Carolina olhou para o jovem mais novo que ela, tão organizado, e elogiou sinceramente: - Quando você tiver uma namorada, ela será muito sortuda.- Por quê?- Rico, bonito, confiável e tranquilo.Simão sorriu levemente, com um olhar inocente que escondia um significado profundo: - Espero que sim, porque não casar é o meu maior desejo.- Por que os homens de famílias nobres não gostam de casamentos arranjados?Simão pensou por alguns segundos e brincou: - Talvez seja uma rebeldia inata ou talvez desejem manter o controle em suas próprias mãos....Após o funeral, Simão convidou Carolina para discutir a estratégia de relações públicas.Embora a polícia tivesse esclarecido tudo rapidamente, aquilo não foi o suficiente para acalmar a todos os internautas furiosos.Os dois escolheram um café com bastante privacidade.Os seguranças foram até o balcão para pedir café, já que Carolina não entendia muito disso, ela aceitou as sugestões de Simão.Após a conversa, ela entendeu: - Você quer diz
Carolina estava com o rosto pálido. O medo era inevitável.Ela repassou cuidadosamente os eventos recentes em sua mente, não tinha ofendido ninguém e conduzia seus negócios de acordo com as regras do meio. Quem poderia estar interessado em sequestrá-la?Naquele momento, a mulher de máscara no banco do passageiro virou-se subitamente para olhá-los.Carolina ficou instantaneamente tensa e a máscara escorregou um pouco. Ela notou que a mulher tinha olhos de águia, estranhos e gelados. O olhar direto da mulher a lembrava do próprio Satanás, fazendo sua pele arrepiar.Simão, por outro lado, permanecia calmo e perguntou: - Você está atrás de dinheiro ou coisa pior?A mulher da máscara riu de forma arrogante: - Eu quero ambos.- Ela não tem dinheiro, liberte ela, eu posso te pagar.- Isso não vai funcionar. Mesmo sem dinheiro, ainda há uma vida.- Eu também tenho uma vida.A mulher da máscara sabia que Simão estava testando-a e respondeu sem rodeios: - Eu quero a vida dela e o seu dinhe
Carolina tentou tranquilizar ele: - Não, mesmo que ele morra, foi legítima defesa.Durante esse tempo, a mulher da máscara ocasionalmente olhava para a situação dentro do carro, mas não notou as movimentações estranhas.Passados dez minutos, o carro foi consertado.Quando a mulher da máscara tentou entrar no carro, percebeu que a porta estava trancada.Simão, pela janela, fez um gesto de despedida sorrindo para ela. A mulher da máscara arregalou os olhos e deu um soco na janela.Instantaneamente, o vidro se estilhaçou.Carolina empurrou com força o homem que estava quase desmaiado sobre ela e disse ansiosamente: - Vai, dirija!Simão não hesitou, saltou para o banco do motorista, pisou no acelerador e saiu em alta velocidade.No espelho retrovisor, a mulher da máscara ficou furiosa e roubou um carro aleatoriamente na estrada, perseguindo-os freneticamente.Carolina notou que, se continuassem seguindo em frente, chegariam às montanhas.- Seu celular também foi confiscado?- Sim, veja
- Está bem, vamos falar sobre isso quando voltarmos. - Disse Bruno, saindo para aliviar a tensão, cumprimentando todos antes de entrar no avião. - Nessas selvas remotas, devem haver muitos animais selvagens.Henrique beliscou a ponta do dedo, reprimindo a vontade de abraçar a mulher, e entrou na cabine em silêncio.Depois que os dois prestaram seus depoimentos e receberem curativos simples, os profissionais de saúde afirmaram que não era nada sério, apenas ferimentos superficiais.Ao ouvir isso, Henrique sentiu alívio em seu coração tenso.No entanto, devido à administração de anestesia, eles precisariam fazer exames de sangue. A polícia deixou seus contatos para notificar os resultados no dia seguinte.Bruno tossiu e disse: - Vou acompanhar o jovem da família Freitas. Henrique, leve Carolina de volta para a família Mendonça e avise ao Sr. Rodrigo que estão bem.Carolina ficou surpresa: - Meu avô também sabe? E a condição de saúde dele...Bruno respondeu: - Por isso é importante vo
