- O que você está fazendo? Me solta!- Quero testar os efeitos do chá de ervas na prática....Carolina estava paralisada, como se tivesse sido atingida por um raio.Henrique atirou-a na cama e deitou-se sobre ela, beijando-a vorazmente, cobrindo-a como uma tempestade. Com um movimento brusco, rasgou o avental que estava amarrado à sua cintura.Carolina rapidamente recuperou a compostura e protegeu firmemente as suas roupas, impedindo-o de continuar: - Não, não pode fazer isto...- É tarde demais.Henrique não parou os seus movimentos, beijando-a ferozmente. Carolina sentiu uma onda de sensações estranhas e não pôde evitar gemer.Ao ouvir o seu gemido, Carolina corou intensamente, os olhos quase lacrimejantes: - Eu não quis fazer isto, é uma reação instintiva do meu corpo!Henrique encostou a testa na dela, a sua voz rouca carregada de hormônios: - Continua, adoro ouvir isso.Carolina virou o rosto, mordendo os lábios úmidos: - Estava errada, não devia ter tentado te provocar. Po
Otávio não se importava com o desagrado dela, porque aos olhos dele, Carolina era verdadeiramente uma preciosidade.Pura e sensual, ela tinha um corpo muito atraente, somando ao fato de que era realmente única, na visão de um homem tão talentoso como Otávio, que desde cedo teve a sorte de conhecer mulheres bonitas.“Ela deve ser bem melhor do que a Paola.” Ele pensou.Henrique desceu após tomar banho, com o roupão ligeiramente aberto, gotas de água escorrendo sobre seus músculos bem definidos, seu rosto aristocrático exibia grande satisfação, fazendo com que a mente de qualquer pessoa vagasse involuntariamente.Vendo isso, Otávio entendeu imediatamente e sorriu: - Você acabou de fazer amor?Ele ainda olhou intencionalmente na direção de Carolina....Carolina não queria encarar esse tipo de olhar, então virou-se e foi para a cozinha.Henrique arqueou uma sobrancelha, não confirmou nem negou: - Acabou de chegar?- Cheguei ontem, alguns empreendedores me seguraram o dia inteiro.Henriq
Desta vez, ela agiu com sensatez, saindo do escritório e murmurando baixinho: - Vai me ver fazendo então.Carolina não sabia se estava imaginando coisas, mas durante o caminho de volta para casa, ela sempre sentia que estava sendo seguida. Foi só quando chegou em segurança na Mansão dos Santos que essa sensação de perseguição desapareceu e ela finalmente relaxou, pensando que estava ficando paranóica.No dia seguinte, o carro da Celestial Shine Jewelry veio buscá-la. Carolina pegou seu laptop, planejando trabalhar um pouco antes de descansar. Simão informou que, se a filmagem ocorresse bem, tudo terminaria em três dias.No início, Carolina teve que gastar um tempo considerável para se adaptar a esse novo trabalho, mas sua alta inteligência a ajudou a entender rapidamente as demandas e ela entrou formalmente na filmagem.Após dois dias de filmagem, com algumas pequenas dificuldades no caminho, o trabalho estava progredindo bem e faltava apenas um dia.Ao final do dia, quando Carolina
Simão ficou momentaneamente surpreso, seu olhar brilhante como uma pérola mostrou um lampejo de espanto, mas logo ele recuperou a calma: - Você pode encontrar alguém melhor.Talvez Simão não tenha dinheiro, mas certamente tem um temperamento superior ao de Henrique.- Tudo bem, espero que seja como você diz.- Vou providenciar um carro para te levar para casa, mas terá que esperar cerca de meia hora.- Não se preocupe, já tenho um compromisso. Nos vemos em outra oportunidade.Simão assentiu: - Está bem, até a próxima.- Até a próxima.Pouco tempo depois que Carolina e Simão deixaram o local, ela sentiu novamente a sensação de estar sendo seguida.Ela aumentou o passo e, de repente, virou-se bruscamente.A rua se estendia até o horizonte, havia alguns trabalhadores indo para o trabalho e um homem com fones de ouvido ouvindo música.Carolina não notou nada de anormal e continuou a caminhar em direção ao hotel.O quarto que Simão reservou para ela era um quarto com uma cama grande, equi
