E ele notou que ela estava deitada em seu braço, com uma perna inquieta descansando em sua cintura...Henrique franziu a testa, dormindo tranquilamente, como se não percebesse nada de estranho.Essa cena estranhamente harmoniosa.Carolina estava preocupada que Henrique ficasse zangado, então se moveu cuidadosamente para fora de seus braços, puxou o lençol e saiu da cama, indo para o banheiro na ponta dos pés.Quando Henrique acordou, notou que a pessoa em seus braços tinha desaparecido, e uma sensação de vazio o invadiu. Ele franziu a testa, descontente, se levantou da cama e, ao passar pelo banheiro, ouviu o som da água corrente, o que o fez ajustar sua roupa e sentir uma crescente impaciência....Depois de se arrumarem, Carolina e Henrique desceram as escadas. No andar de baixo, a família de Francisco estava sentada no sofá assistindo um programa de mistérios na TV, e alguns outros parentes estavam presentes, conversando de forma desinteressada.Carolina cumprimentou todos voluntari
Vasco se sentia muito constrangido por ter sido rejeitado por uma criança tão pequena. Isso não faz sentido, por que ele não fala de forma lógica? Se casar com uma esposa virtuosa é um padrão elevado para pessoas da alta sociedade. Ela deveria ser compatível com a alta sociedade e não uma inocente Cinderela. Seu irmão, que costumava ser tão inteligente, estava agindo de forma confusa quando se tratava de mulheres.Além de Ximena, todos os outros sentiram a atmosfera tensa, com expressões variadas, mas ninguém disse nada.Cecília reprimiu sua inveja e sussurrou baixinho para Vasco: - Não se preocupe com isso, deixe Henrique seguir o seu caminho. Se ele quer ficar com alguém que não está à altura, é uma oportunidade para você. Trabalhe duro para encontrar uma namorada adequada o mais rápido possível e tenha um filho antes deles. Seu avô naturalmente o apoiará. Se tiverem um filho, a família Mendonça poderá obter pelo menos metade dos ativos.- Está certo! Mãe, eu entendi. Pode contar co
Neste momento, Carolina não podia recusar. Ela decidiu concordar temporariamente e, posteriormente, encontrar uma desculpa para recusar, afinal, o presente poderia ser entregue mesmo que a pessoa não estivesse presente.Carolina chegou ao departamento de planejamento e notou que uma nova funcionária havia se juntado. Iara estava de licença maternidade, e Eunice havia sido demitida. Duas pessoas saíram do departamento em sequência, tornando as coisas um pouco agitadas. O departamento de Recursos Humanos começou a recrutar na semana passada, e hoje era o primeiro dia de trabalho dela.Nanda estava bem vestida, com um rosto bonito e uma figura atraente. Ela havia estudado no exterior, era aberta e calorosa, e em apenas um dia, já havia se entrosado com os outros colegas.Nanda viu Carolina e se aproximou dela com um sorriso amigável: - Você deve ser a Carolininha, certo? Eu sou a nova aqui, pode me chamar de Nandinha.Carolina assentiu levemente: - Olá.Inicialmente, Carolina não presto
- Você já disse que era Duarte, precisa perguntar mais quantas vezes? Ademir não ousou mencionar Henrique.Henrique não era uma pessoa boa, era frio e implacável, e seu nome era amplamente conhecido no mundo dos negócios. Não era alguém para provocar, especialmente depois do conflito com Duarte. Não havia necessidade de provocar outra pessoa.- Duarte é muito carinhoso com Beatriz, ele nunca diria algo assim para outra pessoa. - Mariana franziu a testa.- Carinhoso com Beatriz? - Os olhos de Ademir demonstrava um tom de sarcasmo. - Beatriz não seria sua filha com Duarte, não é? - Naquela época, ela o enganou intencionalmente sobre o dinheiro. Ele pensava que Mariana era capaz disso.- Você não pode dizer isso, eu nem conheço Duarte! – Mariana disse. - Então, por que ele é tão gentil com sua filha? – Ademir questionou. - Isso não é da sua conta. De qualquer forma, eu não quero que mais ninguém saiba sobre nosso relacionamento anterior. Se você contar... vou levar Beatriz para um enco