Carolina foi surpreendida pelo beijo inesperado de Henrique. Cada vez que ele a beijava, ela sentia seu corpo se entregar completamente.No momento em que seus corpos tocaram o leito macio, Carolina de repente se lembrou do sonho da noite anterior e recuperou rapidamente sua sanidade. Ela ofegava enquanto se afastava de Henrique.- Não, você não pode me tocar.Nas ocasiões anteriores, ela não tinha escolha, mas agora, se pudesse recusar, era necessário fazê-lo. Ela não podia comprometer sua moral.Henrique, com um olhar intenso e sedutor, acariciou levemente os lábios dela com os dedos calejados. - Você não está sendo honesta.A boca pode mentir, mas o corpo não.Seu lóbulo da orelha corou, ela o encarou com raiva, evitando seu olhar com timidez.- Eu não sei do que você está falando. Eu preciso dormir.- Você despertou o desejo, precisa assumir a responsabilidade. - Henrique a olhou com desejo não disfarçado.Ele também se perguntou por que estava tão obcecado por ela.Não apenas
Carolina preparou uma generosa mesa de café da manhã, com suco de laranja fresco, café, salada de legumes, salmão e bacon.Luís ocasionalmente se juntava à mesa para comer, então ela providenciou mais comidas.Rodrigo devorava o bacon com grande apetite.No entanto, por querer deixar os dois jovens sozinhos por um tempo ele instruiu o empregado a levar o seu café da manhã para o andar de cima.Henrique não comia as refeições preparada por Carolina há muito tempo. Sua ação era até que elegante, mas a quantidade de comida em seu prato não. Carolina se sentou, deu algumas garfadas, e de repente sentiu um mal-estar. Ela, então colocou o garfo de lado e foi até a cozinha em busca de algumas frutas.- Henriquinho!Uma voz de uma jovem ecoou quando Heloísa entrou saltitando, usando um vestido de princesa.Carolina estava na cozinha comendo uvas em um recipiente, decidindo não se envolver.Afinal, ela estava prestes a sair daquele lugar e não queria se envolver nos assuntos ambíguos dele.Hen
Henrique deu de ombros e respondeu indiferentemente: - É verdade.- Henriquinho, você está mimando demais ela! - Heloísa exclamou, incrédula, como se tivesse levado um grande choque.Para ela, apenas uma situação de extrema urgência justificaria Henrique voar em seu avião. Essa mulher certamente estava fazendo algo para agradá-lo.Henrique franziu a testa levemente, apertando os lábios: - Quem está mimando ela? Apenas ajudei por consideração à polícia.- A polícia? - Heloísa torceu os lábios. - Irmão, não tente esconder, você não é um cidadão benevolente. Além disso, se a polícia precisasse de ajuda, você poderia emprestar o avião, não precisava ir pessoalmente.Ele engasgou, ficou incapaz de refutar, e manteve uma expressão séria: - As crianças não devem tentar entender as motivações dos adultos.- Sim, sim, claro, irmão, você não está mimando ninguém. Você apenas ajudou aleatoriamente, contribuiu para o país, não foi por causa de ninguém né - Heloísa disse sarcasticamente, zomban
- Não... - Carolina respondeu.- Você está me enganando. Meu irmão não traria apenas um amigo comum para casa. - Disse Heloísa.- Mesmo que seja, o que você pretende fazer? - Carolina perguntou."A vingança dela?" – Pensou consigo mesma.- Não . Vamos unir forças com a ex-mulher do Henriquinho e enfrentar a Paola juntas!Carolina olhou fixamente para Heloísa por um bom tempo e de repente riu: - A ex-mulher do Henrique não vai concordar com isso.- Como você pode ter tanta certeza? - Disse Heloísa.- Não precisa tentar. - Carolina deu um tapinha no ombro de Heloísa e um olhar malicioso surgiu em seus olhos. - Porque eu sou a tal ex-mulher.Heloísa ficou atônita por três segundos e baixou os olhos: - Você estava me constrangendo desde o início, não é?- Você está errada. Inicialmente, eu não queria ter nenhum contato com você. - Ela disse e então se virou para entrar na casa, se preparando para sair.No entanto, surpreendentemente, Heloísa a seguiu.Ela estava séria e determinada: - V