A jovem Carolina estava maquiada de forma discreta e vestia um elegante terno de trabalho, com um corte levemente ajustado que realçava as suas curvas sensuais. Segurando uma pasta de documentos, ela irradiava uma presença refinada e uma beleza deslumbrante.Henrique, com seus olhos profundos, engoliu em seco e a encarou de maneira audaciosa.Ao notar que o homem tinha a sua atenção, Carolina se encheu de determinação e, com um sorriso profissional no rosto, se aproximou.Ela tocou suavemente no vidro da janela do carro, indicando querer falar.Henrique, por sua vez, decidiu colaborar e abaixou o vidro, com um olhar indiferente.- Sr. Henrique, não sei se tem tempo disponível, mas gostaria de convidá-lo para um jantar e, em simultâneo, pedir a sua opinião sobre o meu projeto.Ela falou com seriedade, sem deixar transparecer qualquer emoção pessoal.- BrilhanteMax e vocês nunca colaboraram antes, não é mesmo?- Sim, entreguei o projeto esta manhã para o Grupo Cardoso, e você disse que
Henrique estava preguiçosamente reclinado na cadeira, com uma postura arrogante: - Vai fazer comida pra mim quando?- Não tenho certeza, muitas coisas estão acontecendo na empresa ultimamente. - Respondeu Carolina.Preparar refeições significava fazer isso três vezes ao dia, além das idas e vindas, essa tarefa somava três horas.- Então, espere até ter certeza. - Disse Henrique.Carolina franziu a sobrancelha: - Não, a colaboração com o Grupo Cardoso não pode ser atrasada.- Faremos duas refeições, até o final deste mês. - Disse Henrique.Carolina hesitou por um momento: - Combinado.Comparado aos benefícios de colaborar com o Grupo Cardoso, preparar duas refeições para ele era algo que ela podia suportar.Os cílios de Henrique caíram para esconder o rápido entusiasmo de sucesso em seus olhos, como uma criança que conseguiu pegar um doce furtivamente, satisfeito e com um toque sutil de alegria.Carolina adivinhou corretamente que Henrique não apreciava comida japonesa, então a maior
Três pessoas estavam prestes a se demitir, o que tornaria a equipe um pouco mais enxuta, mas com esforço conjunto, isso não seria um grande problema.Carolina falou com gentileza e firmeza: - Eu sei que este mês tem sido muito agitado. Obrigada pelo esforço de todos. Assim que superarmos esta fase movimentada, vou aumentar os salários de vocês. Continuaremos a ter a mesma quantidade de café e sobremesas, quatro vezes por mês. Vou pedir à equipe de finanças para providenciar.O método eficaz do chefe para motivar os funcionários era reconhecê-los com bônus e aumentos salariais. Quanto ao motivo pelo qual Beatriz costumava comprar café e sobremesas para os colegas, provavelmente era porque ela não conseguia alcançar bons resultados em seu trabalho e precisava conquistar a simpatia dos outros, consolidando seu lugar na empresa com pequenos favores.Antônio e Mariana foram acusados de homicídio premeditado e levados ao tribunal. Mariana foi considerada a principal responsável, enquanto
Um tapa após o outro atingia o rosto de Carolina. Ela estava amarrada, sem qualquer chance de resistência, totalmente à mercê da violência unilateral.Lucas se escondia na vegetação, sofrendo profundamente.No entanto, ele sabia que não podia sair agora. Não conseguiria vencer quatro pessoas e perderia a oportunidade de buscar ajuda fora.Carolina tinha sido espancada, estava com hematomas no rosto e marcas de chutes pelo corpo, sentindo uma dor aguda por dentro.Beatriz sorria satisfeita, olhando para ela com a postura de uma vencedora.- Essas bofetadas são apenas o aperitivo. Se você quer culpar alguém, culpe-se por se intrometer demais e denunciar o Vasco.Nos últimos dias, Vasco se recusava a falar com ela e, até mesmo, terminou o relacionamento. Após repetidas perguntas, ela descobriu que Carolina, aquela miserável, havia revelado o noivado dela com Diego.Agora Beatriz havia perdido sua família e seu amor. Ela não estava disposta a deixar isso passar.- Já chega, me diverti
