Carolina observou a expressão séria de Henrique e, com as bochechas coradas, rapidamente se escondeu sob o edredom, cobrindo-se completamente, deixando apenas os olhos cristalinos à mostra em sinal de protesto: - Eu não quero, obrigada!Henrique, ao vê-la envergonhada, inclinou-se e deixou um beijo na testa imaculada dela, assegurando novamente: - Fique tranquila, amanhã nós faremos, eu prometo.Carolina ficou sem palavras.Ela dormiu profundamente, e até Henrique permaneceu na cama até às onze da manhã.Carolina acordou descansada, sua pele estava ótima, com um brilho natural que dispensava maquiagem.Ela tirou o pijama e colocou um vestido justo, perfeitamente desenhado para realçar suas curvas. A cada passo que dava, parecia uma visão deslumbrante e cativante.Henrique olhou para a mulher que descia as escadas e seus olhos se aprofundaram.Se ele não tivesse que ir para o trabalho imediatamente, gostaria de liberar seu desejo por ela com intensidade.Carolina se sentou à mesa, pe
- Não sei, Antônio não me disse. - Respondeu Carolina.- Quando tiver tempo, pergunte. - Sugeriu Henrique.Ela percebeu que algo estava errado: - O que está acontecendo?Henrique colocou os talheres de lado e olhou atentamente para a mulher diante dele, observando sua expressão.Hélio era consideravelmente mais velho, e ao compará-lo a Carolina, que tinha vinte e quatro anos, era difícil encontrar semelhanças.Ele desviou o olhar e respondeu vagamente: - Nada demais, apenas uma pergunta casual.- Você acha que eu pareço com a filha do Sr. Braga?- Eu não sei como a filha dele se parece.As famílias Freitas e Braga não lhe eram próximas.Antes, a família Braga não consistia apenas de Hélio, mas também tinha um irmão chamado Pietro, que tinha boas relações com a família Freitas, e foi através dele que Hélio conheceu a família Freitas.Pietro faleceu alguns anos atrás, e ele compareceu ao funeral.Carolina apoiou o rosto com a mão: - Eu nunca a conheci.Para ser honesta, ela realmente
As pupilas de Carolina se contraíram repentinamente, com o rosto cheio de medo.Zeca segurou seu ombro com firmeza, e ela não conseguia se mover.Ele era inegavelmente habilidoso.- Não se apresse, você não vai cuidar do seu amigo? - Ele disse, batendo as mãos, e Lucas foi trazido amarrado, com uma arma apontada para sua cabeça.Carolina deu um suspiro profundo, e começou a suar frio. - O que diabos você quer?- Tire a roupa. - Zeca disse com um olhar malicioso.Ela mordeu o lábio e, diante da morte, não ousou hesitar.Casaco, blusa fina, até a última peça de roupa íntima, uma intensa sensação de vergonha a impediu de continuar. Seus olhos começaram a ficar vermelhos, mas ela manteve a determinação.O coração de Lucas doeu profundamente, e ele se debateu: - Não a force, venha para cima de mim.Zeca mostrou impaciência em seus olhos, incapaz de acreditar que Lucas não sabia atuar. - Você está disposto a defendê-la, certo? Então, tire suas roupas também.Lucas não pareceu contente, e
- Nestes últimos dez anos, liderados pelos Estados Unidos, uma série de gangues apareceram na área cinzenta de Cidade Y, sendo o chefe deles apelidado de Cobra, e seus subordinados leais geralmente têm uma tatuagem de cobra nos pés. - Bruno fez uma pausa e continuou. - No entanto, eles raramente agem na Cidade T. Pense bem, você realmente não tem inimigos?Carolina não respondeu imediatamente; em vez disso, ela perguntou: - Você conseguiu obter as impressões digitais da faca de frutas?- Hoje estou ocupado; planejo entregá-las a Henrique amanhã.- Você poderia mostrá-las para mim primeiro?Bruno acenou com a cabeça e mandou seu colega levar Lucas para fora.Em seguida, ele colocou um arquivo na frente de Carolina.- Após a comparação, trata-se de um homem na casa dos trinta anos, com vários registros criminais anteriores. O que é crucial é que ele é um dos envolvidos no sequestro que ocorreu da última vez, envolvendo você e Simão.Isso significava que este era um caso de crime planeja
