Reconsiderando, Simão não conhecia Lucas, ele estava provavelmente exagerando.Agradecendo a Simão por sua gentileza, ela desligou o telefone e imediatamente entrou em contato com o funcionário que postou o vídeo.Infelizmente, o funcionário estava fora realizando negócios e não atendeu ao telefone.Simão voltou para a escola, se sentou na sala de aula, seus cabelos castanhos claros e fofos levemente cobrindo as sobrancelhas, revelando um par de olhos inocentes.Ele mexia casualmente na tela do celular, trocava de conta no Facebook, encontrou o perfil de Lucas, abriu o vídeo da declaração, e, na seção de comentários, marcou a conta oficial da BrilhanteMax.Próximo do horário de encerramento, o funcionário que postou o vídeo retornou, pedindo desculpas a Carolina enquanto deletava o vídeo.- Chefe, desculpe, esqueci que você fez um contrato de publicidade com a Celestial Shine Jewelry.- Não tem problema. - Carolina balançou a cabeça resignada. - Vá para casa assim que terminar o expedi
Henrique parou no momento em que ouviu o som do sino, tocando. Ele verificou o relógio em seu pulso e arrancou a pulseira dela.As valiosas pérolas rolaram pelo chão e seu sapato lustroso esmagou a pérola mais próxima. Seu olhar estava frio: - Que gosto horrível, é feio demais.Carolina ficou vermelha, não sabia se era de raiva ou vergonha: - Por que não deixa Lucas em paz? Ele não te provocou. Se você está irritado comigo, venha diretamente para cima de mim!Henrique apontou o dedo para o canto dos lábios dela, agora inchados, com uma voz magnética e rouca: - É simples, se você terminar com o Lucas, eu o deixarei em paz.Mesmo que terminem, nenhuma mulher com quem ele tenha estado teria permição para que outros homens a toquecassem!Ele achava isso repugnante!- Você não tem o direito de interferir na minha vida!Henrique soltou Carolina abruptamente, zombando com o canto dos lábios: - Então, você pode ir embora.Os olhos de Carolina brilharam por um momento. O problema não foi
Ela sentiu, ele segurou essa raiva por muito tempo.Só porque ela estava com o Lucas?Sem saber por quanto tempo se beijaram, toda vez que Carolina tentava resistir, Henrique a mordia com força.Ela tinha medo das mordidas, dolorida, sem se mexer, os olhos brilhando vermelhos, como um coelho que ousava ficar com raiva, permitindo que ele a tomasse.Parecia que havia se passado um século, Henrique finalmente soltou Carolina.Mas, mesmo deixando os lábios, a grande mão que a prendia na cintura ainda permanecia firme.Carolina respirava profundamente, seus lábios formigavam e doíam, sem precisar olhar, ela sabia que estavam inchados:- Você é um canalha!Um homem como um cão lascivo!Eles concordaram em não a forçar!Sem saber que, nas palavras de Henrique, não tocar significava um nível mais profundo de intimidade, então, tecnicamente, ele não a tocou.Henrique encostou a testa na de Carolina, o olhar malicioso, rindo de maneira leviana: - Boa garota, diga de novo.Um tom suave, estranh
Meia hora depois.As mãos de Carolina estavam tão cansadas que mal conseguiam se levantar. Ao sair após lavá-las, ela viu Henrique já arrumado, parecendo apresentável, como se a falta de vergonha momentos antes fosse uma ilusão!Lá fora estava chovendo e a Lua estava encoberta por nuvens escuras.Carolina não havia levado um guarda-chuva e ficou parada na beira da estrada esperando por um carro de aplicativo.Cinco minutos depois, Henrique saiu da garagem subterrânea, abaixou o vidro pela metade, revelando o rosto nobre: - Entre, esta noite teremos uma tempestade, você não vai conseguir pegar um carro.Carolina olhou para o celular, o preço estava mais alto que o normal, mas ninguém estava aceitando.Normalmente, nessas situações, se a chuva ficasse mais intensa, ninguém aceitava corridas.Sem enrolação, ela entrou direto no carro e deu o endereço.Henrique já havia ido à Mansão dos Santos duas vezes e lembrava do caminho, sem precisar do mapa.Carolina olhava para fora e, por um mom
