- Você notou.Fernanda mexeu no cabelo algumas vezes e disse:- Na verdade, isso pode ser avaliado de várias maneiras. Agora, você tem sua própria empresa, embora não tenha se tornado uma mulher rica da elite, você pode contratar uma babá e criar uma criança sem problemas. Se fosse uma pessoa comum, criar uma criança sozinha seria um desafio gigante, mas você não é comum. - Ela fez uma breve pausa. - Mas criar um bebê, isso não te daria um senso de realização?Aquelas palavras sensibilizaram Carolina, seus olhos brilhavam: - Não é apenas um senso de realização, é redenção.Com o apoio de Fernanda, ela de repente viu as coisas de forma clara.Se ela não quisesse se separar, então ficaria.Afinal, ela era capaz de sustentá-lo.Henrique era Henrique, e ela era ela.A criança era inocente, independente dos problemas entre os pais.Fernanda a viu sorrir de repente e se aproximou curiosa: - Você está grávida?Carolina piscou calmamente: - Não.Fernanda não conseguia esconder as coisas, en
Carolina estava nervosa, com o rosto corado, e disse: - Não é!- Não pode ser de mais ninguém se não Henrique. - Simão balançou a cabeça, afirmando. - Você não gosta de mais ninguém.Estar com Lucas era uma expressão de gratidão e admiração, mas não era amor.Se houvesse um pouco de amor, Lucas não teria usado meios tão vis para ficar com Carolina.- Como você descobriu?- Eu tinha razão. - Ele escondeu profundamente suas emoções nos olhos, curioso e compadecido ao mesmo tempo. - Você já está divorciada de Henrique a mais de um mês, ele te forçou a algo?Carolina ficou tensa. - Por favor, não pergunte. Eu não quero falar sobre isso.- Desculpe, eu não deveria ter me intrometido em sua vida pessoal. Algumas coisas podem ser desagradáveis de ouvir, mas como seu amigo, eu não quero que você se envolva ainda mais. Eu preciso te contar.Simão olhou para Carolina e continuou:- Agora a Paola foi levada para a mansão particular do Henrique, e parece que ela vai manter o bebê. Se ela der à l
Henrique não ficou com raiva, apenas sorriu zombeteiramente, erguendo o canto dos lábios: - Naturalmente está intimidado porque sou mais velho que você.Simão ficou momentaneamente tenso e não disse mais nada.- Qual é a relação entre Beatriz e Duarte? - Henrique mudou de assunto, seus olhos estreitos pareciam enxergar através de tudo.Simão achou engraçado: - Se quer saber, vá perguntar a Duarte, o que isso tem a ver comigo?- Seja Duarte, Beatriz, ou você, ou a família Braga, todos estão ligados de alguma maneira. - Henrique afirmou com convicção.Simão fez uma careta, exibindo indiferença: - Então vá investigar.Henrique exibiu um brilho confiante em seu rosto: - Eu vou.Investigar era necessário, e ele também precisava alertar Carolina de que uma aparência arrumada nem sempre significava uma pessoa genuína; podia ser um demônio dissimulado.”...Assim que Simão saiu Henrique chegou.Carolina estava um pouco nervosa.“Será que Henrique também sabe que estou grávida?”A calma que
Carolina piscou os olhos e observou enquanto ele saía, batendo a porta.Ele fechou a porta com muita força, fazendo um estrondo exagerado.Ela ficou zangada e achou a situação cômica ao mesmo tempo. Após a saída de Henrique, Carolina chamou um funcionário para consertar a moldura da porta e depois se concentrou no trabalho.Ela trabalhou até escurecer e, embora estivesse planejando fazer horas extras, lembrou-se do conselho do médico de que nos primeiros três meses de gravidez era importante descansar.Ela comeu no prédio do escritório, depois voltou para casa, tomou um banho e foi dormir.No meio da noite, ela ouviu um barulho, como se um cachorro estivesse latindo.Ela acordou sonolenta e saiu da cama para verificar a situação.Na escuridão, ela viu Luna com uma expressão de confusão e medo no quintal. Assim que reconheceu Carolina, ela abanou o rabo alegremente e esfregou sua cabeça peluda em sua mão.Carolina ficou surpresa ao vê-la e olhou para o lado de fora, naquela escuridão.
