- Você já disse que era Duarte, precisa perguntar mais quantas vezes? Ademir não ousou mencionar Henrique.Henrique não era uma pessoa boa, era frio e implacável, e seu nome era amplamente conhecido no mundo dos negócios. Não era alguém para provocar, especialmente depois do conflito com Duarte. Não havia necessidade de provocar outra pessoa.- Duarte é muito carinhoso com Beatriz, ele nunca diria algo assim para outra pessoa. - Mariana franziu a testa.- Carinhoso com Beatriz? - Os olhos de Ademir demonstrava um tom de sarcasmo. - Beatriz não seria sua filha com Duarte, não é? - Naquela época, ela o enganou intencionalmente sobre o dinheiro. Ele pensava que Mariana era capaz disso.- Você não pode dizer isso, eu nem conheço Duarte! – Mariana disse. - Então, por que ele é tão gentil com sua filha? – Ademir questionou. - Isso não é da sua conta. De qualquer forma, eu não quero que mais ninguém saiba sobre nosso relacionamento anterior. Se você contar... vou levar Beatriz para um enco
No dia seguinte, Carolina levou algumas frutas para visitar Paola no hospital.- O Henrique não veio? - Paola perguntou olhando para trás.- Ele está ocupado com o trabalho. – Carolina respondeu.Uma expressão de desapontamento passou pelo rosto de Paola, mas ela acabou assentindo: - Compreendo.Carolina observou disfarçadamente a expressão dela.Em seguida, Paola iniciou a conversa por conta própria e papearam por um tempo antes de saírem. Paola sugeriu que gostaria de ir a Cidade S nos próximos dois dias para ver o Oreo.Carolina concordou: - Tudo bem, mas esta noite tenho que acompanhar o Henriquinho em uma exposição, então vou voltar um pouco tarde.- Entendi. A que horas vocês devem retornar? - Os olhos de Paola brilharam e ela esboçou um sorriso astuto em sua expressão. - Por volta das nove. - Ao sair, Carolina olhou para Paola e perguntou. - Você não trouxe café da manhã para o Henrique nos últimos dias, trouxe?- Sim, não entenda mal... Fui apenas ver o Oreo, para participa
Os colegas ostentavam expressões de "entendi" em seus rostos, presumindo naturalmente que Henrique tinha aceitado o café de Nanda. Mas isso não era apenas aceitar uma xícara de café. Ele estava claramente aceitando a pessoa.Na tarde seguinte, os colegas demonstraram grande entusiasmo por Nanda que estava adorando essa sensação e pegou o celular para enviar uma mensagem pelo WhatsApp. "Você ensina muito bem, Carolina está claramente de mau humor."Na verdade, o Sr. Henrique não apenas não aceitou o café dela, ele nem mesmo a encontrou, pois foi interceptada por sua assistente. No entanto, de acordo com o que a mulher disse, não importava se o café foi entregue ou não, desde que a aparência de entrega fosse demonstrada, o objetivo seria alcançado.A mulher respondeu. "Ok."...Carolina esperou até o final do expediente, foi ao estacionamento e encontrou o carro de Henrique e se sentou no banco do passageiro, com as mãos na cintura.- O café estava bom? – Ela perguntou furiosa. Henrique
Beatriz estava sendo consumida pelo ciúme, mas quando seus olhos se fixaram no homem alto e atraente ao lado de Carolina, ela começou a se sentir desconfortável. Nesse momento, o olhar de Henrique cruzou com o de Beatriz, sua expressão era indiferente, mas seus olhos pareciam afiados como navalhas.Um arrepio percorreu a espinha de Beatriz, e ela decidiu observar antes de falar. Desta vez, não estava ali apenas para apreciar as joias, mas também para trabalhar. Ela não era como Carolina, que estava se aproximando do poder.As joias e jade expostos eram todos de edição limitada em todo o país e só podiam ser adquiridos através de leilões, sendo arrematados pelo lance mais alto. Enquanto a exposição ainda não tinha começado oficialmente, Beatriz olhava ao seu redor, como se estivesse à procura de alguém. Seus olhos logo encontraram um jovem vestido de forma casual, e ela se aproximou dele com seu assistente, cheia de entusiasmo.- Olá, Sr. Simão. - A voz de Beatriz era tão suave quanto c
