Carolina preparou uma generosa mesa de café da manhã, com suco de laranja fresco, café, salada de legumes, salmão e bacon.Luís ocasionalmente se juntava à mesa para comer, então ela providenciou mais comidas.Rodrigo devorava o bacon com grande apetite.No entanto, por querer deixar os dois jovens sozinhos por um tempo ele instruiu o empregado a levar o seu café da manhã para o andar de cima.Henrique não comia as refeições preparada por Carolina há muito tempo. Sua ação era até que elegante, mas a quantidade de comida em seu prato não. Carolina se sentou, deu algumas garfadas, e de repente sentiu um mal-estar. Ela, então colocou o garfo de lado e foi até a cozinha em busca de algumas frutas.- Henriquinho!Uma voz de uma jovem ecoou quando Heloísa entrou saltitando, usando um vestido de princesa.Carolina estava na cozinha comendo uvas em um recipiente, decidindo não se envolver.Afinal, ela estava prestes a sair daquele lugar e não queria se envolver nos assuntos ambíguos dele.Hen
Henrique deu de ombros e respondeu indiferentemente: - É verdade.- Henriquinho, você está mimando demais ela! - Heloísa exclamou, incrédula, como se tivesse levado um grande choque.Para ela, apenas uma situação de extrema urgência justificaria Henrique voar em seu avião. Essa mulher certamente estava fazendo algo para agradá-lo.Henrique franziu a testa levemente, apertando os lábios: - Quem está mimando ela? Apenas ajudei por consideração à polícia.- A polícia? - Heloísa torceu os lábios. - Irmão, não tente esconder, você não é um cidadão benevolente. Além disso, se a polícia precisasse de ajuda, você poderia emprestar o avião, não precisava ir pessoalmente.Ele engasgou, ficou incapaz de refutar, e manteve uma expressão séria: - As crianças não devem tentar entender as motivações dos adultos.- Sim, sim, claro, irmão, você não está mimando ninguém. Você apenas ajudou aleatoriamente, contribuiu para o país, não foi por causa de ninguém né - Heloísa disse sarcasticamente, zomban
- Não... - Carolina respondeu.- Você está me enganando. Meu irmão não traria apenas um amigo comum para casa. - Disse Heloísa.- Mesmo que seja, o que você pretende fazer? - Carolina perguntou."A vingança dela?" – Pensou consigo mesma.- Não . Vamos unir forças com a ex-mulher do Henriquinho e enfrentar a Paola juntas!Carolina olhou fixamente para Heloísa por um bom tempo e de repente riu: - A ex-mulher do Henrique não vai concordar com isso.- Como você pode ter tanta certeza? - Disse Heloísa.- Não precisa tentar. - Carolina deu um tapinha no ombro de Heloísa e um olhar malicioso surgiu em seus olhos. - Porque eu sou a tal ex-mulher.Heloísa ficou atônita por três segundos e baixou os olhos: - Você estava me constrangendo desde o início, não é?- Você está errada. Inicialmente, eu não queria ter nenhum contato com você. - Ela disse e então se virou para entrar na casa, se preparando para sair.No entanto, surpreendentemente, Heloísa a seguiu.Ela estava séria e determinada: - V
Rodrigo riu friamente: - Sem mérito e sem recompensa, eu não ousaria aceitar o seu presente!- Você é mais velho, isso não importa. Estou te presenteando como forma de respeito. - Disse Paola.- Quem é você? Eu pedi que me respeitasse?Paola segurou o presente no ar por um momento, sem entregá-lo e nem retirá-lo, sentindo-se injustiçada: - Avô, eu sei que você não gosta de mim, mas tudo o que fiz até agora foi por necessidade, só quero sobreviver.- Henrique não está aqui, não finja que está com pena de mim, é inútil! - Rodrigo respondeu com descontentamento, recusando-se a ser influenciado por suas palavras.Uma sombra de ressentimento passou rapidamente pelos olhos de Paola, sua voz ficou trêmula: - Eu não estou fingindo pena...Por mais que ela se esforçasse em seus estudos, não podia mudar o fato de ser uma pessoa do interior sem conexões.Ela só podia lutar arduamente para se adaptar à elite da sociedade, livrando-se de sua identidade de pessoa pobre e caipira.Ela acreditava q
