Eu passei um dia inteiro trancada no quarto, ignorando todas as tentativas de Mei de conversar comigo, e agradeci aos céus quando ela não tentou me obrigar a participar das aulas de cultura e etiqueta. Jie, a única funcionária permanente da casa, era quem trazia o café da manhã. Trocamos algumas palavras breves, mas infelizmente, ela não vinha todos os dias. Por isso, na manhã seguinte, precisei descer até a cozinha.Ao entrar no cômodo, deparei-me com Mei sentada na bancada, olhando distraída para o lado de fora através da porta de vidro. Ela estava vestida com um belo vestido rosa pálido, com mangas soltas e sandálias douradas, parecendo uma linda boneca de porcelana. Seus cabelos pretos estavam presos em um rabo de cavalo elegante, e ela não usava quase nenhuma maquiagem, apenas um leve batom rosado nos lábios finos. Mei olhou na minha direção quando entrei, seus olhos ainda carregavam a expressão de culpa, mas parecia que havia algo mais, uma certa tristeza em seu olhar. E eu me p
A senhora Chang, a dona do ateliê, trouxe um vestido que alegou ser especial, envolto em uma capa branca de veludo e informando que Lee, o homem ao qual eu sequer suportava ouvir o nome, tinha pessoalmente solicitado essa peça para mim. Eu toquei o vestido ainda coberto com relutância quando me foi oferecido, sentindo a textura suave do tecido enquanto deslizava meus dedos por ele. A Sra. Chang o colocou em uma cabine no centro da sala e retirou sua capa, me permitindo vê-lo por completo. Era um vestido de noiva deslumbrante, no estilo de um Qipao, com um corte elegante e detalhes requintados. Mei se apressou a me vestir e quando me olhei no espelho, ofeguei com sua indescritível beleza. O vestido de noiva me envolvia como uma segunda pele. Era tradicional, com um corte justo e elegante que abraçava cada curva do meu corpo. O tecido era de seda pura, suave ao toque, e a cor branca brilhava como a neve.A parte superior do vestido era adornada com bordados intrincados, feitos à mão, co
O casamento foi organizado na casa de Lee e já pela manhã, Mei batia em minha porta, com a maquiadora ao seu lado. O vestido havia sido pendurado no dia anterior em um cabide e toda a sua beleza parecia carregar uma aura de desafio que me fez encará-lo quase a noite toda até que eu enfim pegasse no sono. Era como se me questionasse se eu de fato teria a coragem para vesti-lo e encarar o terrível dia que se seguiria. Não vi Lee no dia anterior e agradeci por isso, mas hoje o mesmo não seria possível, já que hoje era o dia do maldito casamento e eu seria a de branco no altar, pronta para aceitá-lo como meu marido. Na casa já havia movimento antes mesmo que eu acordasse e sabia que o jardim estava sendo decorado. Não sei quanto tempo levou até que me preparasse, mas me mantive em silêncio durante todo o tempo, apenas permitindo que Mei e sua colega me fizessem de boneca pelo que pareceram horas intermináveis. Eu não opinava muito e tampouco interagia com elas, mas ao me olhar no espelho
Paola parecia uma pedra ao meu lado, gelada e rígida. Eu sabia o que se passava em sua mente, ela cogitava a ideia de que eu talvez iria me aproveitar dela em nossa noite de núpcias, mas estava enganada. Eu jamais a tocaria sem sua permissão e consentimento explícito, mas nada me impede de testá-la e provocá-la até que assuma que depois daquela noite em que me viu com a Srta. Saito, ela ficou curiosa para descobrir como seria estar no lugar dela, pude ver a luxúria em seus olhos e também no dia em que a beijei. E embora não sinta nada romântico por ela, sou apenas um homem que se casou com uma linda mulher italiana. A beleza dela me cativa e me faz querer muitas vezes descobrir o que há por baixo das roupas que ela se submete a usar com a esperança de que sua situação na Tríade não piore, enquanto tenta desesperadamente acreditar que eu possa de fato protegê-la. E maldito seja eu se não o fizer! Prometi à minha mãe que jamais me tornaria o meu pai e também não podia negar que ela ativa
