Rodrigo balançou a cabeça com raiva.- Não é possível, essa mulher não vai continuar causando problemas....Henrique, preguiçoso, ergueu os olhos para a pequena mulher de mãos vazias que voltou e começou a folhear documentos, claramente dentro do que ele esperava.- Meu avô não me entregou o testamento.- Continue procurando uma solução.- Meu avô disse que só entregaria o testamento se você se casasse e tivesse filhos. - Disse Carolina.Henrique parou de mexer nas coisas, sem levantar os olhos: - O que você está tentando dizer?- Sinto que infelizmente não conseguirei concluir essa tarefa. - Ela murmurou, derrotada, baixando a cabeça, quase como um sussurro. - Que tal você me dar outra tarefa para fazer?Surpreendentemente, Henrique não a pressionou e disse calmamente: - Preciso pensar.Carolina assentiu.- Enquanto eu não tomar uma decisão, você deve estar pronta para me atender a qualquer momento. - Disse Henrique.Carolina revirou os olhos.Rodrigo não a reteve, provavelmente pe
Henrique parou abruptamente, franzindo as sobrancelhas com força.Carolina percebeu algo de errado e também parou.Caminhando lado a lado, um simples deslocamento de olhos permitiu que ela visse o conteúdo na tela do celular.Seus dedos delicados apertaram a palma da mão subitamente, a sensação dolorosa a despertou de imediato.Ela olhou para o homem que estava a apenas alguns passos de distância, a tensão que a acompanhara durante todo o dia se desfez de repente.Como ela poderia esquecer novamente que ele já era de outra pessoa?Ele e Paola eram uma família.Carolina baixou os olhos, seus longos cílios curvados escondendo as emoções em seus olhos, e murmurou suavemente: - Não precisa me acompanhar, vá logo ver Paola.- Não, estou procurando o Sr. Carlos... - Ele não terminou a frase e foi interrompido friamente por Carolina.- De verdade, não precisa, posso ir sozinha. Você deve voltar para cuidar de Paola, ela precisa muito de você agora.Henrique ficou insatisfeito, apertou um pou
Paola respirou fundo, à beira de explodir.De repente, um homem apareceu à porta.Seus olhos brilharam, e lágrimas se formaram enquanto ela dizia: - Estou bem, só estou preocupada com o bebê na minha barriga. Se algo acontecer com o bebê, não quero mais viver.- O que o médico disse? - Henrique entrou e ajustou a gravata, mantendo um rosto impassível.O Sr. Carlos respondeu: - Henrique, a Paola está bem. Ela precisa se acalmar e descansar.O homem assentiu, indicando que o Sr. Carlos poderia sair.O Sr. Carlos concordou, olhando para Paola antes de fechar a porta.Ele pensou que as emoções das grávidas eram voláteis. Há pouco, ela estava xingando, e agora estava tão vulnerável.Mas a razão da mudança súbita era Henrique.Rodrigo estava certo; ela realmente era calculista.No entanto, isso não tinha nada a ver com ele, que era apenas um subordinado. Adultos sempre têm suas próprias estratégias.No passado, a Srta. Carolina também usou algumas artimanhas para conquistar Henrique, des
Uma voz madura de um homem de meia-idade ecoou em seu ouvido, firme e magnética: - Fale.- Senhor, você pode resolver a situação da Carolina também? Com ela por perto, está difícil conquistar o coração do Henrique.O homem riu alto: - É mesmo? Cinco anos atrás, quando a Carolina não estava por perto, você também não parecia ter conquistado completamente o Henrique.- Senhor... Desta vez, vou me esforçar. Henrique valoriza muito o filho que estou carregando.- Espero que você não me decepcione.- Obrigada, senhor!...A luz da lua estava brilhante, e Carolina só conseguiu dormir no meio da noite.Naquela noite, ela teve um pesadelo.No sonho, um trabalhador que tinha morrido inesperadamente a agarrou e a derrubou violentamente. Enquanto ela chorava, ele não dava trégua e parecia prestes a tirar sua vida.No momento crítico, um homem apareceu e a salvou do perigo iminente.Ela o seguiu correndo, mas finalmente não conseguiu mais continuar e implorou para que ele parasse.O homem suspi
