Henrique franziu a testa: - Eu nem sequer planejo discutir com você, o que mais você deseja fazer?Carolina ouviu a palavra "de novo" e de repente riu. Ela se virou, com seus olhos amendoados brilhando intensamente, encarando Henrique: - O que você quer dizer com "de novo"? Traí você ou cometi algum crime terrível?- Você está mentindo e acha que está certa? - O tom de questionamento deixou Henrique muito incomodado, e ele manteve uma expressão fria nos olhos.- Já pensou por que eu menti? - Carolina respondeu sem dar chance para Henrique falar. - Foi porque eu sabia que, mesmo que eu tivesse dito pra você naquele momento que encontrei o Lucas, você ainda desconfiaria e ficaria com raiva. Diria que eu já estava envolvida com ele anteriormente, ou algum escrúpulo do tipo. Dizer ou não dizer teria o mesmo resultado, então, por que eu deveria contar?- Mas você sabia que ele tinha más intenções em relação a mim, então, não deveria ter falado com ele! – Henrique falou com firmeza.- E da
O segurança arregalou os olhos, com uma expressão de completa confusão.Enquanto isso, Henrique girava o volante e entrava na garagem subterrânea.- O que você estava fazendo? Por que disse ao segurança sobre nossa relação? - Carolina parecia um gato arrepiado, completamente sem entender esse comportamento confuso.- Você não me pediu para fazer isso? - Henrique respondeu com indiferença: - Eu estava te pedindo para sair logo dali, para que o segurança não percebesse nossa relação! Isso sim. – Carolina parecia apreensiva. - Deve ter sido um mal-entendido meu. - Henrique deu de ombros, com uma expressão inocente. - No futuro, não fale aleatoriamente! - Carolina suspeitou profundamente que o homem estava fazendo de propósito, mas não tinha provas.- Depende do meu humor. - Henrique olhou para ela, apreciando sua expressão zangada, e um sorriso apareceu em seus lábios.Carolina voltou ao escritório para pegar seu laptop. - Hoje você tirou folga, o Sr. Henrique também não veio. As pess
Duarte se sentia extremamente desconfortável e não sabia como reagir; seu rosto estava corado de vergonha. Henrique nunca havia se envolvido nos negócios familiares e havia partido para o exterior há muito tempo. Rodrigo valorizava muito o neto e, embora Henrique tivesse uma personalidade estranha e fria, não tinha a astúcia dos homens de negócios, mas era um líder nato que sabia como comandar.Rodrigo sabia que passar o negócio da família para Henrique seria uma ação de curto prazo, então ele o deixou seguir seu próprio caminho e lutar por si mesmo. Enquanto isso, os parentes da Família Mendonça desejavam secretamente que Henrique nunca voltasse do exterior para não tirar a fatia de benefícios que tinham em suas mãos. Nesse ambiente, naturalmente, ninguém se preocupou em investigar o histórico de família de Henrique ou, talvez, sua própria força fez com que muitas pessoas ignorassem esse relacionamento, incluindo Duarte.- Sr. Duarte, nos encontramos novamente. A pessoa ao meu lado é
Ademir seguiu o olhar de Henrique e se sentiu um pouco constrangido. Sua filha não era tão bonita quanto a moça que estava ali na sua frente. Ela vivia ganhando peso, parecendo um porquinho, ao contrário da jovem à sua frente, esguia e de traços delicados. Ademir não insistiu mais, seu principal objetivo era fechar um grande negócio sozinho e obter um investimento de Henrique. Afinal, quem trabalha na área financeira nunca fica sem dinheiro.- O Sr. Henrique tem interesse no setor de aquicultura? No momento, tenho um negócio que gostaria de discutir com você, estou certo de que vai ser bem lucrativo, considerando o mundo em que vivemos. – Ademir foi direto. - Negócios no setor de aquicultura? Não me interessa muito. - Disse Henrique. - Se você estiver interessado em encontrar um bom partido para sua filha, estou disposto a ajudar a fazer a conexão. A família Mendonça tem muitos rapazes solteiros.Os olhos de Ademir se iluminaram. Casar sua filha com Henrique estava fora de questão, ma
