- Você está louco? Não tem medo de a Paola descobrir?- O que ela tem a ver com isso? - Henrique respondeu tranquilamente enquanto pegava uma mecha do cabelo dela e a cheirava avidamente.Carolina ficou sem palavras.Que sujeito audacioso!Naquela noite, apesar de estar nos braços de Henrique, um pouco sufocante, tudo estava bem.De manhã cedo, depois de uma noite de humilhação e peso, Carolina voltou para a Mansão dos Santos, tomou um banho e fez um suco de laranja, preparando-se para trocar de roupa e ir para o trabalho.No entanto, Diego apareceu do nada.Carolina ficou surpresa. - O que você está fazendo aqui?- A minha mãe me contou que a família Santos está enfrentando problemas, António e Mariana estão todos presos. Eu estava preocupado com você e vim ver como você está.- Fui eu quem os colocou lá dentro, não o contrário. Não há com o que se preocupar.Diego coçou a cabeça:- Tenho medo de que a Beatriz possa se vingar de você.Afinal, ele também conhecia Beatriz, ela era uma
- Desculpe, Srta. Carolina, o Sr. Alberto está numa reunião neste momento e não pode recebê-la. - Disse a secretária com um sorriso polido.Carolina apertou os lábios e respondeu:- Entendi. Você poderia me dizer se ele estará disponível após a reunião? Eu posso esperar.A secretária recusou educadamente mais uma vez:- O Sr. Alberto está com a agenda cheia pelo resto do dia.Isso implicava que não adiantaria esperar até mais tarde.Carolina olhou com tristeza nos olhos e agradeceu:- Obrigada pela sua ajuda.Ela, obviamente, não acreditou nas palavras da secretária.Mas continuar insistindo só iria irritar as pessoas.Quanto ao motivo da súbita mudança do Sr. Alberto, ela precisava saber para tomar a ação apropriada.Carolina saiu desanimada do Grupo Cardoso e, com o canto do olho, viu um carro desportivo cor-de-rosa chamativo.Ela ficou surpresa e olhou na direção do carro.Alberto estava no carro, rindo e conversando com uma jovem e bonita garota.A garota usava um crachá do Grupo C
A jovem Carolina estava maquiada de forma discreta e vestia um elegante terno de trabalho, com um corte levemente ajustado que realçava as suas curvas sensuais. Segurando uma pasta de documentos, ela irradiava uma presença refinada e uma beleza deslumbrante.Henrique, com seus olhos profundos, engoliu em seco e a encarou de maneira audaciosa.Ao notar que o homem tinha a sua atenção, Carolina se encheu de determinação e, com um sorriso profissional no rosto, se aproximou.Ela tocou suavemente no vidro da janela do carro, indicando querer falar.Henrique, por sua vez, decidiu colaborar e abaixou o vidro, com um olhar indiferente.- Sr. Henrique, não sei se tem tempo disponível, mas gostaria de convidá-lo para um jantar e, em simultâneo, pedir a sua opinião sobre o meu projeto.Ela falou com seriedade, sem deixar transparecer qualquer emoção pessoal.- BrilhanteMax e vocês nunca colaboraram antes, não é mesmo?- Sim, entreguei o projeto esta manhã para o Grupo Cardoso, e você disse que
Henrique estava preguiçosamente reclinado na cadeira, com uma postura arrogante: - Vai fazer comida pra mim quando?- Não tenho certeza, muitas coisas estão acontecendo na empresa ultimamente. - Respondeu Carolina.Preparar refeições significava fazer isso três vezes ao dia, além das idas e vindas, essa tarefa somava três horas.- Então, espere até ter certeza. - Disse Henrique.Carolina franziu a sobrancelha: - Não, a colaboração com o Grupo Cardoso não pode ser atrasada.- Faremos duas refeições, até o final deste mês. - Disse Henrique.Carolina hesitou por um momento: - Combinado.Comparado aos benefícios de colaborar com o Grupo Cardoso, preparar duas refeições para ele era algo que ela podia suportar.Os cílios de Henrique caíram para esconder o rápido entusiasmo de sucesso em seus olhos, como uma criança que conseguiu pegar um doce furtivamente, satisfeito e com um toque sutil de alegria.Carolina adivinhou corretamente que Henrique não apreciava comida japonesa, então a maior
