Carolina ficou chocada e perguntou em voz baixa: - Você gosta disso?Henrique ficou sem palavras. O que um homem tão influente como ele faria com um diamante?- Carolininha, é isso que Henrique deseja te dar. - Felipe riu ao lado deles.Ao ouvir isso, Carolina imediatamente balançou a cabeça: - Não, não, é muito caro. - Ela já estava devendo dois bilhões a ele, e mais um bilhão seria uma pressão tremenda. Quase todas as mulheres na sala estavam encantadas com o "diamante coração de gelo," incluindo Beatriz. Especialmente quando viram que Henrique estava fazendo lances por Carolina, a competição pelo diamante se acirrou, e Beatriz não pôde evitar gritar: - Cento e dez milhões.Duarte não apenas lhe deu uma empresa, mas também uma grande quantia em dinheiro. E embora a compra do anel de diamante fosse esgotar quase todos os seus recursos, ela ainda considerava um investimento. Afinal, o "diamante coração de gelo" era uma peça única e já tinha um preço inicial mais alto do que outras
- Isso é impossível, é para a Carolininha. - Felipe franziu a testa.- Carolininha? – Beatriz perguntou.- Sim. - Felipe se virou e colocou o "diamante coração de gelo" no colo de Carolina. Agora que Carolina e Henrique haviam oficialmente decidido ficar juntos, ele, como amigo, queria expressar seus votos de felicidade.Carolina ficou atordoada, sem entender por que ele estava dando algo tão valioso. Ela olhou para o homem ao seu lado com uma expressão desconfortável.- Aceite, se ele está te dando. - Henrique falou com calma.- Considere como nossos votos para vocês. - Felipe baixou a voz zombando.O rosto de Carolina ficou vermelho, e ela agradeceu sinceramente a Felipe. Mais do que o presente valioso, a aprovação dos bons amigos de Henrique era o que mais a fazia feliz.Beatriz foi deixada de lado, percebendo tarde demais que Felipe estava apenas brincando com ela. Seu rosto ficou extremamente desagradável. Ela subestimou Carolina, a mulher detestável. Seu patrocinador não era apen
Henrique inspirou profundamente e levou Carolina na direção do quarto, com ela nos braços.Carolina ficou momentaneamente atônita, percebendo tarde o que ele tinha em mente, e todo o seu corpo tenso repentinamente. - Não, não, não, hoje estamos ambos muito cansados!- Fique tranquila, não vou fazer nada que não queira. - Henrique ria de forma não muito séria. Os olhos de Carolina se arregalaram, e sua mente ficou em branco. Seu corpo inteiro corou de vergonha. Ela era habilidosa com as palavras, mas quando se tratava de ações práticas, hesitava. Especialmente neste campo, os homens pareciam ter uma autoridade natural. Carolina logo se sentia fraca e incapaz de resistir às brincadeiras de Henrique. Ela queria aceitar, mas por algum motivo, a imagem de Diego e Beatriz pegos em flagrante na cama surgiu repentinamente em sua mente, e ela se despertou instantaneamente de seu transe.- Não posso... Henrique, ainda não me sinto preparada para isso. - Carolina afastou Henrique, franzindo a
Carolina deu um beijo no rosto de Henrique e trocou de roupa, dizendo: - Vou levar os cachorros para passear, você pode descansar.Nos últimos dias do ciclo menstrual de Carolina, Henrique assumiu a responsabilidade de passear com os cães o dia todo, mas agora que o período tinha passado, era a vez dela.- Vai chover esta noite, vamos adiar para amanhã. – Henrique disse.Carolina olhou para o relógio e percebeu que já passava das onze da noite. O céu estava encoberto por nuvens escuras que escondiam a lua, tornando a escuridão opressiva, como se feras selvagens estivessem à espreita. Ela inexplicavelmente sentiu um leve desconforto e assentiu com a cabeça. Os dois cachorros estavam no quintal traseiro e poderiam fazer suas necessidades a qualquer momento, então não precisavam esperar.Antes de dormir, Carolina recebeu uma mensagem de Paola, informando que viria visitar o Oreo de manhã....Nos arredores da cidade S, dois profissionais de captura de cães aguardaram na rota habitual dos
