A chamada não estava no viva-voz, mas Paola se aproximou e conseguiu pegar algumas palavras-chave.“Carolina, polícia, advogado...”E com isso ela logo deduziu que algo estava acontecendo com Carolina.Henrique desligou o telefone, com a testa franzida.- Querido, o que aconteceu? - Perguntou Paola.Ele respondeu com um tom sério: - Preciso sair por um tempo.- Mas... O médico ainda não terminou de falar. Você não está preocupado com a saúde do bebê? - Disse Paola.Os olhos de Henrique se fixaram na barriga ainda plana dela: - Entre em contato com o Sr. Carlos.Com isso, ele se levantou e saiu. Paola apertou as mãos com firmeza."Eles já estão divorciados, por que ela está tentando roubar meu homem agora? Carolina, essa mulher!"...Delegacia.Carolina foi levada para uma sala de interrogatório, e a situação estava clara. Osvaldo não havia seguido suas instruções e continuou a fazer os trabalhadores trabalharem horas extras.Os equipamentos de segurança também não foram adquiridos n
- Claro, ele me atacou e me colocou aqui para apodrecer!Beatriz proferiu absurdos, olhando fixamente com os olhos bem abertos, ela simplesmente não suportava o fato de que todos os homens pareciam preferir Carolina."Quando Carolina e Henrique se separarem, terei maneiras de lidar com essa mulher desprezível!"Carolina estava se sentindo pesarosa, olhando para o rosto de Beatriz, que não demonstrava o menor arrependimento. De repente, não sabia o que dizer, estava com vontade de rir, mas também sentia que ela não tinha salvação.Carolina respirou fundo, séria e resignada: - Não minta mais, Henrique não seria tão baixo.- O que você quer dizer? Acredita em um homem, mas não em mim? - Beatriz gritou alto, irritando os guardas da prisão.Bruno lançou um olhar de lado, pressionando: - Não perca mais tempo com ela, Henrique está na delegacia.Carolina assentiu com a cabeça e se levantou para segui-los.Beatriz ficou frustrada, determinada a encontrar uma maneira de sair e recuperar tudo
Carolina mal tinha saído da delegacia com Henrique quando o telefone começou a tocar. Era Lucas.Henrique, descontraído, cruzou os braços. - Atenda.Carolina sussurrou: - Não quero atender.- Eu atendo para você. - Henrique pegou o telefone de sua mão de repente e, ao atender, ativou o viva-voz.- Carolina, o que aconteceu? Por que você decidiu terminar de repente comigo? Henrique está te incomodando de novo?!Com medo de deixar Henrique irritado, Carolina levantou-se nas pontas dos pés e segurou o braço forte e musculoso dele, enquanto respondia apressadamente ao telefone: - Não tem nada a ver com ele, foi uma decisão minha. Aquele dia, o acidente nem sequer envolveu um caminhão. Eu odeio mentiras, então, por favor, não entre em contato comigo no futuro.Após terminar a ligação, ela pressionou o botão para encerrar a chamada e pegou o celular de volta.Tudo aconteceu como uma dança sincronizada.Henrique sorriu de forma irônica: - Mentir ainda não faz seu coração acelerar.Carolin
Simão tirou uma caixa de balas de hortelã do bolso e colocou duas na boca.Seu olhar estava repleto de dúvidas, como o de um bom aluno faminto por conhecimento. - A Paola é sua namorada? E o que está acontecendo entre ela e o Henrique?Jacarias balançou a cabeça confusa, com o rosto cheio de angústia. - Não sei, eu também não sei.Jacarias não sabia por que estava sendo perseguido, e também não sabia por que Paola terminou subitamente o relacionamento. Ele não sabia nada sobre o que estava acontecendo entre ela e Henrique.- Paola está grávida. - Disse Simão.- Isso eu já sabia! - Jacarias imediatamente se animou, a felicidade brilhando em seus olhos.Simão levantou as sobrancelhas com interesse, sentindo-se intrigado.Jacarias viu que ele não acreditava e afirmou com convicção: - Eu sou o namorado dela, como eu não saberia que ela está grávida?- Você tem certeza de que é o seu filho?- Claro, passamos o mês inteiro juntos. - Eles estavam sempre juntos e fizeram amor várias vezes.