Henrique estava perplexo e riu: - A Paola não tem capacidade de fazer uma coisa dessas.Carolina o encarou: - Ela pode não ter, mas as pessoas por trás dela têm, e ela é muito bonita. Qual homem não gosta de uma mulher bonita? Ela deseja o poder deles, eles desejam a beleza dela.- Então, se a Paola tiver um filho meu, eles vão permitir?Carolina ficou em silêncio, sem saber o que dizer.A lógica de Henrique era razoável.Além disso, mesmo que ele não dissesse em voz alta, ele se sentia perturbado pelo fato de que a Paola estava grávida de um filho dele.Carolina ficou cada vez mais incomodada, profundamente resistente à ideia de que seu filho compartilhasse um pai com o filho da Paola.Se fosse assim, ela preferiria não ter. Não seria melhor encontrar outro homem de boa reputação para fazer parte da família Santos?- Se você insiste em denunciá-la à polícia, não tenho objeções, apenas acho que não é necessário.A voz de Henrique suavizou, sem nenhum remorso em relação à Paola.Ele s
Henrique estava com o rosto sombrio: - É realmente necessário colaborar com a investigação policial?- Por que não seria? Fui levada pela polícia durante u show. Como o meu público vai me ver agora? - Paola começou a chorar novamente, cobrindo o rosto. - O Sr. Rodrigo nunca gostou de mim, e depois desse incidente, ele vai me desprezar ainda mais.Carolina franziu a testa, achando o choro dela irritante. - Mesmo sem o que aconteceu hoje, você ainda não seria vista com bons olhos pelo meu avô!"Uma pessoa deve arcar com as consequências de seus atos. Se agora você chora tão amargamente, por que não mostrou misericórdia a Luna no passado?"- Eu não fiz... - Paola mal conseguia falar, seus olhos estavam vermelhos. - A polícia já provou minha inocência. Por que você ainda está me pressionando? Eu poderia ter deixado Henrique para você. Tudo o que eu quero é que meu filho nasça em segurança. Por favor, não me faça sofrer mais.Com algumas palavras, ela distorceu completamente os fatos.Tod
O bombeiro viu Henrique chegar e perguntou com seriedade: - Você é parente ou amigo da suicida? - Sem esperar pela resposta, ele continuou rapidamente. - Não importa qual seja sua relação, seu objetivo principal agora é acalmar as emoções dela, não a estimule de forma alguma, entendeu?Henrique franziu a testa e assentiu.- Aliás, você sabe nadar, certo?Ele continuou a acenar com a cabeça.- Então, vá em frente.Henrique deu passos em direção ao mar. A água do mar encharcou seu terno, que aderiu ao corpo, destacando seus ombros largos e altura imponente.Ele parou a menos de um metro de Paola. Ambos estavam encharcados, mas não conseguiam esconder sua elegância e nobreza, como se fossem dois seres celestiais caídos em desgraça.Uma pessoa que estava transmitindo a cena em seu celular comentou com Carolina: - Não precisa dizer, eles são um casal verdadeiro. Mesmo encharcados, eles ainda ficam bem juntos.Carolina sentiu um desconforto, mas não disse nada.- Henrique, não se preocup
Paola ouviu isso e um sorriso de arrogância quase imperceptível surgiu em seu rosto. No segundo seguinte, seu corpo amoleceu e ela caiu nos braços de Henrique.Henrique a ergueu e a levou rapidamente até a ambulância.Carolina segurou o braço dele e o encarou firmemente: - Se eu engravidar, você mandaria a Paola embora?Henrique franziu a testa: - O que você quer dizer? Quer que eu mande ela e a criança dentro dela embora?Carolina balançou a cabeça: - Eu não quero machucar uma criança inocente. Eu só não quero ver ela de novo.A promessa de momentos atrás a deixou enjoada.Henrique deu um tapinha nas costas dela: - Por favor, entenda, eu não posso abandonar meu próprio filho. Espero que você compreenda.Carolina olhou fixamente para ele, perdida em pensamentos.Do ponto de vista de Henrique, não importava mais que era realmente o pai da criança, aquela responsabilidade já era dele.A ambulância estava prestes a partir, e Henrique deu um beijo na bochecha de Carolina: - Ligue par