sua foto foi encontrada, e a imagem foi excluída. – Henrique respondeu. - Quem foi? - O olhar de Carolina se iluminou.- É cúmplice da mulher de máscara, mas ele é subordinado dela e está alheio aos detalhes. – Ele explicou. - Você está chateado comigo, por que ainda está me ajudando? – Carolina, com os olhos fixos nele, apertou os lábios.- Isso são coisas conflitantes? - Henrique questionou. - Então por que você me manteve aqui... – Sentindo a situação ainda mais complicada, Carolina respondeu. - Eu te mantive aqui para que você refletisse sobre seus erros. Por que não me contou imediatamente quando algo aconteceu? Eu sou seu homem, tenho a responsabilidade de resolver qualquer dificuldade que você enf
- Não tenho a intenção de ser uma mãe em tempo integral no futuro. Não somos muito compatíveis. - Fernanda segurou o ímpeto de revirar os olhos.- Fique tranquila, eu não vou reclamar se você ficar menos atraente. É o caminho inevitável para as mulheres, todas envelhecem. + Ronaldo sorriu triunfante e a consolou.- Você não acha que está sendo atencioso demais? - Carolina sorriu ironicamente.Ronaldo, surpreso, abriu a boca amplamente: - Não sou atencioso? Que homem não gosta de mulheres jovens e bonitas? Eu consigo manter a lealdade à família.- Não é necessário. Meu salário é de mais de vinte mil por mês, com bônus no final do mês. Minha renda anual ultrapassa os 500 mil. Eu não vou desistir do meu trabalho e não preciso que ninguém me sustente, Sr. Ronaldo. Acho que já falamos o suficiente. - Disse Fernanda, incapaz de suportar mais, sem vontade de continuar a conversa.Se não fosse pela apresentação de suas mães, e ambos os pais se conhecessem, ela realmente queria dar uma lição n
- Fernanda está sempre chamando Sr. Henrique de cafajeste, e isso me incomoda. - O Sr. Carlos coçou o nariz, acertando em cheio em sua suposição.Carolina não entendia, se isso o incomodava, parecia que não estava afetando Fernanda, pelo contrário, ele estava ajudando-a a liberar vapor.Henrique ainda não tinha voltado. Ele enviou uma mensagem informando que demoraria mais uma ou duas horas. Carolina decidiu esperar, então foi dar uma volta com Fernanda em outros pontos do resort, mas não tinham dado muitos passos quando avistaram Simão.- É bom que eu esteja procurando por você. – Os olhos de Carolina brilharam.Simão tinha um rosto limpo e bonito, como uma brisa de primavera em abril, frequentemente carregando um sorriso suave, transmitindo calor e conforto.- Diga. – Simão a encarou.Carolina explicou toda a situação, muito séria: - Essas joias foram deixadas pela minha mãe e são muito importantes para mim. Espero que você possa me ajudar a encontrá-las.- Recuperamos muitas joias
Carolina aguardava ao lado, ansiosa para assistir ao espetáculo.Henrique havia mencionado que, embora o resort fosse uma propriedade compartilhada entre a BrilhanteMax e a Celestial Shine Jewelry, na realidade, era a Celestial Shine Jewelry que havia feito o maior investimento.Cecília, por sua vez, afirmava que essas palavras eram apenas para prejudicar a imagem de Henrique.Ao ver Simão, Cecília se engasgou.Não querendo perder a compostura em público, falou erguendo o pescoço: - Duas suítes não me parecem ser suficientes. Por que não construir mais algumas?- Isso é uma decisão nossa. Se quiser dar pitaco, pode considerar investir.Sem dinheiro para tais empreendimentos, o rosto de Cecília empalideceu imediatamente: - Não posso sequer dar uma sugestão? Os jovens de hoje não têm mais respeito pelos mais velhos.- Quem é você? Eu nem te conheço. Por que eu deveria te ouvir? - Simão respondeu afiadamente, sua expressão impassível, como se realmente estivesse a vendo pela primeira ve
Henrique ignorou as palavras de Carolina, fixando um olhar penetrante no jovem.A tensão no ar era palpável.Simão, tinha a pele muito branca e um semblante suave e culto. Ele indagou:- As mulheres estão em desvantagem na sociedade. Não deveríamos tratar elas com respeito e cuidado?Henrique, com um semblante frio como a neve do inverno, claramente não se deixava enganar por esse papinho que ele considerava hipócrita.Carolina, constrangida e irritada com a situação, sabia que, se continuassem naquela discussão, não só ela, mas também Simão, teriam dificuldades em sair dela.Apertando os lábios, Carolina amenizou o tom:- Estou com fome. Vamos comer algo.Henrique deu um olhar gelado para ela.Carolina sentiu um calafrio, mas ainda assim o puxou com determinação.Para sua sorte, Henrique não resistiu.Simão observou a partida deles, a amabilidade em seu rosto foi sumindo aos poucos."Carolina realmente parece estar sofrendo", pensou ele.Ele precisava acelerar seus planos.Carolina e
Henrique se acalmou e recolocou o prato sobre a mesa.Carolina falou: - Estou satisfeita.Ele levantou uma sobrancelha: - Voltamos para dormir ou damos uma volta?- Já passa das dez, depois de escovar os dentes e lavar o rosto será quase onze, é melhor voltarmos para dormir.O plano era acordar cedo no dia seguinte para aproveitar bastante.O caminho de pedrinhas reluzia ao luar.Sob a luz dos postes, as sombras deles se alongavam.- Ah, lembrei, Cecília e Paola também estão aqui, sabia? - Carolina mencionou de repente a Henrique.Henrique franzia a testa, impaciente: - Vou mandar elas embora agora mesmo.Carolina, de fato, não desejava ver as duas: - Não seria muito tarde para isso? Melhor falarmos com elas amanhã.- Então será amanhã.Ele não queria que seu humor fosse afetado.Ambos se afastaram, entrando no hotel.Na curva do caminho atrás deles, Paola surgiu.Ela cerrava os punhos, seu rosto bonito ostentando um ar malicioso.Todos pensavam que Carolina era tão bondosa, mas na
Carolina balançou a cabeça:- Deixa, eu mesma faço isso.O rosto dele, apenas por estar ali parado, já era encantador.Era uma beleza tão poderosa, que o resto às vezes até parecia dispensável.Henrique hesitou por um momento, arregaçou as mangas e se sentou ao lado do Sr. Carlos:- Eu descasco.Sr. Carlos e Carolina ficaram surpresos ao ver aquele homem distinto descascando camarões como uma pessoa qualquer, uma cena inesperada.Henrique descascava camarões pela primeira vez, mas seus movimentos eram ágeis e habilidosos.O primeiro camarão não ficou perfeito, mas o segundo já mostrou melhora significativa, e o terceiro foi descascado à perfeição, como uma verdadeira obra de arte.Fernanda observava com um olhar que dizia 'isso sim é um homem habilidoso', aumentando sua admiração por Henrique.Era evidente que ele nutria sentimentos genuínos por Carolininha.Carolina olhou para os camarões no prato e, generosamente, retirou duas notas de dinheiro:- Aqui está a sua gorjeta!Henrique, c