Islanne Lima Duas semanas depois. — O que foi senhora? Vejo que não comeu... — olho para a Jennifer e me pergunto se não chegou o momento de ir embora daqui. — Só estou pensando na vida... — O patrão não chegou ainda, não é? Ele tem chegado muito tarde, senhora... será que tem outra mulher? — insinua a babá enquanto balança o Andrew, e eu o pego dela, preciso do cheiro do meu filho. — Eu não sei, Jennifer! Você acha que... — Ele é um gato, com todo o respeito! Um amor de pessoa, nunca o vi falar um palavrão, e ainda é rico! — olhei para ela, pois achei que observou bastante o meu marido. — Você reparou em tudo isso? — Sim, às vezes ele vem durante a noite ver o bebê e ficamos conversando... coisas bobas, não se preocupe! — fiquei olhando para ela e estranhei aquela história... Quer dizer que enquanto eu fico lá naquela cama sozinha, esperando por um mínimo de atenção, ele está de papo com a babá? — Sei... — Se me permite,
Islanne Lima Voltei para o quarto, confusa. O Louis quase não conversa comigo, e fico sem entender o que está acontecendo. Deitei na cama, se ele quiser que venha me procurar, não vou implorar por atenção e sexo de homem nenhum. Ele entrou e arrancou a gravata, depois foi abrindo a camisa enquanto me olhava. A luz estava apagada, mas havia claridade da luz que vinha do jardim, então eu o vi claramente. A babá tem razão quando diz que ele é lindo, porque ele realmente é, só não sei por que ela fica reparando tanto nele. Não que eu esteja com ciúmes, mas tenho me sentido tão por baixo, e me lembrando agora... ela é apenas uma das mulheres bonitas que ele é rodeado, será que me precipitei falando com ele daquela maneira? Quando tantas secretárias, assistentes e pirvas de plantão ficam dando em cima dele? O seu corpo é lindo, não tem como não reparar, tenho muitos desejos com ele. Mas, eu gosto dele mais firme, sem rodeios, sem se desculpar ou men
Islanne Lima Os cinco minutos, agora pareciam uma eternidade. Senti a mão do Louis pela minha coxa, e me senti ansiosa, com o coração agitado. Quando ele parou o carro, nos beijamos lá dentro, mas logo ele desceu e abriu a porta para mim, me empurrando sobre o veículo e me beijando ainda mais. Louis sugava os meus lábios e me envolvia com a sua língua, eu sentia a suas mãos apertarem forte na minha cintura, parecia querer me possuir. — Vamos entrar, Lanne! — ele parou de repente e então olhei para o jardim e vi a Jennifer nos encarando e estranhei. — Mas, e o... — Calma, querida... eu pedi a Edineide que ficasse de olho, a babá não deve ter gostado muito dela, melhor assim... — Ok... Conforme eu fui andando, o meu coração ia batendo mais forte, e os meus pés tentaram me trapacear, mas o Louis percebeu e me carregou no colo. Não sei se amanhã tentarei matá-lo por continuar sendo mole, mas hoje quero me perder nesses braços tão perfeitos
Islanne Lima Então eu vi que poderia, sim! Fazer as coisas que não fiz da outra vez, eu poderia tocá-lo, conhecer o seu corpo como eu quisesse, e não perdi tempo, levantei parcialmente o meu corpo, indo de encontro ao dele. A mão do Louis passeava pelo meu braço enquanto ele olhava para o meu corpo, quando menos esperei ele veio por trás de mim, me colocando no meio das suas pernas, e agora as duas mãos me tocavam, e eu estava concentrada naquele toque, naquele movimento com as mãos que subiam e desciam me causando arrepios. Olhei pra ele, e encostei a cabeça no peito dele, e senti as suas mãos irem para os meus cabelos... Ele começou a puxá-los para cima, e ao mesmo tempo segurava como um rabo de cavalo, esticando as pontas e arrumando os fios. Enquanto admirava o meu corpo, os seus dedos começaram a acariciar o meu couro cabeludo, e então eu senti o meu corpo relaxando, enquanto eu o apalpava como eu queria, e esticava as mãos no comprimento do pê
