- É isso mesmo. – Henrique assentiu. O Sr. Carlos havia descoberto que o mês em que Mariana deu à luz foi exatamente quando a mãe de Carolina engravidou. Antônio passou a maior parte do tempo ao lado da mãe de Carolina e, de acordo com as lembranças das pessoas do hospital, havia outro homem que a visitava de vez em quando, e eles frequentemente discutiam. Especialmente quando o assunto das brigas era mencionado, insinuações sobre o homem ter uma família eram frequentes, então as pessoas do hospital tinham uma forte impressão disso.- Ela... - Carolina respirou fundo, sentindo o ar frio. - Descobriram a identidade desse homem?- Ainda não, mas devemos ter uma resposta amanhã. – Henrique replicou.Tendo conhecimento disso, Carolina passou a noite sem dormir bem, reorganizando as pistas que tinha em mente. Não é surpresa que Mariana tenha escolhido se reconciliar com Antônio naquela época. É muito provável que ela estivesse procurando por apoio. É inegável que Beatriz sempre teve uma pro
- Sim, Antônio precisa ser punido! - Carolina apertou o punho com firmeza, seus olhos estavam vermelhos e seu peito transbordava de ódio. Ela desejava fazer com que Antônio sentisse a mesma desesperança que sua mãe havia sentido antes de falecer!- Sr. Henrique, como devemos lidar com isso? - O Sr. Carlos olhou para Maia e perguntou.- Leve ela de volta. Deixe-a em frente à catedral, conforme combinado. Ela pode ser necessária como testemunha em momentos cruciais. – Ele respondeu....Carolina estava deprimida, e Henrique cancelou suas reuniões pela manhã para ficar ao lado dela durante todo o dia. Carolina, agarrada à sua cintura, finalmente não conseguiu mais segurar as lágrimas e chorou. Depois de se cansar de chorar, ela adormeceu sem perceber. Quando acordou, já eram duas da tarde e ela já estava se sentindo melhor emocionalmente. - Henriquinho, desculpe por fazer você abandonar a empresa hoje, e atrapalhar seu trabalho de manhã. – Carolina disse.- Você está se sentindo melhor?
Quando o Sr.Carlos chegou ao departamento de planejamento, Carolina estava ocupada organizando alguns dados e documentos que seriam utilizados em uma reunião naquela tarde.Ele a conduziu para um lugar mais reservado e sussurrou: - Carolina, você se encontrou com o Lucas na noite passada?- Como você soube disso? - Ela franzia a testa.- O condomínio inteiro já está ciente. – O Sr. Carlos explicou tudo o que havia ocorrido no grupo de proprietários e enfatizou com seriedade. - O Sr. Henrique está extremamente irritado, tão furioso que chegou a quebrar meu celular. Quando entrar lá, não discuta com ele. Tente amenizar a situação, explicar o que aconteceu e acalmá-lo.Carolina estava nervosa, começando a cutucar as unhas. Ela respirou fundo e abriu a porta do escritório.- Henrique... A situação não é o que você está pensando. Eu encontrei o Lucas por acaso ontem à noite. Ele tem um amigo que mora em Cidade S.- Uma coincidência realmente notável. Você parece atrair as coincidências mai
- Eu acho que todos vocês estão equivocados – Felipe disse. - Carolina errou ao se esconder, e você errou ao desconfiar.Um olhar gélido de Henrique atravessou os ares, cortante como uma navalha.Felipe sentiu um arrepio nas costas e mudou rapidamente de ideia: - Apesar de todos vocês terem cometido erros, o problema principal ainda reside em Carolina. Ela cometeu apenas um erro bastante insignificante.- Qual é a solução? – Henrique indagou.- Compre sua felicidade com dinheiro. - Felipe fez uma pausa e continuou. - Eu realmente consigo entender o que Carolina está passando. Uma família feliz foi destroçada por uma mulher malvada, e agora ela descobriu que sua mãe foi morta pelo próprio pai. Isso é um golpe muito duro para uma jovem, mas Carolina só perdeu o controle emocional pela manhã e se recompôs no almoço, voltando ao trabalho. Seja fingindo força ou realmente sendo forte por dentro, você deveria demonstrar empatia, compreender o que ela está atravessando.- Empatia, você acha?
