Carolina prendeu a respiração, incapaz de acreditar que ele duvidava dela.Paola mal notou seu sorriso sutil.- Bem, se você não confia em mim, vou provar para você. Eles podem ter evitado as câmeras de segurança do condomínio, mas não conseguiram escapar de todas as câmeras. Assim que aparecerem, haverá evidências. - Carolina se virou e saiu, planejando procurar as pegadas dos dois homens do lado de fora.Sua figura era frágil e delicada, com os pés nus claramente inchados e vermelhos, tornando a caminhada desconfortável. Ela mancava, parecendo excepcionalmente comovente, mas sua determinação era firme, emanando uma sensação de que nada poderia abalá-la naquele momento.Henrique franziu a testa profundamente, seus lábios finos apertados. Paola subitamente segurou o braço dele: - Vamos dar uma volta pelo condomínio primeiro. Se a Srta. Carolina estiver certa, eu deveria ter encontrado os homens quando vim aqui, mas não vi nada. É possível que eles ainda estejam dentro do condomínio.
Logo em seguida, Carolina negou seus pensamentos rapidamente. Não é possível, a Paola gosta da Luna, e o Oreo foi criado por ela desde pequeno. São animais de estimação e também uma companhia única. Carolina voltou à Mansão desanimada, querendo saber se tinham alguma notícia. Antes que ela pudesse falar, percebeu o olhar gélido de Henrique. - Carolina, como você pode ser tão maliciosa? – Ele perguntou. Carolina ficou sem palavras, sem entender o que estava acontecendo.O Sr. Carlos, que veio correndo, colocou uma foto na mesa, com uma expressão complicada: - Srta. Carolina, esta foi tirada por um estranho.Na foto, dois border collies passeavam pelo meio da estrada, eram exatamente a Luna e o Oreo.- Isso não pode ser verdade, eu os vi serem dopados com tranquilizantes. - Carolina cambaleou, incrédula.- Você viu com seus próprios olhos ou está inventando? - Henrique debochou.- Eu... Você não acredita em mim? – Ela perguntou perplexa, de todas as pessoas do mundo, ela nunca imagin
Carolina avistou Nanda e sua irritação cresceu rapidamente: - Por que você está inventando coisas no nosso grupo de trabalho?- Eu não estou inventando nada, como você pode provar que estou mentindo? Tem alguma gravação? - Nanda torceu os lábios.- Qual é o propósito disso? Quem te incentivou a fazer isso? Ou você está disposta a fazer qualquer coisa para chamar a atenção do Henrique? - Carolina a encarou intensamente. Um lampejo de pânico passou pelos olhos de Nanda, mas desapareceu rapidamente: - Estou dizendo a verdade, por que você acha que há um propósito? Além disso, você não deveria chamar o Sr. Henrique pelo nome, é muito desrespeitoso.- Eu chamo o Henrique do jeito que eu quiser, você não tem nada a ver com isso. Não se esqueça de que agora eu sou sua chefe, e só eu posso te dar ordens. – Carolina disse com a voz fria. - Você... Você não pode me tratar assim! – Nanda a repreendeu.Carolina riu, afinal, quem estava tratando quem de maneira injusta? Contar mentiras com os o
- Mesmo que você diga que o Sr. Henrique te ama, não é correto me tratar dessa forma. Sou apenas uma iniciante, não compreendo nada disso. A culpa foi minha de manhã, você poderia ter me dito o que estava errado. Por que precisava ser tão agressiva? – Nanda recorreu ao sentimento de pena. Carolina percebeu imediatamente que era intencional e perguntou:- Afinal, o que você está planejando? Algo surpreendente?- Eu não estou planejando nada, só quero que me deixe em paz, que pare de me perseguir. - Nanda gritou alto, chorando copiosamente. Enquanto chorava, ela se aproximou do homem. - Sr. Henrique, você precisa interceder por mim.Henrique olhou para a mulher de pé, indiferente à sua frente, e disse com voz fria: - Você não poderia pelo menos ter ajudado uma colega que caiu na sua frente?Ao ouvir uma voz familiar, Carolina se virou bruscamente. Henrique instruiu o Sr. Carlos a ajudar Nanda a se levantar do chão. Ele foi tão gentil com uma nova funcionária, mas tão frio com ela.Caro
