Ela sentiu, ele segurou essa raiva por muito tempo.Só porque ela estava com o Lucas?Sem saber por quanto tempo se beijaram, toda vez que Carolina tentava resistir, Henrique a mordia com força.Ela tinha medo das mordidas, dolorida, sem se mexer, os olhos brilhando vermelhos, como um coelho que ousava ficar com raiva, permitindo que ele a tomasse.Parecia que havia se passado um século, Henrique finalmente soltou Carolina.Mas, mesmo deixando os lábios, a grande mão que a prendia na cintura ainda permanecia firme.Carolina respirava profundamente, seus lábios formigavam e doíam, sem precisar olhar, ela sabia que estavam inchados:- Você é um canalha!Um homem como um cão lascivo!Eles concordaram em não a forçar!Sem saber que, nas palavras de Henrique, não tocar significava um nível mais profundo de intimidade, então, tecnicamente, ele não a tocou.Henrique encostou a testa na de Carolina, o olhar malicioso, rindo de maneira leviana: - Boa garota, diga de novo.Um tom suave, estranh
Meia hora depois.As mãos de Carolina estavam tão cansadas que mal conseguiam se levantar. Ao sair após lavá-las, ela viu Henrique já arrumado, parecendo apresentável, como se a falta de vergonha momentos antes fosse uma ilusão!Lá fora estava chovendo e a Lua estava encoberta por nuvens escuras.Carolina não havia levado um guarda-chuva e ficou parada na beira da estrada esperando por um carro de aplicativo.Cinco minutos depois, Henrique saiu da garagem subterrânea, abaixou o vidro pela metade, revelando o rosto nobre: - Entre, esta noite teremos uma tempestade, você não vai conseguir pegar um carro.Carolina olhou para o celular, o preço estava mais alto que o normal, mas ninguém estava aceitando.Normalmente, nessas situações, se a chuva ficasse mais intensa, ninguém aceitava corridas.Sem enrolação, ela entrou direto no carro e deu o endereço.Henrique já havia ido à Mansão dos Santos duas vezes e lembrava do caminho, sem precisar do mapa.Carolina olhava para fora e, por um mom
Na manhã seguinte, Carolina acordou cedo para preparar o café da manhã.Com leite perfumado e sanduíches deliciosos, ela se sentiu satisfeita depois de comer.Enquanto comia, ela também revisava para uma prova, que era relativamente fácil.Sem a necessidade de prática, bastava dominar a teoria.Às nove horas, ela chegou à empresa.Um homem de meia-idade, por volta dos cinquenta anos, estava no saguão do primeiro andar, olhando para os lados, claramente esperando por alguém.Carolina se aproximou e, surpresa, disse: - Luís?Luís virou-se para a olhar e sorriu: - Srta. Carolina, estava passando e decidi dar uma olhada.Carolina não acreditou nessa desculpa, não era estranha a Luís, e brincou com um sorriso: - Apenas dar uma olhada?- Srta. Carolina é realmente perspicaz, nada escapa aos seus olhos. - Luís tirou um convite do bolso e entregou a ela. - Hoje à noite é o aniversário do patrão, ele mencionou você por vários dias, esperando que você pudesse comparecer.Carolina não pegou o
Luna sentiu o medo em seu companheiro e latiu agressivamente para Paola, o que fez Henrique se retirar.Paola parecia culpada: - Sem querer pisei no rabo do Oreo, e Luna pensou que eu estava maltratando ele.Henrique não deu importância, Luna costumava latir sem motivo. Na maioria das vezes, ela só estava entediada e precisava de uma repreensão.Eles estavam indo para a Cidade M para tratar de alguns assuntos menores do Grupo Mendonça. Vasco sabia que Henrique viria e esperava ansiosamente.Onze da manhã.Quando Henrique chegou à Cidade M, todos os executivos vieram recebê-lo.Vasco foi até ele com entusiasmo: - Irmão, você chegou.Henrique lançou um olhar de soslaio para ele, sem responder.Vasco se sentiu ignorado. Sua boca se abriu, querendo dizer algo para recuperar seu orgulho, mas Henrique não lhe deu a oportunidade.Ele instruiu o Sr. Carlos a chamar o diretor financeiro. Vasco ficou ansioso ao ouvir isso e suplicou:- Irmão, só cometi alguns erros. Não me repreenda na frente