As pessoas olhavam perplexas. “O que está acontecendo?” Todos eles encaravam Carolina ao mesmo tempo, e uma ideia incrível surgiu em suas mentes. “Essa quantia toda não é a recompensa para essa jovem, é?”- Sr. Henrique, o departamento financeiro só tem esse dinheiro sobrando, um total de 1,8 milhão. Se não for suficiente, eu posso ir ao banco agora mesmo. - O Sr. Carlos falou baixinho.- Está bom assim, dê a ela. – Henrique disse. - Esta é a recompensa do Sr. Henrique para você. - O Sr. Carlos trouxe o carrinho até Carolina com um sorriso radiante.Um grande ponto de interrogação surgiu no rosto de Carolina, e ela estava um pouco atordoada.O Sr. Carlos, vendo que ela estava atordoada, sussurrou com uma voz que só eles dois podiam ouvir: - O Sr. Henrique está tentando acalmar você.Carolina ficou atônita e inconscientemente olhou para o homem. Seus olhares se encontraram, e Henrique olhou para ela com um pouco de arrogância, como se estivesse ostentando toda a sua riqueza. Os olhos
Um conjunto de perguntas diretas deixou Carolina em silêncio. A única pessoa que poderia ter dado a ela um cartão bancário, além de Henrique, era Lucas. Ela chegou rapidamente a uma conclusão. “As imagens das câmeras de vigilância do condomínio na noite anterior foram parar na internet.”A temperatura caiu drasticamente, e Carolina sentiu a ira do homem sem precisar olhar para cima.- Henrique, me deixe explicar!- A carteira, me dê. - Henrique disse com uma expressão imperturbável.Carolina instintivamente protegeu a bolsa atrás de si, abaixando a voz: - Eu posso explicar tudo para você, ou podemos ligar para o Lucas e confrontá-lo.Henrique viu suas ações, seus olhos estreitaram, ele não disse mais nada, apenas puxou a bolsa dela com firmeza e assim que abriu encontrou um cartão bancário desconhecido lá dentro.Ele abaixou os olhos, escondendo suas emoções, sua voz rouca e controlada soou fria: - Quanto dinheiro Lucas deu a você? - O tom de raiva era evidente, quase incontrolável.
- Encontramos o vídeo. É um amigo desse senhor na imagem. Ele é o proprietário em Cidade S. Eu já o contatei, e ele apagou o vídeo.O objetivo foi alcançado, deletar ou não repararia nenhum dano.Paola abaixou os olhos, um pouco desconcertada. - Fiquei muito chocada quando vi o vídeo ontem. Eu acusei Srta. Carolina injustamente. Henrique, Srta. Carolina está em casa? Eu vou pedir desculpas a ela.-Se desculpar pelo que, exatamente? Ela não bateu no cachorro, ou ela não mentiu? - Henrique, com a linha do maxilar rígida, respondeu calmamente com um toque de sarcasmo.Paola hesitou por um momento e continuou: - Talvez você esteja certo. Mentir não depende do tamanho do problema, mas da atitude fundamental.Ao ouvir isso, Henrique ficou sombrio, com uma expressão fria envolvendo-o.- Vocês podem sair. Eu quero ficar sozinho por um tempo.Paola assentiu sem dizer nada, apenas deixando uma última recomendação: - Se lembre de comer algo, seu estômago não está bem.Henrique olhou para o cur
Henrique franziu a testa: - Eu nem sequer planejo discutir com você, o que mais você deseja fazer?Carolina ouviu a palavra "de novo" e de repente riu. Ela se virou, com seus olhos amendoados brilhando intensamente, encarando Henrique: - O que você quer dizer com "de novo"? Traí você ou cometi algum crime terrível?- Você está mentindo e acha que está certa? - O tom de questionamento deixou Henrique muito incomodado, e ele manteve uma expressão fria nos olhos.- Já pensou por que eu menti? - Carolina respondeu sem dar chance para Henrique falar. - Foi porque eu sabia que, mesmo que eu tivesse dito pra você naquele momento que encontrei o Lucas, você ainda desconfiaria e ficaria com raiva. Diria que eu já estava envolvida com ele anteriormente, ou algum escrúpulo do tipo. Dizer ou não dizer teria o mesmo resultado, então, por que eu deveria contar?- Mas você sabia que ele tinha más intenções em relação a mim, então, não deveria ter falado com ele! – Henrique falou com firmeza.- E da