Uma hora depois, Henrique chegou ao hospital, seguido por Sr. Carlos, acompanhado de Maia.Henrique olhou para dentro do quarto e indagou:- A polícia já está aqui?- Sim, António também acordou e está sendo interrogado.Ele concordou com a cabeça, bateu na porta e entrou. António estava discutindo acaloradamente, mas quando avistou Maia diante dele, o seu ânimo desapareceu por completo, e o seu semblante se desfez.António dirigiu o seu olhar a Carolina e murmurou:- Há quanto tempo você planejou isso?- Não faz muito tempo, desde o seu divórcio com Mariana.- Aquele teste de paternidade também foi obra a sua?- Pode-se dizer que sim.António não sabia o que pensar, estava prestes a falar quando Carolina continuou:- Entretanto, Beatriz é realmente filha de Ademir. Eu só manipulei o primeiro teste de paternidade, o segundo é genuíno.Essa revelação quebrou as últimas ilusões de António, e ele admitiu os seus crimes, afirmando que tudo havia sido instigado por Mariana.Quando Mariana
Carolina desviou casualmente o olhar dos relatórios financeiros para o rosto de Beatriz, e um sorriso travesso formou-se nos seus lábios:- Se você não quer que as pessoas descubram, então não faça. Fazer sempre deixa rastros, essa é uma lição simples, você não entende?Toda ação teria a sua consequência.- Não me venha com esse papo. Naquela época, a minha mãe era o primeiro amor do meu pai. A sua mãe veio depois, e no final das contas, ela não conseguiu manter nem mesmo um homem com a saúde debilitada. A minha mãe apenas a ajudou a se libertar mais cedo!O rosto de Carolina tornou-se gélido enquanto ela pegava a xícara de café fumegante ao lado e a lançava no rosto de Beatriz.Beatriz gritou de dor quando o café quente a atingiu, fazendo uma careta, e parecia pronta para avançar e agredir Carolina.Carolina moveu-se com agilidade, esquivando-se dela e deixando-a cair no chão, parecendo uma verdadeira palhaça.O rosto bonito de Beatriz escureceu após o banho escaldante de café, e ela
António foi detido pela polícia, deixando o Grupo Santos nas mãos de Carolina.Anteriormente, António costumava delegar tarefas a ela e raramente a envolvia nos assuntos internos. Nos últimos dias, ele permitira que ela assumisse essa responsabilidade, mas ela não tinha tanto tempo disponível.Hoje, após retornar do hospital, Carolina trancou-se no seu escritório para compreender plenamente a situação da empresa, ficando chocada com o que descobriu.António não a enganou, a empresa estava sofrendo prejuízos consecutivos por dois trimestres. Se essa tendência persistisse, o risco de falência era real.A única maneira de recuperar a empresa agora era colaborar com o Grupo Cardoso.Carolina estava perplexa com a situação, especialmente porque uma grande empresa como o Grupo Cardoso dificilmente a levaria a sério.No passado, quando ainda estava casada com Henrique, talvez tivesse uma chance de obter ajuda do Grupo Cardoso.Mas agora...Carolina trabalhou até tarde da noite, lutando dese
Henrique franziu as sobrancelhas com intensidade, estendeu a mão e segurou o queixo de Carolina, forçando-a a olhar para ele:- Não pense assim, vou explicar tudo isso para o Lucas, para ele compreender como você costumava se submeter a mim.Carolina respondeu com amargura:- Por que fazer isso? Já nos separamos, por que você me precisa humilhar assim?- Eu quero.- Mas eu não quero!Henrique sentiu uma chama interna se acender, inclinou-se e selou os lábios dela.Parecia que, desde que a beijasse, ele não ouviria mais as palavras que não queria escutar.Esquecer-se dela? Nesta vida, isso era impossível.Carolina arregalou os olhos e tentou empurrá-lo com força.Inesperadamente, desta vez, conseguiu afastá-lo.Antes que ela pudesse respirar aliviada, Henrique a pegou pela cintura e a conduziu em direção ao quarto.Carolina entrou em pânico e lutou para se soltar:- O que você está fazendo? Não tem medo da Paola descobrir?Henrique parou e arqueou uma sobrancelha, com um sorriso irônic
