Henrique inspirou profundamente e levou Carolina na direção do quarto, com ela nos braços.Carolina ficou momentaneamente atônita, percebendo tarde o que ele tinha em mente, e todo o seu corpo tenso repentinamente. - Não, não, não, hoje estamos ambos muito cansados!- Fique tranquila, não vou fazer nada que não queira. - Henrique ria de forma não muito séria. Os olhos de Carolina se arregalaram, e sua mente ficou em branco. Seu corpo inteiro corou de vergonha. Ela era habilidosa com as palavras, mas quando se tratava de ações práticas, hesitava. Especialmente neste campo, os homens pareciam ter uma autoridade natural. Carolina logo se sentia fraca e incapaz de resistir às brincadeiras de Henrique. Ela queria aceitar, mas por algum motivo, a imagem de Diego e Beatriz pegos em flagrante na cama surgiu repentinamente em sua mente, e ela se despertou instantaneamente de seu transe.- Não posso... Henrique, ainda não me sinto preparada para isso. - Carolina afastou Henrique, franzindo a
Carolina deu um beijo no rosto de Henrique e trocou de roupa, dizendo: - Vou levar os cachorros para passear, você pode descansar.Nos últimos dias do ciclo menstrual de Carolina, Henrique assumiu a responsabilidade de passear com os cães o dia todo, mas agora que o período tinha passado, era a vez dela.- Vai chover esta noite, vamos adiar para amanhã. – Henrique disse.Carolina olhou para o relógio e percebeu que já passava das onze da noite. O céu estava encoberto por nuvens escuras que escondiam a lua, tornando a escuridão opressiva, como se feras selvagens estivessem à espreita. Ela inexplicavelmente sentiu um leve desconforto e assentiu com a cabeça. Os dois cachorros estavam no quintal traseiro e poderiam fazer suas necessidades a qualquer momento, então não precisavam esperar.Antes de dormir, Carolina recebeu uma mensagem de Paola, informando que viria visitar o Oreo de manhã....Nos arredores da cidade S, dois profissionais de captura de cães aguardaram na rota habitual dos
Todo o processo não levou mais do que cinco minutos, era evidente que eles faziam isso com frequência.Carolina sentiu seu couro cabeludo arrepiar, mancando enquanto os seguia: - Quem os enviou aqui? Eu pago o dobro, me devolvam os cachorros!Os dois homens hesitaram por um momento, não se viraram e aceleraram o passo, deixando-a para trás até desaparecerem. Carolina estava desesperada, não tinha trazido seu celular consigo, então só podia voltar para casa e procurar Henrique. Ela se arrastava penosamente, a cada passo, a sola dos pés doía intensamente.No meio do caminho, ela se deparou com Paola.- Eu fui procurar por você em casa, Henrique disse que você saiu para passear com os cachorros, então vim atrás de vocês. - Paola estava confusa. - Onde estão Luna e Oreo?Carolina se agarrou a essa tábua de salvação desesperadamente e, com grande ansiedade, contou a Paola que dois homens desconhecidos haviam roubado Luna e Oreo.- Você acabou de vir por esta estrada, você deveria ter visto
Carolina prendeu a respiração, incapaz de acreditar que ele duvidava dela.Paola mal notou seu sorriso sutil.- Bem, se você não confia em mim, vou provar para você. Eles podem ter evitado as câmeras de segurança do condomínio, mas não conseguiram escapar de todas as câmeras. Assim que aparecerem, haverá evidências. - Carolina se virou e saiu, planejando procurar as pegadas dos dois homens do lado de fora.Sua figura era frágil e delicada, com os pés nus claramente inchados e vermelhos, tornando a caminhada desconfortável. Ela mancava, parecendo excepcionalmente comovente, mas sua determinação era firme, emanando uma sensação de que nada poderia abalá-la naquele momento.Henrique franziu a testa profundamente, seus lábios finos apertados. Paola subitamente segurou o braço dele: - Vamos dar uma volta pelo condomínio primeiro. Se a Srta. Carolina estiver certa, eu deveria ter encontrado os homens quando vim aqui, mas não vi nada. É possível que eles ainda estejam dentro do condomínio.