Carolina parecia ter encontrado uma solução e disse ansiosamente a Henrique: - Leve Luna para o hospital veterinário rapidamente!Henrique, ao testemunhar essa cena diante de seus olhos, mudou completamente de cor e imediatamente chamou o veterinário para vir de carro.A faca ainda estava cravada em seu corpo e não podia ser removida facilmente.Paola apontou para a faca na barriga de Luna com uma expressão incrédula: - Carolina, essa faca é sua, não é?Carolina olhou fixamente e sentiu um arrepio na espinha.Era a faca da sua casa.Alguém tinha entrado sorrateiramente em sua casa no meio da noite e ferido Luna sem que ninguém percebesse.E se essa pessoa estivesse atrás dela? Teria o mesmo destino que Luna?Talvez, sem a Luna, a pessoa deitada em meio a uma poça de sangue seria ela...- Como você pode ter coragem de fazer algo tão cruel? Você pode me odiar, mas Luna é apenas um cachorro! Paola, com os olhos vermelhos e lágrimas nos olhos, parecia realmente furiosa.Mas Carolina vi
Henrique, com o rosto sério, estava prestes a dizer algo quando o veterinário chegou. Os dois cuidadosamente transferiram Luna para a maca e, em seguida, deixaram o local.Carolina ficou sozinha em sua casa, com a cabeça baixa, sentindo-se muito angustiada e oprimida.Apesar disso, à tarde, ela não conseguiu conter sua preocupação e enviou uma mensagem de texto para o Sr. Carlos, que respondeu que Luna ainda não estava fora de perigo e que teriam que esperar para ver se ela sobreviveria à noite.Receber essa resposta deixou-a com um peso no peito o dia inteiro.Mas havia outra coisa importante a ser feita agora: sair da Mansão Santos.Ela se sentia insegura ali e tinha a sensação de estar sendo observada por alguém.Se não saísse dali logo, algo de ruim poderia acontecer novamente.Naquele mesmo dia, ela entrou em contato com uma agência imobiliária e rapidamente encontrou um apartemento que a interessava.Ficava próximo ao seu trabalho, com supermercados e lojas nas proximidades, o q
O motorista deixou Beatriz no restaurante e retornou à Cidade M para fazer o relatório.- Senhor, fiz como solicitado. - Disse o motorista.Simão respondeu pausadamente.Beatriz, a encrenqueira, estava determinada, assim como Duarte.Ele seria a pessoa que revelaria a identidade de Carolina.Henrique nem devia pensar nisso.Ele ponderou por um momento e ligou para Duarte.Duarte, sob a supervisão de seu agente de treinamento, notou a ligação e a aceitou.O mouse se moveu, e ele clicou para atender.O rosto do rapaz apareceu na tela, olhando para Duarte com um sorriso radiante. - Tenho algo para te dizer.Duarte ficou curioso: - O que é?Aquele cara não o procuraria sem motivo, então ele estava curioso sobre o que ele tinha a dizer.- Sobre a filha de Raquel.- Você a encontrou?! - Duarte ficou tenso.- Não. - Ele balançou a cabeça. - A questão agora é que as joias da Raquel estão aparecendo no mercado e podem ser usadas por pessoas más. Ambos devemos manter isso em segredo.- Eu ente
- Você está me exigindo dinheiro? - Henrique disse.Vasco, insatisfeito, respondeu: - Você é meu irmão, e além disso, você sempre diz que eu não faço nenhum progresso. Desta vez, você precisa me apoiar.Henrique cruzou as mãos sob o queixo, seus olhos profundos.Vasco viu uma oportunidade e pensou que poderia ter uma chance. Ele argumentou veementemente sobre os benefícios do investimento.- Eu não me importo com pesquisas de chips.- Então, no que você está pensando?- Sobre quando você vai embora.Vasco ficou completamente atônito, e saiu irritado pelas portas da Brilhante Max. Nesse momento, Cecília ligou para perguntar se ele havia conseguido dinheiro com Henrique.- Não fale mais disso, Henrique não quer saber de nada.- Ele é realmente egoísta. O Grupo Mendonça não é só dele, ele não permitiu que você entrasse no conselho, e agora que você quer iniciar seu próprio negócio, ele não está apoiando. Por que ele é o líder do Grupo Mendonça? - Cecília disse com indignação.- Mãe, nã