Na manhã seguinte, Carolina acordou cedo para preparar o café da manhã.Com leite perfumado e sanduíches deliciosos, ela se sentiu satisfeita depois de comer.Enquanto comia, ela também revisava para uma prova, que era relativamente fácil.Sem a necessidade de prática, bastava dominar a teoria.Às nove horas, ela chegou à empresa.Um homem de meia-idade, por volta dos cinquenta anos, estava no saguão do primeiro andar, olhando para os lados, claramente esperando por alguém.Carolina se aproximou e, surpresa, disse: - Luís?Luís virou-se para a olhar e sorriu: - Srta. Carolina, estava passando e decidi dar uma olhada.Carolina não acreditou nessa desculpa, não era estranha a Luís, e brincou com um sorriso: - Apenas dar uma olhada?- Srta. Carolina é realmente perspicaz, nada escapa aos seus olhos. - Luís tirou um convite do bolso e entregou a ela. - Hoje à noite é o aniversário do patrão, ele mencionou você por vários dias, esperando que você pudesse comparecer.Carolina não pegou o
Luna sentiu o medo em seu companheiro e latiu agressivamente para Paola, o que fez Henrique se retirar.Paola parecia culpada: - Sem querer pisei no rabo do Oreo, e Luna pensou que eu estava maltratando ele.Henrique não deu importância, Luna costumava latir sem motivo. Na maioria das vezes, ela só estava entediada e precisava de uma repreensão.Eles estavam indo para a Cidade M para tratar de alguns assuntos menores do Grupo Mendonça. Vasco sabia que Henrique viria e esperava ansiosamente.Onze da manhã.Quando Henrique chegou à Cidade M, todos os executivos vieram recebê-lo.Vasco foi até ele com entusiasmo: - Irmão, você chegou.Henrique lançou um olhar de soslaio para ele, sem responder.Vasco se sentiu ignorado. Sua boca se abriu, querendo dizer algo para recuperar seu orgulho, mas Henrique não lhe deu a oportunidade.Ele instruiu o Sr. Carlos a chamar o diretor financeiro. Vasco ficou ansioso ao ouvir isso e suplicou:- Irmão, só cometi alguns erros. Não me repreenda na frente
- Mas o Vasco faz parte da nossa família, ele vai melhorar. - Francisco falou com determinação. - Pai, você deveria trazer o Vasco de volta para o conselho.- Não posso interferir nesse assunto. O controle do Grupo Mendonça foi entregue a Henrique há muito tempo. Se vocês têm alguma ideia, falem com ele.Rodrigo não queria se envolver com aqueles assuntos.- Pai! Você sabe que só viemos falar com você porque o Henrique não concorda. - Cecília protestou teimosamente. - Você não pode ser parcial, o traseiro do Vasco está todo inchado!- Primeiro, conquistem resultados. Depois, negociem. O Grupo Mendonça pode investir dinheiro para ajudar o Vasco a crescer, mas não pode simplesmente gastar dinheiro sem ver resultados! - Disse Rodrigo.Cecília estava tão furiosa que seu rosto estava vermelho. Ela conquistaria resultados, sem dúvida. Seu filho era incrível e completamente capaz de superar Henrique!Carolina chegou à Mansão Mendonça com um bolo de aniversário feito por ela mesma e presen
Carolina vestia-se de maneira discreta, até mesmo casual, com um suéter curto e um gorro, e jeans que revelavam uma cintura estreita, emanando juventude.Ela e Simão, quando estavam juntos, pareciam um casal.Henrique ajeitou sua gravata, sua expressão inalterada, mas a sombra em seus olhos deixou as pessoas apreensivas, nem mesmo Cecília, que planejava confrontá-lo, teve a coragem de se aproximar.Carolina logo notou a presença de Henrique e ficou um pouco nervosa, tentando se aproximar o máximo possível de Rodrigo.Henrique percebeu as mudanças em seu comportamento e sentiu como se seu coração tivesse sido esmagado.A festa de aniversário começou, e Rodrigo viu o bolo que Carolina havia trazido, ouviu dizer que ela mesma o havia feito, e sorriu de maneira vaidosa: - Você viu? Feito por mim mesma, gastar tempo é o melhor presente.- Pessoas que não têm dinheiro só podem se esforçar e fingir que se importam. - Murmurou Cecília baixinho.Rodrigo, que estava ficando surdo com a idade, n