O Sr. Carlos ponderou: - Ela pode estar ocupada. Devo ligar e perguntar?Henrique, com o rosto tenso como se estivesse andando em ovos, apertou o celular com tanta força que quase o esmagou: - Não precisa.Ele sempre tinha sido muito indulgente com Carolina. Ele queria que ela soubesse que ele tinha muitas mulheres ao seu redor.Naquela noite, ele faria com que ela sentisse ciúmes, para que no futuro, ela soubesse quando parar.Cidade M, Mansão dos Medeiros.Henrique vestia um smoking de alta costura preto, alto e elegante, com uma presença nobre que o fazia parecer inatingível.Sentada ao seu lado estava Heloísa Medeiros, a neta da família Medeiros.Momentos antes, a cena deles na pista de dança foi capturada com sucesso por jornalistas que visitavam e, a menos que algo inesperado acontecesse, Carolina veria isso na televisão amanhã.Heloísa, com o rosto corado, expressou com timidez: - Henriquinho, por que você não me convidou para ser sua acompanhante? Meu avô disse que você é c
Duarte cuspiu sangue pela boca: - Fique tranquilo, não sou tão desprovido de escrúpulos quanto você.Originalmente, ele planejava utilizar o mesmo método que Henrique tinha usado com Beatriz em Carolina, mas o rosto dela lembrava o de Raquel, e no final ele não teve coragem.Henrique relaxou um pouco, inclinou-se e pegou Carolina nos braços para sair.Ao chegar à porta, ele se virou abruptamente, havia um brilho de sede de sangue em seus olhos: - Você não acha que isso vai acabar assim, não é?Duarte franzia a testa, com raiva em sua voz: - Você ainda quer mais? Não se esqueça de que foi você quem atacou Beatriz primeiro e fez coisas tão terríveis com ela. Você ainda se considera um homem?No coração de Carolina, talvez ela fosse inocente, mas Henrique tinha sido brutal ao extremo.Felizmente, Beatriz era uma mulher forte e não tinha feitonada tolamente.Comparativamente, ele havia sido mais misericordioso com Carolina.Henrique olhou com frieza, soltando quatro palavras: - Beatriz
Henrique tinha um olhar sombrio e beliscou a ponta dos dedos, contendo o impulso: - Se você quiser chorar, chore. Não é como se eu nunca tivesse visto.Carolina fez um bico e estava se sentindo acanhada: - Como você sabia que eu estava chorando?- Fernanda me ligou e eu suspeitei que fosse o Duarte.Carolina se lembrou das palavras que Duarte havia dito a ela e perguntou ansiosa: - Duarte disse que você contratou vários homens para humilhar a Beatriz. É verdade?Henrique assentiu com a cabeça.Sua atitude despreocupada a fez tremer. Esse homem era muito mais implacável do que ela imaginava.Henrique percebeu as mudanças na expressão de Carolina, inclinou-se sobre ela, apoiando as mãos ao lado dela, sua alta figura a envolvendo: - Você tem medo de mim?- Não, você fez isso por minha causa. - Carolina olhou seriamente em seus olhos. - Você veio me salvar. Você ainda se importa comigo, não é?Ela pensou que, desde que Henrique se importasse com ela, ela estaria disposta a ouvir sua e
- Não! - Carolina recusou imediatamente.Henrique riu ironicamente: - E se fosse o Lucas, você aceitaria?Carolina franzia a testa com raiva: - Por que você pensa isso?- Não é assim?- Você pode pensar o que quiser. - Carolina irritada, virou o rosto para olhar pela janela.Quando Henrique ouviu essa resposta, sentiu que ela estava, de certa forma, admitindo. Uma onda de raiva o dominou e ele se levantou abruptamente, batendo a porta ao sair.Os passos gradualmente se afastaram, até desaparecerem.Carolina encolheu-se em um canto, abraçando a si mesma, com um rosto pálido e angustiado.Desta vez, quando Henrique partiu, ele não apareceu mais até que ela fosse liberada do hospital.Num piscar de olhos, um mês se passou.A cuidadora a levou para Cidade T e ficou na Mansão dos Santos por mais dois dias, certificando-se de que ela estava se movendo com facilidade antes de finalmente partir.Antes de partir, a cuidadora disse: - Srta. Carolina, não me leve a mal por me intrometer, mas