Quarenta e oito.

O dia havia amanhecido chuvoso, tinha suas vantagens ter a divisão do quarto e da varada totalmente em vidro, que a permitia ver que o mar que tanto tem medo estava do mesmo jeito que a sua mente estava no momento, era um temporal. Além disso, conseguia ouvir com clareza a água pesada batendo contra o teto alto da sua casa, persistentemente. A noite a chuva ainda caía e, só saiu da frente da varanda em determinado momento não durou muito por que lá estava ela novamente. Uma tempestade estava se formando e, com isso, vinham sons irritantes que sempre a assustavam.

Os trovões eram tão estridentes que faziam o seu corpo todo arrepiar e ter espasmos involuntários, mas ela não deixava de olhar o mar turbulento não muito longe de sua casa. Ele estava quase imperceptível pela escuridão, mas as luzes artificias a faziam que ela ainda o visse em toda sua fúria e glória. Os p

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