Caminhei até ela com passos calmos, esperando a qualquer momento que ela recuasse, mas Paola se manteve firme.Toquei seu rosto levemente, meus olhos sem deixar os dela por um único segundo, minha outra mão segurou sua cintura e a trouxe para perto de mim. Ela engoliu em seco ao me sentir excitado e não hesitei em beijá-la, dessa vez explorando sua boca e sentindo o gosto doce do último champanhe que ela havia tomado.Aprofundei o beijo, provando-a devagar e com calma. Mas quando a senti amolecer e se entregar a mim, a tomei com voracidade, apertando-a contra meu pênis já dolorido, para a minha surpresa, ela moldou seu corpo ao meu de forma que encaixamos perfeitamente um no outro.Foi quando suas mãos se apoiaram em meu peito e ela soltou um gemido baixo que precisei soltá-la, ou a jogaria na cama e a foderia com toda força que fosse possível. Ao invés disso, levo-a até a cama onde ela se senta, fazendo a lingerie subir ainda mais em suas coxas de uma forma sensual. Me afasto até o
Fui acordada pela luz que adentrava da sacada, ao me virar percebi que Lee não estava mais lá e o quarto cheirava ao delicioso perfume do sabonete de banho que usei ontem com ele.Me sentei na cama e pensei em procurar por algo para vestir, mas no criado mudo ao lado havia um bilhete de Lee, com sua caligrafia quase indecifrável, mas muito bonita."Bom dia, minha querida esposa!" – quase pude ouvir sua voz zombeteira. – "Lamento não poder acordá-la da maneira que eu gostaria, mas tive negócios para resolver pela manhã.Espero que não fique tão desapontada! Eu certamente fiquei, pois meu café da manhã seria delicioso em sua companhia!" – revirei os olhos, mas não pude evitar que minhas bochechas queimassem de vergonha ao lembrar da noite anterior. – "Mas prometo recompensá-la mais tarde. Pedi que colocassem suas roupas em nosso quarto ontem, estão no closet.Lee""Ok", pensei. Pelo menos eu não precisaria atravessar o corredor atrás de uma vestimenta decente. Me forcei a manter esse pe
Mei e eu ficamos acordadas até tarde da noite, nenhuma das duas querendo admitir que esperávamos pelos dois, muito menos Mei. Mas, as horas foram passando e ambas ficamos cansadas demais para fingir que estava prestando atenção no filme que passava na televisão da sala de estar.Capotei deitada no encosto do sofá e ela adormeceu no meu ombro e nós duas acordamos assustadas com o som alto que veio da tela.- Acho melhor irmos para a cama. – falei, olhando ao redor procurando por ele, mas sabia que ainda não havia chegado. Mei disfarçou, mas percebi que seus olhos também varreram o ambiente.Ela assentiu e desligamos a TV. Subimos as escadas e em minhas mãos eu carregava o lençol que havíamos pego em seu quarto, entreguei a ela e desejei boa noite, mas Mei quase não respondeu enquanto se arrastava para a porta que ficava no sentido oposto do quarto de Lee.Caminhei pelo corredor e olhei para baixo, tudo estava silencioso e vazio. No quarto, a brisa da noite me recebeu quando abri a port
Quando acordei pela manhã, admirei Paola dormindo ao meu lado. Seu peito subia e descia tranquilamente em sono profundo. Ela estava agarrada a mim, deitada em meu braço e com o rosto virado em minha direção.Devido às notícias que recebi ontem, sabia que medidas drásticas precisam ser tomadas, mas estranhamente a única coisa em que consegui pensar foi em Paola abaixo de mim, com as pernas abertas enquanto eu provava seu gosto.Jun notou que eu estava aéreo e que as notícias sobre a Yakuza era a última coisa com que eu estava preocupado.- Se ela conseguiu passar por cima da raiva que sentia de mim antes, agora com certeza não vai. – falei, quando Jun e eu saímos do porão de um de meus homens que havia pego um informante da Yakuza disfarçado, procurando por Paola.- Não pensei que se importasse com os sentimentos que ela tem por você. – analisou Jun, com uma expressão desconfiada.Não respondi, mas, estranhamente, percebi que me importava. Minha mãe havia me criado bem, bem o suficient