Louis Davis Levei a sério todas as coisas que o Igor me falou, pois se do meu jeito não deu certo, eu tentaria do dele. Ignorei a Islanne nessas semanas, e foi muito difícil, primeiro porque eu sempre sou a favor de cuidar muito bem das mulheres, e segundo, que essa mulher está me atiçando demais. Ela anda com essas camisas largas, e eu sei o que tem por baixo, então fico imaginando ainda mais quando a vejo assim, e isso me tira o sono. Então, todas as noites eu fico um tempo no quarto do meu filho, e depois da segunda noite precisei pedir à babá que se retirasse para eu ter privacidade, pois ela me faz perguntas estranhas e está sempre com calor perto de mim, e não quero que misture as coisas. Hoje, quando precisei que ela ficasse com o Andrew para que eu pudesse levar a Lanne na galeria, achei melhor pedir o auxílio da Edineide depois que nos falamos. Flash back onn... (Conversa com a babá) — Hoje posso ficar no quarto, senhor? O
Islanne Lima Louis saiu muito cedo, e eu nem o vi. Fui cuidar do meu filho, pois ouvi o seu choro, e estranhei o jeito como a babá o balançava forte, o chacoalhando. — O que está acontecendo? — perguntei quando peguei o bebê, já o coração acelerado. — Ele está chorando bastante…. — Sim, isso eu vi. Só não entendi porque está chacoalhando tanto... — acalentei o meu filho em mim, a olhando irritada, não gostei disso. — Eu não estou muito bem, hoje! Será que eu poderia ir ao médico? — notei que não me olhava, tem algo estranho com essa babá. — Claro! Volte quando estiver melhor, só não faça mais isso de balançar tão forte! — abracei o Andrew e o coloquei de frente para mim, ele pareceu se acalmar, e o levei para o meu quarto. Eu o amamentei e o coloquei para arrotar, passei horas conversando com ele, parece que o dia passou voando, pois estranhei que logo o Louis entrou pelo quarto. — Olha quem chegou, bebê! — falei, e o Louis so
Edineide Santos Rosa Há muito tempo trabalho para a família Smith. A Dona Olga sempre me tratou muito bem, e não tenho do que reclamar. A minha família mora no Texas, mas escolhi morar bem longe, depois de tantas decepções que sofri com quem deveria me amar. Por muitos anos eu tive esperança de que eles me amassem, mas para a minha infelicidade, dia após dia, eu fui descobrindo o quão pouco eu importava para eles, que só se aproveitavam de mim, e se aproximavam para tirar vantagem. Então estou eu aqui... como sempre sozinha, pois não consigo confiar em ninguém. Já tentei alguns relacionamentos, mas o meu subconsciente me sabota e eu sempre desconfio da pessoa que está ao meu lado e nisso já estou com 35 anos e continuo solteira. De um tempo para cá isso tem me incomodado, então depois que o Louis contratou uma babá, tenho aproveitado melhor o meu tempo e comecei a agendar encontros no aplicativo maluco que encontrei. Se era assim que eu me imaginei encontrando, alguém? Com certeza,
Islanne Lima Eu estava entrando na cozinha, quando ouvi um barulho e fiquei apreensiva. — Tem alguém aí? — estranhei porque não vi a babá voltar, e a Edineide não está, fiquei com medo de acender a luz. Algo caiu no chão e segurei mais forte o Andrew no meu colo. — Quem está aí? — repeti a pergunta e resolvi acender a luz, me espantando com a Edineide atrás da mesa. — Edineide, você quase me mata, mulher! — coloquei a mão no peito, respirando com dificuldades, pra mim que ela voltaria mais tarde do encontro. — Eu tive um problema, mas não quero falar disso, agora... — estava apreensiva, então estranhei. — Foi o encontro, Edineide? Aconteceu alguma coisa? Precisa de ajuda? — Não! — ergueu a mão parecendo querer me afastar, se escondendo na mesa. — Eu só preciso trocar de roupa... — Tudo bem, fica tranquila! — ela me lançou um sorriso forçado e foi saindo de costas, me olhando apavorada. No terceiro passo ela meio que corr