Todo o processo não levou mais do que cinco minutos, era evidente que eles faziam isso com frequência.Carolina sentiu seu couro cabeludo arrepiar, mancando enquanto os seguia: - Quem os enviou aqui? Eu pago o dobro, me devolvam os cachorros!Os dois homens hesitaram por um momento, não se viraram e aceleraram o passo, deixando-a para trás até desaparecerem. Carolina estava desesperada, não tinha trazido seu celular consigo, então só podia voltar para casa e procurar Henrique. Ela se arrastava penosamente, a cada passo, a sola dos pés doía intensamente.No meio do caminho, ela se deparou com Paola.- Eu fui procurar por você em casa, Henrique disse que você saiu para passear com os cachorros, então vim atrás de vocês. - Paola estava confusa. - Onde estão Luna e Oreo?Carolina se agarrou a essa tábua de salvação desesperadamente e, com grande ansiedade, contou a Paola que dois homens desconhecidos haviam roubado Luna e Oreo.- Você acabou de vir por esta estrada, você deveria ter visto
Carolina prendeu a respiração, incapaz de acreditar que ele duvidava dela.Paola mal notou seu sorriso sutil.- Bem, se você não confia em mim, vou provar para você. Eles podem ter evitado as câmeras de segurança do condomínio, mas não conseguiram escapar de todas as câmeras. Assim que aparecerem, haverá evidências. - Carolina se virou e saiu, planejando procurar as pegadas dos dois homens do lado de fora.Sua figura era frágil e delicada, com os pés nus claramente inchados e vermelhos, tornando a caminhada desconfortável. Ela mancava, parecendo excepcionalmente comovente, mas sua determinação era firme, emanando uma sensação de que nada poderia abalá-la naquele momento.Henrique franziu a testa profundamente, seus lábios finos apertados. Paola subitamente segurou o braço dele: - Vamos dar uma volta pelo condomínio primeiro. Se a Srta. Carolina estiver certa, eu deveria ter encontrado os homens quando vim aqui, mas não vi nada. É possível que eles ainda estejam dentro do condomínio.
Logo em seguida, Carolina negou seus pensamentos rapidamente. Não é possível, a Paola gosta da Luna, e o Oreo foi criado por ela desde pequeno. São animais de estimação e também uma companhia única. Carolina voltou à Mansão desanimada, querendo saber se tinham alguma notícia. Antes que ela pudesse falar, percebeu o olhar gélido de Henrique. - Carolina, como você pode ser tão maliciosa? – Ele perguntou. Carolina ficou sem palavras, sem entender o que estava acontecendo.O Sr. Carlos, que veio correndo, colocou uma foto na mesa, com uma expressão complicada: - Srta. Carolina, esta foi tirada por um estranho.Na foto, dois border collies passeavam pelo meio da estrada, eram exatamente a Luna e o Oreo.- Isso não pode ser verdade, eu os vi serem dopados com tranquilizantes. - Carolina cambaleou, incrédula.- Você viu com seus próprios olhos ou está inventando? - Henrique debochou.- Eu... Você não acredita em mim? – Ela perguntou perplexa, de todas as pessoas do mundo, ela nunca imagin
Carolina avistou Nanda e sua irritação cresceu rapidamente: - Por que você está inventando coisas no nosso grupo de trabalho?- Eu não estou inventando nada, como você pode provar que estou mentindo? Tem alguma gravação? - Nanda torceu os lábios.- Qual é o propósito disso? Quem te incentivou a fazer isso? Ou você está disposta a fazer qualquer coisa para chamar a atenção do Henrique? - Carolina a encarou intensamente. Um lampejo de pânico passou pelos olhos de Nanda, mas desapareceu rapidamente: - Estou dizendo a verdade, por que você acha que há um propósito? Além disso, você não deveria chamar o Sr. Henrique pelo nome, é muito desrespeitoso.- Eu chamo o Henrique do jeito que eu quiser, você não tem nada a ver com isso. Não se esqueça de que agora eu sou sua chefe, e só eu posso te dar ordens. – Carolina disse com a voz fria. - Você... Você não pode me tratar assim! – Nanda a repreendeu.Carolina riu, afinal, quem estava tratando quem de maneira injusta? Contar mentiras com os o