Carolina encarou Henrique com intensidade, sua garganta tão apertada que não conseguia articular uma única palavra.Henrique, perturbado pelo seu olhar, desviou os olhos de forma decidida: - Paola está a caminho, espere aqui.- Como preferir, peço desculpas. - Carolina forçou um sorriso amargo.Ao ouvir isso, a expressão de Henrique melhorou um pouco, mas quando seus olhos pousaram nos pés descalços e inchados de Carolina, ele franziu a testa. No entanto, optou por não dizer nada, ele queria que Carolina enfrentasse as consequências para se comportar melhor no futuro. Dez minutos depois, Paola chegou e se dirigiu a Carolina: - Encontramos o Oreo perto de Cidade S. Srta. Carolina, talvez minha chegada repentina a tenha afetado, mas eu ainda acredito que, não importa o motivo, não devemos prejudicar os cachorros, eles são inocentes. Vou levá-lo de volta para cuidar dele. Agradeço por toda a preocupação que você demonstrou nos últimos dias.- Oreo é seu cachorro, você decide o que faze
O queixo de Carolina doeu com o aperto, mas ela sorriu radiante: - Qual é o problema? Não posso? De qualquer forma, você só tem Paola em seu coração, não há lugar para mim. Vou abrir espaço para ela, todos ficarão satisfeitos.- Por quê? - Henrique franziu a testa com raiva, seus olhos gélidos estavam agitados. - Você se sente injustiçada só por pedir desculpas?- Sim. - Ela realmente cuidou de Oreo e Luna com todo o coração e, sempre que tinha tempo, fazia petiscos para eles. Ela os tratava como seus próprios animais de estimação. Mesmo quando estava exausta depois do trabalho, ainda insistia em levar os cachorros para passearem, e nunca levantava a voz para repreendê-los, não importava o quão travessos fossem. Mesmo que tivessem suspeitas, não poderiam esperar até que a situação fosse esclarecida? Era realmente necessário humilhá-la na frente de sua ex-namorada?Henrique baixou o olhar, seus olhos profundos examinaram Carolina. Vendo a determinação em seu rosto, sua raiva atingiu o
Lucas viu Carolina visivelmente embriagada e prontamente a retirou dos braços de Fernanda, ajudando-a gentilmente a entrar no carro. Fernanda hesitou algumas vezes antes de finalmente falar. Lucas percebeu sua preocupação e se adiantou: - Vou levar vocês para casa, não vou fazer nada inadequado.- Não era isso que eu queria dizer. O que eu quero dizer é que Carolininha e Henrique sempre têm suas pequenas desavenças. Desta vez, provavelmente será a mesma coisa. Não coloque todas as suas esperanças apenas em Carolininha, você pode tentar conhecer outras garotas. - Fernanda disse constrangida, esfregando o nariz. esfregou o nariz.- Assuntos de relacionamento não estão sob meu controle. - Lucas deu de ombros e sorriu cortesmente.Carolina sempre foi assim. No começo, ela e Henrique claramente estavam apenas satisfazendo suas necessidades mútuas. Agora, ela havia se envolvido mais profundamente. No entanto, a maior parte da culpa recaía sobre ela por não ter sido clara desde o início, o q
Fernanda foi até a porta e, com uma expressão confusa, pegou a entrega de comida do entregador.- Carolininha, você pediu comida para viagem? - Não, eu não pedi. - Carolina- Eu também não pedi. Devo falar pra o entregador levar a comida de volta? – Fernanda indagou.Nesse momento, Lucas ligou.- Carolininha, pedi um pouco de comida para vocês. Não sei se vai agradar ao seu paladar, ouvi dizer que comer doces melhora o humor quando se está mal. Comprei alguns doces para você também.- Obrigada... -Carolina respondeu baixinho.- Não precisa ser formal comigo, me ligue a qualquer hora se precisar. – Lucas disse. - Ok, tchau.Depois de desligar o telefone, Fernanda entregou a Carolina uma xícara de chá de leite e disse sorrindo: - Afinal, você terminou com Henrique. Que tal considerar Lucas? Acho que ele não é nada mal.- É verdade que terminamos, mas ainda temos um contrato de casamento. Precisarei fingir ser a esposa de Henrique quando for necessário. – Carolina observou. - Me lembr