- Mas o Vasco faz parte da nossa família, ele vai melhorar. - Francisco falou com determinação. - Pai, você deveria trazer o Vasco de volta para o conselho.- Não posso interferir nesse assunto. O controle do Grupo Mendonça foi entregue a Henrique há muito tempo. Se vocês têm alguma ideia, falem com ele.Rodrigo não queria se envolver com aqueles assuntos.- Pai! Você sabe que só viemos falar com você porque o Henrique não concorda. - Cecília protestou teimosamente. - Você não pode ser parcial, o traseiro do Vasco está todo inchado!- Primeiro, conquistem resultados. Depois, negociem. O Grupo Mendonça pode investir dinheiro para ajudar o Vasco a crescer, mas não pode simplesmente gastar dinheiro sem ver resultados! - Disse Rodrigo.Cecília estava tão furiosa que seu rosto estava vermelho. Ela conquistaria resultados, sem dúvida. Seu filho era incrível e completamente capaz de superar Henrique!Carolina chegou à Mansão Mendonça com um bolo de aniversário feito por ela mesma e presen
Carolina vestia-se de maneira discreta, até mesmo casual, com um suéter curto e um gorro, e jeans que revelavam uma cintura estreita, emanando juventude.Ela e Simão, quando estavam juntos, pareciam um casal.Henrique ajeitou sua gravata, sua expressão inalterada, mas a sombra em seus olhos deixou as pessoas apreensivas, nem mesmo Cecília, que planejava confrontá-lo, teve a coragem de se aproximar.Carolina logo notou a presença de Henrique e ficou um pouco nervosa, tentando se aproximar o máximo possível de Rodrigo.Henrique percebeu as mudanças em seu comportamento e sentiu como se seu coração tivesse sido esmagado.A festa de aniversário começou, e Rodrigo viu o bolo que Carolina havia trazido, ouviu dizer que ela mesma o havia feito, e sorriu de maneira vaidosa: - Você viu? Feito por mim mesma, gastar tempo é o melhor presente.- Pessoas que não têm dinheiro só podem se esforçar e fingir que se importam. - Murmurou Cecília baixinho.Rodrigo, que estava ficando surdo com a idade, n
Luís riu alto, saiu para tomar um pouco de ar fresco e foi confundido com um segurança.- Não precisa ser tão complicado. Receber vocês já é minha prerrogativa. Se você não acredita e insiste em entrar, é melhor pensar bem, esta é a casa da família Mendonça. Nada garante que sairão daqui do mesmo jeito que entraram.Ele disse de forma autoritária e, sem mais um olhar para eles, virou as costas e se afastou.Roberto não era tolo e compreendeu a gravidade de invadir à força.Ao ser confrontado daquela maneira, seu rosto ficou vermelho, e ele percebeu que a família Mendonça não dava a mínima para Paola. Ele não deveria ter concordado em tocar ali.Luís entrou e sussurrou algumas palavras para Rodrigo, que riu friamente.Ela não era páreo para ele em termos de jogos mentais.Carolina permaneceu na mansão, sem saber o que estava acontecendo do lado de fora.Henrique estava sendo incomodado por Heloísa, então decidiu sair mais cedo e subir para o andar de cima.Carolina e Simão estavam conve
Carolina balançou a cabeça com firmeza: - Não, não, vou arrumar uma carona.Ela aumentou a oferta mais uma vez e esperou por dez minutos, mas ninguém aceitou o pedido.Rodrigo fingiu resignação: - Já está muito tarde, e a mansão é meio isolada; não é surpreendente que não consiga um carro.Carolina arrepiou-se, lembrando das notícias sobre mulheres sendo vítimas de crimes ao pegar um táxi à noite.No final, ela decidiu ficar.Ela estava no mesmo andar que Henrique, mas em quartos diferentes.Carolina entrou no seu quarto, escovou os dentes e deitou-se na cama, enviando uma mensagem para Lucas.Ela pensou que Lucas já estaria dormindo, mas ele ligou imediatamente para ela.- Carolina, por que não atendeu à minha chamada de vídeo esta noite? Ainda está ocupada com o trabalho?- Não... Eu saí para comemorar o aniversário de um parente.- Entendi. Quando a minha perna estiver melhor, irei contigo na próxima vez.Carolina sorriu constrangida e mudou de assunto."Levar Lucas para a família