Rodrigo riu friamente: - Sem mérito e sem recompensa, eu não ousaria aceitar o seu presente!- Você é mais velho, isso não importa. Estou te presenteando como forma de respeito. - Disse Paola.- Quem é você? Eu pedi que me respeitasse?Paola segurou o presente no ar por um momento, sem entregá-lo e nem retirá-lo, sentindo-se injustiçada: - Avô, eu sei que você não gosta de mim, mas tudo o que fiz até agora foi por necessidade, só quero sobreviver.- Henrique não está aqui, não finja que está com pena de mim, é inútil! - Rodrigo respondeu com descontentamento, recusando-se a ser influenciado por suas palavras.Uma sombra de ressentimento passou rapidamente pelos olhos de Paola, sua voz ficou trêmula: - Eu não estou fingindo pena...Por mais que ela se esforçasse em seus estudos, não podia mudar o fato de ser uma pessoa do interior sem conexões.Ela só podia lutar arduamente para se adaptar à elite da sociedade, livrando-se de sua identidade de pessoa pobre e caipira.Ela acreditava q
Carolina vestiu uma roupa profissional e dirigiu-se ao vestiário local para se trocar.Ela usava um vestido preto ajustado com um toque esportivo, que realçava suas curvas atraentes em sua alta e esbelta figura. Seus braços nus até os ombros revelavam uma pele macia e pálida, impossível de não atrair olhares.Ao se olhar no espelho, Carolina ficou satisfeita. Embora não soubesse muito sobre golfe, acreditava que era importante usar a roupa certa para respeitar os interesses dos outros.Enquanto saía do vestiário feminino, passando pelo vestiário masculino, ela pareceu congelar por um momento.Parecia que ela havia visto o Presidente Miguel lá dentro.Ela parou por um instante, e logo o Presidente Miguel saiu acompanhado de Alberto.Um sorriso se formou no rosto de Carolina, e quando estava prestes a cumprimentá-los, um homem saiu do vestiário atrás deles.Henrique estava elegantemente vestido, exibindo sua natural sofisticação.Quando seus olhares se cruzaram, as íris escuras do home
- Não vou, eu não a conheço. – Desconfortável por conta da presença de Henrique, Carolina disse.- Não se preocupe, é fácil de lidar com ela, vamos lá, acabei de te livrar de um velho tarado, você não pode deixar de me ajudar.Alberto, com certa força, arrastou Carolina de volta.Neste momento, o Presidente Miguel e Henrique acabaram de terminar uma partida, e ao lado deles havia uma garota um pouco rechonchuda, com cerca de 1,65 metros de altura, pesando cerca de 55 quilos e com a pele clara. À primeira vista, ela tinha uma aparência arredondada e sofisticada, típica de uma garota de família rica.Glória viu que ela estava voltando com Alberto e por conta disso apertou suas mãos nervosamente, com um olhar atento.A cena ainda tinha dois assentos disponíveis, um ao lado de Alberto e outro ao lado de Henrique. Para evitar parecer suspeita, ela escolheu o último.Quando ela se sentou ao lado do homem, Henrique a olhou de relance, com os olhos profundos e insondáveis.Carolina apertou os
- Senhor, não é como imagina, o tempo hoje está muito quente e suamos bastante aqui. - Explicou o funcionário, nervoso.- Isso é um problema de vocês.- Sim... Desculpe, senhor.Henrique segurou a mão de Carolina e a puxou para longe.Ela olhou para suas mãos entrelaçadas, com uma grande interrogação em seu rosto.“Ele me ignorou completamente durante toda a tarde e agora está agindo assim de repente?”Carolina queria se desvencilhar dele, mas a força de Henrique era muito forte, que ela não pode reagir,.- O que você está fazendo?- Estou te acompanhando.- Eu não preciso de acompanhante.- Cala a boca.Carolina ainda queria dizer algo, mas de repente sentiu um enjoo no estômago e imediatamente cobriu a boca, começando a vomitar.O rosto de Henrique ficou mais escuro que o fundo de uma panela: - Você acha isso nojento?- Não, é só um pouco de náusea.Ele ficou um pouco mais calmo e disse friamente: - Dor de estômago?Carolina franziu a testa: - Não, eu realmente não sei o que está