Logo em seguida, Carolina negou seus pensamentos rapidamente. Não é possível, a Paola gosta da Luna, e o Oreo foi criado por ela desde pequeno. São animais de estimação e também uma companhia única. Carolina voltou à Mansão desanimada, querendo saber se tinham alguma notícia. Antes que ela pudesse falar, percebeu o olhar gélido de Henrique. - Carolina, como você pode ser tão maliciosa? – Ele perguntou. Carolina ficou sem palavras, sem entender o que estava acontecendo.O Sr. Carlos, que veio correndo, colocou uma foto na mesa, com uma expressão complicada: - Srta. Carolina, esta foi tirada por um estranho.Na foto, dois border collies passeavam pelo meio da estrada, eram exatamente a Luna e o Oreo.- Isso não pode ser verdade, eu os vi serem dopados com tranquilizantes. - Carolina cambaleou, incrédula.- Você viu com seus próprios olhos ou está inventando? - Henrique debochou.- Eu... Você não acredita em mim? – Ela perguntou perplexa, de todas as pessoas do mundo, ela nunca imagin
Carolina avistou Nanda e sua irritação cresceu rapidamente: - Por que você está inventando coisas no nosso grupo de trabalho?- Eu não estou inventando nada, como você pode provar que estou mentindo? Tem alguma gravação? - Nanda torceu os lábios.- Qual é o propósito disso? Quem te incentivou a fazer isso? Ou você está disposta a fazer qualquer coisa para chamar a atenção do Henrique? - Carolina a encarou intensamente. Um lampejo de pânico passou pelos olhos de Nanda, mas desapareceu rapidamente: - Estou dizendo a verdade, por que você acha que há um propósito? Além disso, você não deveria chamar o Sr. Henrique pelo nome, é muito desrespeitoso.- Eu chamo o Henrique do jeito que eu quiser, você não tem nada a ver com isso. Não se esqueça de que agora eu sou sua chefe, e só eu posso te dar ordens. – Carolina disse com a voz fria. - Você... Você não pode me tratar assim! – Nanda a repreendeu.Carolina riu, afinal, quem estava tratando quem de maneira injusta? Contar mentiras com os o
- Mesmo que você diga que o Sr. Henrique te ama, não é correto me tratar dessa forma. Sou apenas uma iniciante, não compreendo nada disso. A culpa foi minha de manhã, você poderia ter me dito o que estava errado. Por que precisava ser tão agressiva? – Nanda recorreu ao sentimento de pena. Carolina percebeu imediatamente que era intencional e perguntou:- Afinal, o que você está planejando? Algo surpreendente?- Eu não estou planejando nada, só quero que me deixe em paz, que pare de me perseguir. - Nanda gritou alto, chorando copiosamente. Enquanto chorava, ela se aproximou do homem. - Sr. Henrique, você precisa interceder por mim.Henrique olhou para a mulher de pé, indiferente à sua frente, e disse com voz fria: - Você não poderia pelo menos ter ajudado uma colega que caiu na sua frente?Ao ouvir uma voz familiar, Carolina se virou bruscamente. Henrique instruiu o Sr. Carlos a ajudar Nanda a se levantar do chão. Ele foi tão gentil com uma nova funcionária, mas tão frio com ela.Caro
Carolina encarou Henrique com intensidade, sua garganta tão apertada que não conseguia articular uma única palavra.Henrique, perturbado pelo seu olhar, desviou os olhos de forma decidida: - Paola está a caminho, espere aqui.- Como preferir, peço desculpas. - Carolina forçou um sorriso amargo.Ao ouvir isso, a expressão de Henrique melhorou um pouco, mas quando seus olhos pousaram nos pés descalços e inchados de Carolina, ele franziu a testa. No entanto, optou por não dizer nada, ele queria que Carolina enfrentasse as consequências para se comportar melhor no futuro. Dez minutos depois, Paola chegou e se dirigiu a Carolina: - Encontramos o Oreo perto de Cidade S. Srta. Carolina, talvez minha chegada repentina a tenha afetado, mas eu ainda acredito que, não importa o motivo, não devemos prejudicar os cachorros, eles são inocentes. Vou levá-lo de volta para cuidar dele. Agradeço por toda a preocupação que você demonstrou nos últimos dias.- Oreo é seu cachorro, você decide o que faze