- Como você se atreve a falar assim comigo? Eu sou a mais velha! - Cecília o encarava furiosa.Vasco também exclamou: - Cara, minha mãe está fazendo isso para o seu próprio bem. Como você pode ser assim?Vasco ficou sem palavras.- Tudo bem, vamos parar com isso. Se você gosta dela, não há mais nada a dizer. Você vai viver sua própria vida, mas precisamos saber algumas informações básicas, certo? - Cecília desistiu respirando profundamente. Henrique sorriu e fez um gesto convidativo.- Cunhada. – Carolina disse com uma voz doce e alegre. Parecia que ela não estava presente durante a conversa anterior e não ouviu o que Cecília tinha dito, mantendo seu respeito.- Você também conhece a situação da nossa família Mendonça. Há inúmeras mulheres que desejam se casar com a família Mendonça. Como herdeiro, Henrique precisa escolher em cheio uma esposa adequada. Você parece ter uma boa aparência, mas não sabemos nada sobre sua origem, como é a sua família? – Cecília questionou.- Minha famíli
Francisco foi repreendido por Sr. Rodrigo e saiu de lá sem proferir uma palavra.Vasco se aproximou rapidamente para saber o que havia ocorrido: - Pai, como foi? O avô mencionou algo sobre expulsar esta mulher?- É verdade, pai. O vovô está em uma idade avançada, mas ele ainda consegue discernir as coisas, não é mesmo? - Cecília estava toda orgulhosa.Antes que Francisco pudesse responder, Rodrigo desceu as escadas. Seus olhos estavam turvos, mas ele exibia um olhar firme, e sua voz era imperativa: - Eu não consigo discernir as coisas?- Pai, acho que você deve ter entendido errado, eu não disse nada... - Cecília sorriu sem jeito.Sob a influência intimidadora de Sr. Rodrigo, Francisco respirou profundamente e anunciou: - A partir de agora, Carolina faz parte da nossa família Mendonça.Vasco ficou com o rosto sombrio, sem entender porque Sr. Rodrigo estava protegendo Carolina, questionou: - Avô, se você permite que Carolina faça parte da família, por que não permitiu que Paola entr
E ele notou que ela estava deitada em seu braço, com uma perna inquieta descansando em sua cintura...Henrique franziu a testa, dormindo tranquilamente, como se não percebesse nada de estranho.Essa cena estranhamente harmoniosa.Carolina estava preocupada que Henrique ficasse zangado, então se moveu cuidadosamente para fora de seus braços, puxou o lençol e saiu da cama, indo para o banheiro na ponta dos pés.Quando Henrique acordou, notou que a pessoa em seus braços tinha desaparecido, e uma sensação de vazio o invadiu. Ele franziu a testa, descontente, se levantou da cama e, ao passar pelo banheiro, ouviu o som da água corrente, o que o fez ajustar sua roupa e sentir uma crescente impaciência....Depois de se arrumarem, Carolina e Henrique desceram as escadas. No andar de baixo, a família de Francisco estava sentada no sofá assistindo um programa de mistérios na TV, e alguns outros parentes estavam presentes, conversando de forma desinteressada.Carolina cumprimentou todos voluntari
Vasco se sentia muito constrangido por ter sido rejeitado por uma criança tão pequena. Isso não faz sentido, por que ele não fala de forma lógica? Se casar com uma esposa virtuosa é um padrão elevado para pessoas da alta sociedade. Ela deveria ser compatível com a alta sociedade e não uma inocente Cinderela. Seu irmão, que costumava ser tão inteligente, estava agindo de forma confusa quando se tratava de mulheres.Além de Ximena, todos os outros sentiram a atmosfera tensa, com expressões variadas, mas ninguém disse nada.Cecília reprimiu sua inveja e sussurrou baixinho para Vasco: - Não se preocupe com isso, deixe Henrique seguir o seu caminho. Se ele quer ficar com alguém que não está à altura, é uma oportunidade para você. Trabalhe duro para encontrar uma namorada adequada o mais rápido possível e tenha um filho antes deles. Seu avô naturalmente o apoiará. Se tiverem um filho, a família Mendonça poderá obter pelo menos metade dos ativos.- Está certo! Mãe, eu entendi. Pode contar co