Carolina ficou atônita e demorou um tempo para compreender o que ele estava dizendo. Então, com um leve orgulho, ela ergueu o queixo e disse: - Como foi? Sou inteligente, não sou?Seus olhos que haviam acabado de chorar, ficou com as bordas levemente avermelhadas. Ela era digna de pena, mas seu espírito travesso e malicioso não podia ser ocultado.Henrique sentiu seu peito apertar. Ela não deveria estar preocupada com sua segurança. Deveria ser despreocupada e ousada, como costumava ser.- Vou encontrar um segurança para você. - Ele propôs.Uma expressão peculiar surgiu no rosto suave de Carolina: - Você está preocupado comigo?Henrique assentiu com a cabeça.Carolina ficou paralisada por um momento, uma alegria surgiu em seus olhos. Mas antes que ela pudesse expressá-la, Henrique acrescentou:- Se acontecer alguma coisa com você, ninguém poderá cuidar do Sr. Rodrigo.- Não, obrigada! - Carolina recusou.Henrique se inclinou, segurando o rosto dela com as duas mãos e disse brinca
Carolina assentiu e se apressou em se arrumar antes de sair.O estranho era que Bruno não a convidou diretamente para a delegacia, apenas marcou um encontro em um parque próximo.Quando Carolina o viu, foi direto ao ponto: - Como vai a investigação? O criminoso confessou?O homem que tentou agredi-la, ferido por Simão, estava sangrando muito quando foi preso e até mesmo desmaiou.Após receber tratamento, ele havia acordado ontem.Bruno balançou a cabeça: - Ele não confessou e até tentou o suicídio, mas continuaremos investigando até que ele confesse.Carolina suspirou; não esperava que o sujeito fosse tão leal, preferindo tirar a própria vida a entregar seu cúmplice.- Não é como você pensa. A razão provável para o suicídio dele é que ele perdeu a masculinidade. Além disso, investigamos e, no dia em que ele foi preso, sua família misteriosamente desapareceu também.- A mulher mascarada usou a família dele para chantageá-lo?Bruno assentiu.Carolina sentiu um arrepio nas costas: - Ma
As palavras do médico não penetraram na mente de Carolina de forma efetiva Então ela murmurou para si mesma: - Mas eu tomei anticoncepcionais, sempre tomei.- Os anticoncepcionais não garantem 100%. - O médico observou sua expressão e gentilmente a lembrou. - Você quer manter esta gravidez? Se não quiser, é melhor realizar um procedimento de interrupção da gestação o mais cedo possível, porque se você esperar muito, talvez não seja mais possível.- Eu não sei... - Carolina respondeu.- Pense nisso quando voltar para casa.Carolina saiu do hospital atordoada, tocando sua barriga ainda plana, com mil pensamentos em sua mente.Ela não pegou um táxi. Caminhou lentamente para casa.Grávida de um mês, significava que não era daquela vez em Monte Verde Encantado.Engravidar após o divórcio... É realmente irônico.No caminho de volta, um casal de meia-idade, que segurava um relatório médico, de repente começou a chorar desesperadamente, suas lágrimas estavam cheias de desespero.- Esta é a qu
- Você notou.Fernanda mexeu no cabelo algumas vezes e disse:- Na verdade, isso pode ser avaliado de várias maneiras. Agora, você tem sua própria empresa, embora não tenha se tornado uma mulher rica da elite, você pode contratar uma babá e criar uma criança sem problemas. Se fosse uma pessoa comum, criar uma criança sozinha seria um desafio gigante, mas você não é comum. - Ela fez uma breve pausa. - Mas criar um bebê, isso não te daria um senso de realização?Aquelas palavras sensibilizaram Carolina, seus olhos brilhavam: - Não é apenas um senso de realização, é redenção.Com o apoio de Fernanda, ela de repente viu as coisas de forma clara.Se ela não quisesse se separar, então ficaria.Afinal, ela era capaz de sustentá-lo.Henrique era Henrique, e ela era ela.A criança era inocente, independente dos problemas entre os pais.Fernanda a viu sorrir de repente e se aproximou curiosa: - Você está grávida?Carolina piscou calmamente: - Não.Fernanda não conseguia esconder as coisas, en