Felipe arrepiou-se e instruiu o chefe para levar Beatriz embora.Em pouco tempo, Beatriz estava vestida de forma provocante e extravagante, presa em uma enorme gaiola de ferro, com mãos e pés amarrados, como uma mercadoria pronta para ser leiloada no palco.O chefe anunciou o preço de um real e a multidão ficou agitada.À medida que o primeiro homem a arrematou, Beatriz foi levada para a sala de descanso, logo ouviram seus gritos angustiados de lá.Henrique massageou as têmporas, preparando-se para sair.Felipe perguntou: - Já que estamos aqui, por que não brincar um pouco?- Não, ela ainda não acordou. Vou voltar lá e dar uma olhada.- Vocês não estão divorciados? Por que você não consegue seguir em frente?Os olhos escuros de Henrique pareciam sombrios e gélidos quando ele respondeu: - Só estou sentindo pena dela.Felipe revirou os olhos.“Bem, continue sendo teimoso então.”Henrique dirigiu de volta ao hospital, o céu estava clareando, prestes a amanhecer.Ele passou por um vended
Carolina respirou fundo: - Eu entendo. Saia por um momento, quero ficar sozinha.Diego saiu e ela deitou-se na cama, incapaz de dormir, virando-se de um lado para o outro.Um jovem casal passou do lado de fora, o rapaz apoiando a garota que havia acabado de passar por uma cirurgia, murmurando insatisfeito com algo, mas com um tom de preocupação.Carolina piscou, de repente compreendendo por que sentiu falta de Henrique desde que tinha acordado.Durante os últimos seis meses, sempre que estava ferida e hospitalizada, Henrique costumava ficar ao seu lado.Naquele exato momento, Henrique provavelmente tivesse acabado de acordar e estaria correndo pela manhã,ou talvez estivesse tomando café com Paola, conversando sobre trivialidades da vida.Carolina reprimiu a amargura que sentiu, puxou o cobertor sobre a cabeça e se forçou a dormir....Estava amanhecendo.A festa no bar continuava sem cessar, com Henrique bebendo um copo após o outro, o álcool correndo por suas veias, mas sua raiva per
Henrique disse casualmente: - Leva-a de volta para o lugar onde ela mora.- Sim. - Felipe respondeu....Depois de lidar com Beatriz, Henrique não descansou, tomou um banho e foi direto para o BrilhanteMax.O Sr. Carlos se aproximou respeitosamente: - Sr. Henrique, Srta. Paola está te esperando lá dentro.Ele permaneceu inexpressivo, abriu a porta e entrou.Quando Paola viu Henrique entrar, uma expressão de ternura imediatamente tomou conta do seu rosto: - Você veio...Você não estava ocupado com compromissos ontem à noite? Está cheirando álcool.- Não. - Henrique respondeu.A sua voz era fria e distante, o seu cabelo preto estava ligeiramente úmido. Ele ajustou a gravata, sentou-se em frente ao computador. Visto de lado, o seu queixo angular era tão impessoal quanto a sua atitude.A expressão de Paola ficou tensa: - Henrique, você está de mau humor?Os seus olhos, que eram naturalmente escuros, agora estavam cheios de sangue vermelho. Ele pressionou as têmporas, agitado: - Um p
Henrique respirou profundamente, suas mãos grandes seguravamo rosto dela. - Diga-me para onde vamos.- No carro. - Disse Carolina.Henrique concordou e soltou seu pulso.Carolina aproveitou a oportunidade e usou as técnicas de defesa pessoal que tinha aprendido, levantando o joelho e dando um chute forte na direção do corpo de Henrique.Ele, que estava imerso em um momento de doçura, de repente, foi atingido violentamente. Seu belo rosto ficou pálido, como se estivesse prestes a machucar alguém.Carolina, aterrorizada, mal conseguia olhar para ele e empurrou a porta para escapar às pressas.Enquanto isso, o evento no fórum estava chegando ao fim. Lucas olhou desconfiado para o rosto vermelho de Carolina e perguntou: - Você não foi ao banheiro? Por que parece tão quente?Carolina respondeu nervosamente: - O banheiro estava ocupado.Lucas assentiu e estava prestes a fazer mais perguntas, mas alguns homens vieram falar com ele. Carolina se afastou, pegou o celular rapidamente e abriu