Carolina ficou atônita e demorou um tempo para compreender o que ele estava dizendo. Então, com um leve orgulho, ela ergueu o queixo e disse: - Como foi? Sou inteligente, não sou?Seus olhos que haviam acabado de chorar, ficou com as bordas levemente avermelhadas. Ela era digna de pena, mas seu espírito travesso e malicioso não podia ser ocultado.Henrique sentiu seu peito apertar. Ela não deveria estar preocupada com sua segurança. Deveria ser despreocupada e ousada, como costumava ser.- Vou encontrar um segurança para você. - Ele propôs.Uma expressão peculiar surgiu no rosto suave de Carolina: - Você está preocupado comigo?Henrique assentiu com a cabeça.Carolina ficou paralisada por um momento, uma alegria surgiu em seus olhos. Mas antes que ela pudesse expressá-la, Henrique acrescentou:- Se acontecer alguma coisa com você, ninguém poderá cuidar do Sr. Rodrigo.- Não, obrigada! - Carolina recusou.Henrique se inclinou, segurando o rosto dela com as duas mãos e disse brinca
Carolina assentiu e se apressou em se arrumar antes de sair.O estranho era que Bruno não a convidou diretamente para a delegacia, apenas marcou um encontro em um parque próximo.Quando Carolina o viu, foi direto ao ponto: - Como vai a investigação? O criminoso confessou?O homem que tentou agredi-la, ferido por Simão, estava sangrando muito quando foi preso e até mesmo desmaiou.Após receber tratamento, ele havia acordado ontem.Bruno balançou a cabeça: - Ele não confessou e até tentou o suicídio, mas continuaremos investigando até que ele confesse.Carolina suspirou; não esperava que o sujeito fosse tão leal, preferindo tirar a própria vida a entregar seu cúmplice.- Não é como você pensa. A razão provável para o suicídio dele é que ele perdeu a masculinidade. Além disso, investigamos e, no dia em que ele foi preso, sua família misteriosamente desapareceu também.- A mulher mascarada usou a família dele para chantageá-lo?Bruno assentiu.Carolina sentiu um arrepio nas costas: - Ma
As palavras do médico não penetraram na mente de Carolina de forma efetiva Então ela murmurou para si mesma: - Mas eu tomei anticoncepcionais, sempre tomei.- Os anticoncepcionais não garantem 100%. - O médico observou sua expressão e gentilmente a lembrou. - Você quer manter esta gravidez? Se não quiser, é melhor realizar um procedimento de interrupção da gestação o mais cedo possível, porque se você esperar muito, talvez não seja mais possível.- Eu não sei... - Carolina respondeu.- Pense nisso quando voltar para casa.Carolina saiu do hospital atordoada, tocando sua barriga ainda plana, com mil pensamentos em sua mente.Ela não pegou um táxi. Caminhou lentamente para casa.Grávida de um mês, significava que não era daquela vez em Monte Verde Encantado.Engravidar após o divórcio... É realmente irônico.No caminho de volta, um casal de meia-idade, que segurava um relatório médico, de repente começou a chorar desesperadamente, suas lágrimas estavam cheias de desespero.- Esta é a qu
- Você notou.Fernanda mexeu no cabelo algumas vezes e disse:- Na verdade, isso pode ser avaliado de várias maneiras. Agora, você tem sua própria empresa, embora não tenha se tornado uma mulher rica da elite, você pode contratar uma babá e criar uma criança sem problemas. Se fosse uma pessoa comum, criar uma criança sozinha seria um desafio gigante, mas você não é comum. - Ela fez uma breve pausa. - Mas criar um bebê, isso não te daria um senso de realização?Aquelas palavras sensibilizaram Carolina, seus olhos brilhavam: - Não é apenas um senso de realização, é redenção.Com o apoio de Fernanda, ela de repente viu as coisas de forma clara.Se ela não quisesse se separar, então ficaria.Afinal, ela era capaz de sustentá-lo.Henrique era Henrique, e ela era ela.A criança era inocente, independente dos problemas entre os pais.Fernanda a viu sorrir de repente e se aproximou curiosa: - Você está grávida?Carolina piscou calmamente: - Não.Fernanda não conseguia esconder as coisas, en