Rodrigo balançou a cabeça com raiva.- Não é possível, essa mulher não vai continuar causando problemas....Henrique, preguiçoso, ergueu os olhos para a pequena mulher de mãos vazias que voltou e começou a folhear documentos, claramente dentro do que ele esperava.- Meu avô não me entregou o testamento.- Continue procurando uma solução.- Meu avô disse que só entregaria o testamento se você se casasse e tivesse filhos. - Disse Carolina.Henrique parou de mexer nas coisas, sem levantar os olhos: - O que você está tentando dizer?- Sinto que infelizmente não conseguirei concluir essa tarefa. - Ela murmurou, derrotada, baixando a cabeça, quase como um sussurro. - Que tal você me dar outra tarefa para fazer?Surpreendentemente, Henrique não a pressionou e disse calmamente: - Preciso pensar.Carolina assentiu.- Enquanto eu não tomar uma decisão, você deve estar pronta para me atender a qualquer momento. - Disse Henrique.Carolina revirou os olhos.Rodrigo não a reteve, provavelmente pe
Henrique parou abruptamente, franzindo as sobrancelhas com força.Carolina percebeu algo de errado e também parou.Caminhando lado a lado, um simples deslocamento de olhos permitiu que ela visse o conteúdo na tela do celular.Seus dedos delicados apertaram a palma da mão subitamente, a sensação dolorosa a despertou de imediato.Ela olhou para o homem que estava a apenas alguns passos de distância, a tensão que a acompanhara durante todo o dia se desfez de repente.Como ela poderia esquecer novamente que ele já era de outra pessoa?Ele e Paola eram uma família.Carolina baixou os olhos, seus longos cílios curvados escondendo as emoções em seus olhos, e murmurou suavemente: - Não precisa me acompanhar, vá logo ver Paola.- Não, estou procurando o Sr. Carlos... - Ele não terminou a frase e foi interrompido friamente por Carolina.- De verdade, não precisa, posso ir sozinha. Você deve voltar para cuidar de Paola, ela precisa muito de você agora.Henrique ficou insatisfeito, apertou um pou
Paola respirou fundo, à beira de explodir.De repente, um homem apareceu à porta.Seus olhos brilharam, e lágrimas se formaram enquanto ela dizia: - Estou bem, só estou preocupada com o bebê na minha barriga. Se algo acontecer com o bebê, não quero mais viver.- O que o médico disse? - Henrique entrou e ajustou a gravata, mantendo um rosto impassível.O Sr. Carlos respondeu: - Henrique, a Paola está bem. Ela precisa se acalmar e descansar.O homem assentiu, indicando que o Sr. Carlos poderia sair.O Sr. Carlos concordou, olhando para Paola antes de fechar a porta.Ele pensou que as emoções das grávidas eram voláteis. Há pouco, ela estava xingando, e agora estava tão vulnerável.Mas a razão da mudança súbita era Henrique.Rodrigo estava certo; ela realmente era calculista.No entanto, isso não tinha nada a ver com ele, que era apenas um subordinado. Adultos sempre têm suas próprias estratégias.No passado, a Srta. Carolina também usou algumas artimanhas para conquistar Henrique, des
Uma voz madura de um homem de meia-idade ecoou em seu ouvido, firme e magnética: - Fale.- Senhor, você pode resolver a situação da Carolina também? Com ela por perto, está difícil conquistar o coração do Henrique.O homem riu alto: - É mesmo? Cinco anos atrás, quando a Carolina não estava por perto, você também não parecia ter conquistado completamente o Henrique.- Senhor... Desta vez, vou me esforçar. Henrique valoriza muito o filho que estou carregando.- Espero que você não me decepcione.- Obrigada, senhor!...A luz da lua estava brilhante, e Carolina só conseguiu dormir no meio da noite.Naquela noite, ela teve um pesadelo.No sonho, um trabalhador que tinha morrido inesperadamente a agarrou e a derrubou violentamente. Enquanto ela chorava, ele não dava trégua e parecia prestes a tirar sua vida.No momento crítico, um homem apareceu e a salvou do perigo iminente.Ela o seguiu correndo, mas finalmente não conseguiu mais continuar e implorou para que ele parasse.O homem suspi