- Nestes últimos dez anos, liderados pelos Estados Unidos, uma série de gangues apareceram na área cinzenta de Cidade Y, sendo o chefe deles apelidado de Cobra, e seus subordinados leais geralmente têm uma tatuagem de cobra nos pés. - Bruno fez uma pausa e continuou. - No entanto, eles raramente agem na Cidade T. Pense bem, você realmente não tem inimigos?Carolina não respondeu imediatamente; em vez disso, ela perguntou: - Você conseguiu obter as impressões digitais da faca de frutas?- Hoje estou ocupado; planejo entregá-las a Henrique amanhã.- Você poderia mostrá-las para mim primeiro?Bruno acenou com a cabeça e mandou seu colega levar Lucas para fora.Em seguida, ele colocou um arquivo na frente de Carolina.- Após a comparação, trata-se de um homem na casa dos trinta anos, com vários registros criminais anteriores. O que é crucial é que ele é um dos envolvidos no sequestro que ocorreu da última vez, envolvendo você e Simão.Isso significava que este era um caso de crime planeja
Henrique estava perplexo e riu: - A Paola não tem capacidade de fazer uma coisa dessas.Carolina o encarou: - Ela pode não ter, mas as pessoas por trás dela têm, e ela é muito bonita. Qual homem não gosta de uma mulher bonita? Ela deseja o poder deles, eles desejam a beleza dela.- Então, se a Paola tiver um filho meu, eles vão permitir?Carolina ficou em silêncio, sem saber o que dizer.A lógica de Henrique era razoável.Além disso, mesmo que ele não dissesse em voz alta, ele se sentia perturbado pelo fato de que a Paola estava grávida de um filho dele.Carolina ficou cada vez mais incomodada, profundamente resistente à ideia de que seu filho compartilhasse um pai com o filho da Paola.Se fosse assim, ela preferiria não ter. Não seria melhor encontrar outro homem de boa reputação para fazer parte da família Santos?- Se você insiste em denunciá-la à polícia, não tenho objeções, apenas acho que não é necessário.A voz de Henrique suavizou, sem nenhum remorso em relação à Paola.Ele s
Henrique estava com o rosto sombrio: - É realmente necessário colaborar com a investigação policial?- Por que não seria? Fui levada pela polícia durante u show. Como o meu público vai me ver agora? - Paola começou a chorar novamente, cobrindo o rosto. - O Sr. Rodrigo nunca gostou de mim, e depois desse incidente, ele vai me desprezar ainda mais.Carolina franziu a testa, achando o choro dela irritante. - Mesmo sem o que aconteceu hoje, você ainda não seria vista com bons olhos pelo meu avô!"Uma pessoa deve arcar com as consequências de seus atos. Se agora você chora tão amargamente, por que não mostrou misericórdia a Luna no passado?"- Eu não fiz... - Paola mal conseguia falar, seus olhos estavam vermelhos. - A polícia já provou minha inocência. Por que você ainda está me pressionando? Eu poderia ter deixado Henrique para você. Tudo o que eu quero é que meu filho nasça em segurança. Por favor, não me faça sofrer mais.Com algumas palavras, ela distorceu completamente os fatos.Tod
O bombeiro viu Henrique chegar e perguntou com seriedade: - Você é parente ou amigo da suicida? - Sem esperar pela resposta, ele continuou rapidamente. - Não importa qual seja sua relação, seu objetivo principal agora é acalmar as emoções dela, não a estimule de forma alguma, entendeu?Henrique franziu a testa e assentiu.- Aliás, você sabe nadar, certo?Ele continuou a acenar com a cabeça.- Então, vá em frente.Henrique deu passos em direção ao mar. A água do mar encharcou seu terno, que aderiu ao corpo, destacando seus ombros largos e altura imponente.Ele parou a menos de um metro de Paola. Ambos estavam encharcados, mas não conseguiam esconder sua elegância e nobreza, como se fossem dois seres celestiais caídos em desgraça.Uma pessoa que estava transmitindo a cena em seu celular comentou com Carolina: - Não precisa dizer, eles são um casal verdadeiro. Mesmo encharcados, eles ainda ficam bem juntos.Carolina sentiu um desconforto, mas não disse nada.- Henrique, não se preocup