Carolina vestiu uma roupa profissional e dirigiu-se ao vestiário local para se trocar.Ela usava um vestido preto ajustado com um toque esportivo, que realçava suas curvas atraentes em sua alta e esbelta figura. Seus braços nus até os ombros revelavam uma pele macia e pálida, impossível de não atrair olhares.Ao se olhar no espelho, Carolina ficou satisfeita. Embora não soubesse muito sobre golfe, acreditava que era importante usar a roupa certa para respeitar os interesses dos outros.Enquanto saía do vestiário feminino, passando pelo vestiário masculino, ela pareceu congelar por um momento.Parecia que ela havia visto o Presidente Miguel lá dentro.Ela parou por um instante, e logo o Presidente Miguel saiu acompanhado de Alberto.Um sorriso se formou no rosto de Carolina, e quando estava prestes a cumprimentá-los, um homem saiu do vestiário atrás deles.Henrique estava elegantemente vestido, exibindo sua natural sofisticação.Quando seus olhares se cruzaram, as íris escuras do home
- Não vou, eu não a conheço. – Desconfortável por conta da presença de Henrique, Carolina disse.- Não se preocupe, é fácil de lidar com ela, vamos lá, acabei de te livrar de um velho tarado, você não pode deixar de me ajudar.Alberto, com certa força, arrastou Carolina de volta.Neste momento, o Presidente Miguel e Henrique acabaram de terminar uma partida, e ao lado deles havia uma garota um pouco rechonchuda, com cerca de 1,65 metros de altura, pesando cerca de 55 quilos e com a pele clara. À primeira vista, ela tinha uma aparência arredondada e sofisticada, típica de uma garota de família rica.Glória viu que ela estava voltando com Alberto e por conta disso apertou suas mãos nervosamente, com um olhar atento.A cena ainda tinha dois assentos disponíveis, um ao lado de Alberto e outro ao lado de Henrique. Para evitar parecer suspeita, ela escolheu o último.Quando ela se sentou ao lado do homem, Henrique a olhou de relance, com os olhos profundos e insondáveis.Carolina apertou os
- Senhor, não é como imagina, o tempo hoje está muito quente e suamos bastante aqui. - Explicou o funcionário, nervoso.- Isso é um problema de vocês.- Sim... Desculpe, senhor.Henrique segurou a mão de Carolina e a puxou para longe.Ela olhou para suas mãos entrelaçadas, com uma grande interrogação em seu rosto.“Ele me ignorou completamente durante toda a tarde e agora está agindo assim de repente?”Carolina queria se desvencilhar dele, mas a força de Henrique era muito forte, que ela não pode reagir,.- O que você está fazendo?- Estou te acompanhando.- Eu não preciso de acompanhante.- Cala a boca.Carolina ainda queria dizer algo, mas de repente sentiu um enjoo no estômago e imediatamente cobriu a boca, começando a vomitar.O rosto de Henrique ficou mais escuro que o fundo de uma panela: - Você acha isso nojento?- Não, é só um pouco de náusea.Ele ficou um pouco mais calmo e disse friamente: - Dor de estômago?Carolina franziu a testa: - Não, eu realmente não sei o que está
Carolina ficou atônita e demorou um tempo para compreender o que ele estava dizendo. Então, com um leve orgulho, ela ergueu o queixo e disse: - Como foi? Sou inteligente, não sou?Seus olhos que haviam acabado de chorar, ficou com as bordas levemente avermelhadas. Ela era digna de pena, mas seu espírito travesso e malicioso não podia ser ocultado.Henrique sentiu seu peito apertar. Ela não deveria estar preocupada com sua segurança. Deveria ser despreocupada e ousada, como costumava ser.- Vou encontrar um segurança para você. - Ele propôs.Uma expressão peculiar surgiu no rosto suave de Carolina: - Você está preocupado comigo?Henrique assentiu com a cabeça.Carolina ficou paralisada por um momento, uma alegria surgiu em seus olhos. Mas antes que ela pudesse expressá-la, Henrique acrescentou:- Se acontecer alguma coisa com você, ninguém poderá cuidar do Sr. Rodrigo.- Não, obrigada! - Carolina recusou.Henrique se inclinou, segurando o rosto dela com as duas mãos e disse brinca