Três pessoas estavam prestes a se demitir, o que tornaria a equipe um pouco mais enxuta, mas com esforço conjunto, isso não seria um grande problema.Carolina falou com gentileza e firmeza: - Eu sei que este mês tem sido muito agitado. Obrigada pelo esforço de todos. Assim que superarmos esta fase movimentada, vou aumentar os salários de vocês. Continuaremos a ter a mesma quantidade de café e sobremesas, quatro vezes por mês. Vou pedir à equipe de finanças para providenciar.O método eficaz do chefe para motivar os funcionários era reconhecê-los com bônus e aumentos salariais. Quanto ao motivo pelo qual Beatriz costumava comprar café e sobremesas para os colegas, provavelmente era porque ela não conseguia alcançar bons resultados em seu trabalho e precisava conquistar a simpatia dos outros, consolidando seu lugar na empresa com pequenos favores.Antônio e Mariana foram acusados de homicídio premeditado e levados ao tribunal. Mariana foi considerada a principal responsável, enquanto
Um tapa após o outro atingia o rosto de Carolina. Ela estava amarrada, sem qualquer chance de resistência, totalmente à mercê da violência unilateral.Lucas se escondia na vegetação, sofrendo profundamente.No entanto, ele sabia que não podia sair agora. Não conseguiria vencer quatro pessoas e perderia a oportunidade de buscar ajuda fora.Carolina tinha sido espancada, estava com hematomas no rosto e marcas de chutes pelo corpo, sentindo uma dor aguda por dentro.Beatriz sorria satisfeita, olhando para ela com a postura de uma vencedora.- Essas bofetadas são apenas o aperitivo. Se você quer culpar alguém, culpe-se por se intrometer demais e denunciar o Vasco.Nos últimos dias, Vasco se recusava a falar com ela e, até mesmo, terminou o relacionamento. Após repetidas perguntas, ela descobriu que Carolina, aquela miserável, havia revelado o noivado dela com Diego.Agora Beatriz havia perdido sua família e seu amor. Ela não estava disposta a deixar isso passar.- Já chega, me diverti
Felipe arrepiou-se e instruiu o chefe para levar Beatriz embora.Em pouco tempo, Beatriz estava vestida de forma provocante e extravagante, presa em uma enorme gaiola de ferro, com mãos e pés amarrados, como uma mercadoria pronta para ser leiloada no palco.O chefe anunciou o preço de um real e a multidão ficou agitada.À medida que o primeiro homem a arrematou, Beatriz foi levada para a sala de descanso, logo ouviram seus gritos angustiados de lá.Henrique massageou as têmporas, preparando-se para sair.Felipe perguntou: - Já que estamos aqui, por que não brincar um pouco?- Não, ela ainda não acordou. Vou voltar lá e dar uma olhada.- Vocês não estão divorciados? Por que você não consegue seguir em frente?Os olhos escuros de Henrique pareciam sombrios e gélidos quando ele respondeu: - Só estou sentindo pena dela.Felipe revirou os olhos.“Bem, continue sendo teimoso então.”Henrique dirigiu de volta ao hospital, o céu estava clareando, prestes a amanhecer.Ele passou por um vended
Carolina respirou fundo: - Eu entendo. Saia por um momento, quero ficar sozinha.Diego saiu e ela deitou-se na cama, incapaz de dormir, virando-se de um lado para o outro.Um jovem casal passou do lado de fora, o rapaz apoiando a garota que havia acabado de passar por uma cirurgia, murmurando insatisfeito com algo, mas com um tom de preocupação.Carolina piscou, de repente compreendendo por que sentiu falta de Henrique desde que tinha acordado.Durante os últimos seis meses, sempre que estava ferida e hospitalizada, Henrique costumava ficar ao seu lado.Naquele exato momento, Henrique provavelmente tivesse acabado de acordar e estaria correndo pela manhã,ou talvez estivesse tomando café com Paola, conversando sobre trivialidades da vida.Carolina reprimiu a amargura que sentiu, puxou o cobertor sobre a cabeça e se forçou a dormir....Estava amanhecendo.A festa no bar continuava sem cessar, com Henrique bebendo um copo após o outro, o álcool correndo por suas veias, mas sua raiva per