Carolina estava nervosa, com o rosto corado, e disse: - Não é!- Não pode ser de mais ninguém se não Henrique. - Simão balançou a cabeça, afirmando. - Você não gosta de mais ninguém.Estar com Lucas era uma expressão de gratidão e admiração, mas não era amor.Se houvesse um pouco de amor, Lucas não teria usado meios tão vis para ficar com Carolina.- Como você descobriu?- Eu tinha razão. - Ele escondeu profundamente suas emoções nos olhos, curioso e compadecido ao mesmo tempo. - Você já está divorciada de Henrique a mais de um mês, ele te forçou a algo?Carolina ficou tensa. - Por favor, não pergunte. Eu não quero falar sobre isso.- Desculpe, eu não deveria ter me intrometido em sua vida pessoal. Algumas coisas podem ser desagradáveis de ouvir, mas como seu amigo, eu não quero que você se envolva ainda mais. Eu preciso te contar.Simão olhou para Carolina e continuou:- Agora a Paola foi levada para a mansão particular do Henrique, e parece que ela vai manter o bebê. Se ela der à l
Henrique não ficou com raiva, apenas sorriu zombeteiramente, erguendo o canto dos lábios: - Naturalmente está intimidado porque sou mais velho que você.Simão ficou momentaneamente tenso e não disse mais nada.- Qual é a relação entre Beatriz e Duarte? - Henrique mudou de assunto, seus olhos estreitos pareciam enxergar através de tudo.Simão achou engraçado: - Se quer saber, vá perguntar a Duarte, o que isso tem a ver comigo?- Seja Duarte, Beatriz, ou você, ou a família Braga, todos estão ligados de alguma maneira. - Henrique afirmou com convicção.Simão fez uma careta, exibindo indiferença: - Então vá investigar.Henrique exibiu um brilho confiante em seu rosto: - Eu vou.Investigar era necessário, e ele também precisava alertar Carolina de que uma aparência arrumada nem sempre significava uma pessoa genuína; podia ser um demônio dissimulado.”...Assim que Simão saiu Henrique chegou.Carolina estava um pouco nervosa.“Será que Henrique também sabe que estou grávida?”A calma que
Carolina piscou os olhos e observou enquanto ele saía, batendo a porta.Ele fechou a porta com muita força, fazendo um estrondo exagerado.Ela ficou zangada e achou a situação cômica ao mesmo tempo. Após a saída de Henrique, Carolina chamou um funcionário para consertar a moldura da porta e depois se concentrou no trabalho.Ela trabalhou até escurecer e, embora estivesse planejando fazer horas extras, lembrou-se do conselho do médico de que nos primeiros três meses de gravidez era importante descansar.Ela comeu no prédio do escritório, depois voltou para casa, tomou um banho e foi dormir.No meio da noite, ela ouviu um barulho, como se um cachorro estivesse latindo.Ela acordou sonolenta e saiu da cama para verificar a situação.Na escuridão, ela viu Luna com uma expressão de confusão e medo no quintal. Assim que reconheceu Carolina, ela abanou o rabo alegremente e esfregou sua cabeça peluda em sua mão.Carolina ficou surpresa ao vê-la e olhou para o lado de fora, naquela escuridão.
Carolina parecia ter encontrado uma solução e disse ansiosamente a Henrique: - Leve Luna para o hospital veterinário rapidamente!Henrique, ao testemunhar essa cena diante de seus olhos, mudou completamente de cor e imediatamente chamou o veterinário para vir de carro.A faca ainda estava cravada em seu corpo e não podia ser removida facilmente.Paola apontou para a faca na barriga de Luna com uma expressão incrédula: - Carolina, essa faca é sua, não é?Carolina olhou fixamente e sentiu um arrepio na espinha.Era a faca da sua casa.Alguém tinha entrado sorrateiramente em sua casa no meio da noite e ferido Luna sem que ninguém percebesse.E se essa pessoa estivesse atrás dela? Teria o mesmo destino que Luna?Talvez, sem a Luna, a pessoa deitada em meio a uma poça de sangue seria ela...- Como você pode ter coragem de fazer algo tão cruel? Você pode me odiar, mas Luna é apenas um cachorro! Paola, com os olhos vermelhos e lágrimas nos olhos, parecia realmente furiosa.Mas Carolina vi