No dia seguinte, Carolina levou algumas frutas para visitar Paola no hospital.- O Henrique não veio? - Paola perguntou olhando para trás.- Ele está ocupado com o trabalho. – Carolina respondeu.Uma expressão de desapontamento passou pelo rosto de Paola, mas ela acabou assentindo: - Compreendo.Carolina observou disfarçadamente a expressão dela.Em seguida, Paola iniciou a conversa por conta própria e papearam por um tempo antes de saírem. Paola sugeriu que gostaria de ir a Cidade S nos próximos dois dias para ver o Oreo.Carolina concordou: - Tudo bem, mas esta noite tenho que acompanhar o Henriquinho em uma exposição, então vou voltar um pouco tarde.- Entendi. A que horas vocês devem retornar? - Os olhos de Paola brilharam e ela esboçou um sorriso astuto em sua expressão. - Por volta das nove. - Ao sair, Carolina olhou para Paola e perguntou. - Você não trouxe café da manhã para o Henrique nos últimos dias, trouxe?- Sim, não entenda mal... Fui apenas ver o Oreo, para participa
Os colegas ostentavam expressões de "entendi" em seus rostos, presumindo naturalmente que Henrique tinha aceitado o café de Nanda. Mas isso não era apenas aceitar uma xícara de café. Ele estava claramente aceitando a pessoa.Na tarde seguinte, os colegas demonstraram grande entusiasmo por Nanda que estava adorando essa sensação e pegou o celular para enviar uma mensagem pelo WhatsApp. "Você ensina muito bem, Carolina está claramente de mau humor."Na verdade, o Sr. Henrique não apenas não aceitou o café dela, ele nem mesmo a encontrou, pois foi interceptada por sua assistente. No entanto, de acordo com o que a mulher disse, não importava se o café foi entregue ou não, desde que a aparência de entrega fosse demonstrada, o objetivo seria alcançado.A mulher respondeu. "Ok."...Carolina esperou até o final do expediente, foi ao estacionamento e encontrou o carro de Henrique e se sentou no banco do passageiro, com as mãos na cintura.- O café estava bom? – Ela perguntou furiosa. Henrique
Beatriz estava sendo consumida pelo ciúme, mas quando seus olhos se fixaram no homem alto e atraente ao lado de Carolina, ela começou a se sentir desconfortável. Nesse momento, o olhar de Henrique cruzou com o de Beatriz, sua expressão era indiferente, mas seus olhos pareciam afiados como navalhas.Um arrepio percorreu a espinha de Beatriz, e ela decidiu observar antes de falar. Desta vez, não estava ali apenas para apreciar as joias, mas também para trabalhar. Ela não era como Carolina, que estava se aproximando do poder.As joias e jade expostos eram todos de edição limitada em todo o país e só podiam ser adquiridos através de leilões, sendo arrematados pelo lance mais alto. Enquanto a exposição ainda não tinha começado oficialmente, Beatriz olhava ao seu redor, como se estivesse à procura de alguém. Seus olhos logo encontraram um jovem vestido de forma casual, e ela se aproximou dele com seu assistente, cheia de entusiasmo.- Olá, Sr. Simão. - A voz de Beatriz era tão suave quanto c
Carolina ficou chocada e perguntou em voz baixa: - Você gosta disso?Henrique ficou sem palavras. O que um homem tão influente como ele faria com um diamante?- Carolininha, é isso que Henrique deseja te dar. - Felipe riu ao lado deles.Ao ouvir isso, Carolina imediatamente balançou a cabeça: - Não, não, é muito caro. - Ela já estava devendo dois bilhões a ele, e mais um bilhão seria uma pressão tremenda. Quase todas as mulheres na sala estavam encantadas com o "diamante coração de gelo," incluindo Beatriz. Especialmente quando viram que Henrique estava fazendo lances por Carolina, a competição pelo diamante se acirrou, e Beatriz não pôde evitar gritar: - Cento e dez milhões.Duarte não apenas lhe deu uma empresa, mas também uma grande quantia em dinheiro. E embora a compra do anel de diamante fosse esgotar quase todos os seus recursos, ela ainda considerava um investimento. Afinal, o "diamante coração de gelo" era uma peça única e já tinha um preço inicial mais alto do que outras