- Você está louco? Não tem medo de a Paola descobrir?- O que ela tem a ver com isso? - Henrique respondeu tranquilamente enquanto pegava uma mecha do cabelo dela e a cheirava avidamente.Carolina ficou sem palavras.Que sujeito audacioso!Naquela noite, apesar de estar nos braços de Henrique, um pouco sufocante, tudo estava bem.De manhã cedo, depois de uma noite de humilhação e peso, Carolina voltou para a Mansão dos Santos, tomou um banho e fez um suco de laranja, preparando-se para trocar de roupa e ir para o trabalho.No entanto, Diego apareceu do nada.Carolina ficou surpresa. - O que você está fazendo aqui?- A minha mãe me contou que a família Santos está enfrentando problemas, António e Mariana estão todos presos. Eu estava preocupado com você e vim ver como você está.- Fui eu quem os colocou lá dentro, não o contrário. Não há com o que se preocupar.Diego coçou a cabeça:- Tenho medo de que a Beatriz possa se vingar de você.Afinal, ele também conhecia Beatriz, ela era uma
- Desculpe, Srta. Carolina, o Sr. Alberto está numa reunião neste momento e não pode recebê-la. - Disse a secretária com um sorriso polido.Carolina apertou os lábios e respondeu:- Entendi. Você poderia me dizer se ele estará disponível após a reunião? Eu posso esperar.A secretária recusou educadamente mais uma vez:- O Sr. Alberto está com a agenda cheia pelo resto do dia.Isso implicava que não adiantaria esperar até mais tarde.Carolina olhou com tristeza nos olhos e agradeceu:- Obrigada pela sua ajuda.Ela, obviamente, não acreditou nas palavras da secretária.Mas continuar insistindo só iria irritar as pessoas.Quanto ao motivo da súbita mudança do Sr. Alberto, ela precisava saber para tomar a ação apropriada.Carolina saiu desanimada do Grupo Cardoso e, com o canto do olho, viu um carro desportivo cor-de-rosa chamativo.Ela ficou surpresa e olhou na direção do carro.Alberto estava no carro, rindo e conversando com uma jovem e bonita garota.A garota usava um crachá do Grupo C
A jovem Carolina estava maquiada de forma discreta e vestia um elegante terno de trabalho, com um corte levemente ajustado que realçava as suas curvas sensuais. Segurando uma pasta de documentos, ela irradiava uma presença refinada e uma beleza deslumbrante.Henrique, com seus olhos profundos, engoliu em seco e a encarou de maneira audaciosa.Ao notar que o homem tinha a sua atenção, Carolina se encheu de determinação e, com um sorriso profissional no rosto, se aproximou.Ela tocou suavemente no vidro da janela do carro, indicando querer falar.Henrique, por sua vez, decidiu colaborar e abaixou o vidro, com um olhar indiferente.- Sr. Henrique, não sei se tem tempo disponível, mas gostaria de convidá-lo para um jantar e, em simultâneo, pedir a sua opinião sobre o meu projeto.Ela falou com seriedade, sem deixar transparecer qualquer emoção pessoal.- BrilhanteMax e vocês nunca colaboraram antes, não é mesmo?- Sim, entreguei o projeto esta manhã para o Grupo Cardoso, e você disse que
Henrique estava preguiçosamente reclinado na cadeira, com uma postura arrogante: - Vai fazer comida pra mim quando?- Não tenho certeza, muitas coisas estão acontecendo na empresa ultimamente. - Respondeu Carolina.Preparar refeições significava fazer isso três vezes ao dia, além das idas e vindas, essa tarefa somava três horas.- Então, espere até ter certeza. - Disse Henrique.Carolina franziu a sobrancelha: - Não, a colaboração com o Grupo Cardoso não pode ser atrasada.- Faremos duas refeições, até o final deste mês. - Disse Henrique.Carolina hesitou por um momento: - Combinado.Comparado aos benefícios de colaborar com o Grupo Cardoso, preparar duas refeições para ele era algo que ela podia suportar.Os cílios de Henrique caíram para esconder o rápido entusiasmo de sucesso em seus olhos, como uma criança que conseguiu pegar um doce furtivamente, satisfeito e com um toque sutil de alegria.Carolina adivinhou corretamente que Henrique não apreciava comida japonesa, então a maior