Paola ouviu isso e um sorriso de arrogância quase imperceptível surgiu em seu rosto. No segundo seguinte, seu corpo amoleceu e ela caiu nos braços de Henrique.Henrique a ergueu e a levou rapidamente até a ambulância.Carolina segurou o braço dele e o encarou firmemente: - Se eu engravidar, você mandaria a Paola embora?Henrique franziu a testa: - O que você quer dizer? Quer que eu mande ela e a criança dentro dela embora?Carolina balançou a cabeça: - Eu não quero machucar uma criança inocente. Eu só não quero ver ela de novo.A promessa de momentos atrás a deixou enjoada.Henrique deu um tapinha nas costas dela: - Por favor, entenda, eu não posso abandonar meu próprio filho. Espero que você compreenda.Carolina olhou fixamente para ele, perdida em pensamentos.Do ponto de vista de Henrique, não importava mais que era realmente o pai da criança, aquela responsabilidade já era dele.A ambulância estava prestes a partir, e Henrique deu um beijo na bochecha de Carolina: - Ligue par
O médico balançou a cabeça: - Pelo menos dezesseis semanas, cerca de quatro meses. A paciente não está em condições normais, a gravidez já é um grande fardo para ela. O exame mais rápido que podemos fazer será daqui a quatro meses. Se a situação dela piorar, teremos que esperar seis meses.Henrique franziu a testa com força e andou em direção à saída.Paola, que havia acordado sem que ele percebesse, tinha os olhos vermelhos e inchados, e disse antes que ele saísse de vista: - Pode voltar para a Srta. Carolina. Estou bem agora. Eu não consegui controlar minhas emoções esta noite.- Por que você está fazendo esse alvoroço de propósito?O corpo de Paola estremeceu, ela encontrou seu olhar e disse com emoção: - Carolina me fez ser interrogada pela polícia sem motivo aparente. Como figura pública, minha reputação é de extrema importância. Eu não posso permitir que injustiças como essa manchem minha imagem, e, mais importante, eu tenho que proteger o bebê na minha barriga!- Ela não é es
Carolina hesitou por um momento e balançou a cabeça: - Pode deixar, vou carregar o celular e ligar para ele depois. Não deve ser nada importante.- Está bem. Em qual prédio você mora?- Prédio A. E você?- Prédio B. Estamos lado a lado.Carolina arregalou os olhos: - É realmente uma coincidência. Eu pensava que sua universidade era em Cidade M.- Fiz minha graduação em Cidade M, mas estou prestes a começar meu mestrado em Cidade T.As aulas de mestrado geralmente tinham início em setembro, e eles já estavam em agosto.Se ele não morasse no campus, teria que alugar um apartamento. Apesar de que ele poderia comprar o prédio inteiro se quisesse.Os dois continuaram conversando casualmente e se separaram quando chegaram aos seus respectivos prédios.Carolina voltou para casa, carregou o celular e ligou para Henrique: - Quando você me ligou, meu celular estava sem bateria. Acabei de carregá-lo.Do outro lado, a voz de Henrique soou: - Chegou em casa?- E Paola? Como está?- Tudo bem, eu
Lá embaixo, Henrique chegou com seu próprio carro. Carolina entrou no veículo e começou a colocar o cinto de segurança: - Já marcaram a visita à prisão?Ele olhou de lado para ela:- Às duas da tarde hoje. Gostou das bolsas que te dei?- Gostei, mas por que tantas? Não consigo usar todas.- Então deixe como estão.Carolina disse: - Seria um desperdício deixá-las paradas. Guardei apenas algumas que gostei e coloquei o restante à venda.- Tudo bem, você cuida disso. - De forma surpreendente, Henrique não demonstrou nenhuma objeção. Para ele, trocar de bolsa todos os dias não era necessário, já que uma bolsa era apenas um recipiente para carregar coisas.O carro atravessou um cruzamento, o tráfego era pouco, então ele aumentou a velocidade.Durante o percurso, os executivos da Brilhante Max ligaram algumas vezes para consultar algumas questões. Henrique estava usando um fone de ouvido Bluetooth, seus dedos longos e simétricos controlando o volante com facilidade enquanto dava instruç