Carolina olhou para o jovem mais novo que ela, tão organizado, e elogiou sinceramente: - Quando você tiver uma namorada, ela será muito sortuda.- Por quê?- Rico, bonito, confiável e tranquilo.Simão sorriu levemente, com um olhar inocente que escondia um significado profundo: - Espero que sim, porque não casar é o meu maior desejo.- Por que os homens de famílias nobres não gostam de casamentos arranjados?Simão pensou por alguns segundos e brincou: - Talvez seja uma rebeldia inata ou talvez desejem manter o controle em suas próprias mãos....Após o funeral, Simão convidou Carolina para discutir a estratégia de relações públicas.Embora a polícia tivesse esclarecido tudo rapidamente, aquilo não foi o suficiente para acalmar a todos os internautas furiosos.Os dois escolheram um café com bastante privacidade.Os seguranças foram até o balcão para pedir café, já que Carolina não entendia muito disso, ela aceitou as sugestões de Simão.Após a conversa, ela entendeu: - Você quer diz
Carolina estava com o rosto pálido. O medo era inevitável.Ela repassou cuidadosamente os eventos recentes em sua mente, não tinha ofendido ninguém e conduzia seus negócios de acordo com as regras do meio. Quem poderia estar interessado em sequestrá-la?Naquele momento, a mulher de máscara no banco do passageiro virou-se subitamente para olhá-los.Carolina ficou instantaneamente tensa e a máscara escorregou um pouco. Ela notou que a mulher tinha olhos de águia, estranhos e gelados. O olhar direto da mulher a lembrava do próprio Satanás, fazendo sua pele arrepiar.Simão, por outro lado, permanecia calmo e perguntou: - Você está atrás de dinheiro ou coisa pior?A mulher da máscara riu de forma arrogante: - Eu quero ambos.- Ela não tem dinheiro, liberte ela, eu posso te pagar.- Isso não vai funcionar. Mesmo sem dinheiro, ainda há uma vida.- Eu também tenho uma vida.A mulher da máscara sabia que Simão estava testando-a e respondeu sem rodeios: - Eu quero a vida dela e o seu dinhe
Carolina tentou tranquilizar ele: - Não, mesmo que ele morra, foi legítima defesa.Durante esse tempo, a mulher da máscara ocasionalmente olhava para a situação dentro do carro, mas não notou as movimentações estranhas.Passados dez minutos, o carro foi consertado.Quando a mulher da máscara tentou entrar no carro, percebeu que a porta estava trancada.Simão, pela janela, fez um gesto de despedida sorrindo para ela. A mulher da máscara arregalou os olhos e deu um soco na janela.Instantaneamente, o vidro se estilhaçou.Carolina empurrou com força o homem que estava quase desmaiado sobre ela e disse ansiosamente: - Vai, dirija!Simão não hesitou, saltou para o banco do motorista, pisou no acelerador e saiu em alta velocidade.No espelho retrovisor, a mulher da máscara ficou furiosa e roubou um carro aleatoriamente na estrada, perseguindo-os freneticamente.Carolina notou que, se continuassem seguindo em frente, chegariam às montanhas.- Seu celular também foi confiscado?- Sim, veja
- Está bem, vamos falar sobre isso quando voltarmos. - Disse Bruno, saindo para aliviar a tensão, cumprimentando todos antes de entrar no avião. - Nessas selvas remotas, devem haver muitos animais selvagens.Henrique beliscou a ponta do dedo, reprimindo a vontade de abraçar a mulher, e entrou na cabine em silêncio.Depois que os dois prestaram seus depoimentos e receberem curativos simples, os profissionais de saúde afirmaram que não era nada sério, apenas ferimentos superficiais.Ao ouvir isso, Henrique sentiu alívio em seu coração tenso.No entanto, devido à administração de anestesia, eles precisariam fazer exames de sangue. A polícia deixou seus contatos para notificar os resultados no dia seguinte.Bruno tossiu e disse: - Vou acompanhar o jovem da família Freitas. Henrique, leve Carolina de volta para a família Mendonça e avise ao Sr. Rodrigo que estão bem.Carolina ficou surpresa: - Meu avô também sabe? E a condição de saúde dele...Bruno respondeu: - Por isso é importante vo