Carolina ficou chocada e perguntou em voz baixa: - Você gosta disso?Henrique ficou sem palavras. O que um homem tão influente como ele faria com um diamante?- Carolininha, é isso que Henrique deseja te dar. - Felipe riu ao lado deles.Ao ouvir isso, Carolina imediatamente balançou a cabeça: - Não, não, é muito caro. - Ela já estava devendo dois bilhões a ele, e mais um bilhão seria uma pressão tremenda. Quase todas as mulheres na sala estavam encantadas com o "diamante coração de gelo," incluindo Beatriz. Especialmente quando viram que Henrique estava fazendo lances por Carolina, a competição pelo diamante se acirrou, e Beatriz não pôde evitar gritar: - Cento e dez milhões.Duarte não apenas lhe deu uma empresa, mas também uma grande quantia em dinheiro. E embora a compra do anel de diamante fosse esgotar quase todos os seus recursos, ela ainda considerava um investimento. Afinal, o "diamante coração de gelo" era uma peça única e já tinha um preço inicial mais alto do que outras
- Isso é impossível, é para a Carolininha. - Felipe franziu a testa.- Carolininha? – Beatriz perguntou.- Sim. - Felipe se virou e colocou o "diamante coração de gelo" no colo de Carolina. Agora que Carolina e Henrique haviam oficialmente decidido ficar juntos, ele, como amigo, queria expressar seus votos de felicidade.Carolina ficou atordoada, sem entender por que ele estava dando algo tão valioso. Ela olhou para o homem ao seu lado com uma expressão desconfortável.- Aceite, se ele está te dando. - Henrique falou com calma.- Considere como nossos votos para vocês. - Felipe baixou a voz zombando.O rosto de Carolina ficou vermelho, e ela agradeceu sinceramente a Felipe. Mais do que o presente valioso, a aprovação dos bons amigos de Henrique era o que mais a fazia feliz.Beatriz foi deixada de lado, percebendo tarde demais que Felipe estava apenas brincando com ela. Seu rosto ficou extremamente desagradável. Ela subestimou Carolina, a mulher detestável. Seu patrocinador não era apen
Henrique inspirou profundamente e levou Carolina na direção do quarto, com ela nos braços.Carolina ficou momentaneamente atônita, percebendo tarde o que ele tinha em mente, e todo o seu corpo tenso repentinamente. - Não, não, não, hoje estamos ambos muito cansados!- Fique tranquila, não vou fazer nada que não queira. - Henrique ria de forma não muito séria. Os olhos de Carolina se arregalaram, e sua mente ficou em branco. Seu corpo inteiro corou de vergonha. Ela era habilidosa com as palavras, mas quando se tratava de ações práticas, hesitava. Especialmente neste campo, os homens pareciam ter uma autoridade natural. Carolina logo se sentia fraca e incapaz de resistir às brincadeiras de Henrique. Ela queria aceitar, mas por algum motivo, a imagem de Diego e Beatriz pegos em flagrante na cama surgiu repentinamente em sua mente, e ela se despertou instantaneamente de seu transe.- Não posso... Henrique, ainda não me sinto preparada para isso. - Carolina afastou Henrique, franzindo a
Carolina deu um beijo no rosto de Henrique e trocou de roupa, dizendo: - Vou levar os cachorros para passear, você pode descansar.Nos últimos dias do ciclo menstrual de Carolina, Henrique assumiu a responsabilidade de passear com os cães o dia todo, mas agora que o período tinha passado, era a vez dela.- Vai chover esta noite, vamos adiar para amanhã. – Henrique disse.Carolina olhou para o relógio e percebeu que já passava das onze da noite. O céu estava encoberto por nuvens escuras que escondiam a lua, tornando a escuridão opressiva, como se feras selvagens estivessem à espreita. Ela inexplicavelmente sentiu um leve desconforto e assentiu com a cabeça. Os dois cachorros estavam no quintal traseiro e poderiam fazer suas necessidades a qualquer momento, então não precisavam esperar.Antes de dormir, Carolina recebeu uma mensagem de Paola, informando que viria visitar o Oreo de manhã....Nos arredores da cidade S, dois profissionais de captura de cães aguardaram na rota habitual dos