Islanne Lima Louis saiu muito cedo, e eu nem o vi. Fui cuidar do meu filho, pois ouvi o seu choro, e estranhei o jeito como a babá o balançava forte, o chacoalhando. — O que está acontecendo? — perguntei quando peguei o bebê, já o coração acelerado. — Ele está chorando bastante…. — Sim, isso eu vi. Só não entendi porque está chacoalhando tanto... — acalentei o meu filho em mim, a olhando irritada, não gostei disso. — Eu não estou muito bem, hoje! Será que eu poderia ir ao médico? — notei que não me olhava, tem algo estranho com essa babá. — Claro! Volte quando estiver melhor, só não faça mais isso de balançar tão forte! — abracei o Andrew e o coloquei de frente para mim, ele pareceu se acalmar, e o levei para o meu quarto. Eu o amamentei e o coloquei para arrotar, passei horas conversando com ele, parece que o dia passou voando, pois estranhei que logo o Louis entrou pelo quarto. — Olha quem chegou, bebê! — falei, e o Louis so
Edineide Santos Rosa Há muito tempo trabalho para a família Smith. A Dona Olga sempre me tratou muito bem, e não tenho do que reclamar. A minha família mora no Texas, mas escolhi morar bem longe, depois de tantas decepções que sofri com quem deveria me amar. Por muitos anos eu tive esperança de que eles me amassem, mas para a minha infelicidade, dia após dia, eu fui descobrindo o quão pouco eu importava para eles, que só se aproveitavam de mim, e se aproximavam para tirar vantagem. Então estou eu aqui... como sempre sozinha, pois não consigo confiar em ninguém. Já tentei alguns relacionamentos, mas o meu subconsciente me sabota e eu sempre desconfio da pessoa que está ao meu lado e nisso já estou com 35 anos e continuo solteira. De um tempo para cá isso tem me incomodado, então depois que o Louis contratou uma babá, tenho aproveitado melhor o meu tempo e comecei a agendar encontros no aplicativo maluco que encontrei. Se era assim que eu me imaginei encontrando, alguém? Com certeza,
Islanne Lima Eu estava entrando na cozinha, quando ouvi um barulho e fiquei apreensiva. — Tem alguém aí? — estranhei porque não vi a babá voltar, e a Edineide não está, fiquei com medo de acender a luz. Algo caiu no chão e segurei mais forte o Andrew no meu colo. — Quem está aí? — repeti a pergunta e resolvi acender a luz, me espantando com a Edineide atrás da mesa. — Edineide, você quase me mata, mulher! — coloquei a mão no peito, respirando com dificuldades, pra mim que ela voltaria mais tarde do encontro. — Eu tive um problema, mas não quero falar disso, agora... — estava apreensiva, então estranhei. — Foi o encontro, Edineide? Aconteceu alguma coisa? Precisa de ajuda? — Não! — ergueu a mão parecendo querer me afastar, se escondendo na mesa. — Eu só preciso trocar de roupa... — Tudo bem, fica tranquila! — ela me lançou um sorriso forçado e foi saindo de costas, me olhando apavorada. No terceiro passo ela meio que corr
Louis Davis — Você consegue me fazer sorrir, sabia? É o bebê mais lindo do mundo! Aposto que dormiu o dia todo e agora está sem sono... — Andrew me olha mostrando as gengivas, e não consigo me manter tão triste, embora o meu peito esteja doendo, e fica difícil de me manter firme. Eu não contei para a Islanne, mas a Malu tem poucas chances de vida, o médico disse que isso nunca foi uma anemia, e se foi, era quando era criança, pois está muito avançado e se tornou muito difícil a sua cura, e um tratamento tão forte, pode prejudicar muito no dia a dia. Flash back onn... — Não tenho mais tempo, Louis... me perdoe se eu agi tão mal com você. Naquele dia em que te dispensei, foi quando eu soube da gravidade do meu problema e não quis te deixar mais envolvido comigo, tentei te afastar... — Malu chorou copiosamente enquanto apertava as minhas mãos e eu chorei com ela, sem conseguir falar muita coisa. — Então, você não me dispensou por não gostar mais? Por
Islanne Lima Acordei pela manhã e o Louis me olhava enquanto dormia, e sorri com o sorriso dele. — Faz tempo que está me analisando? — brinquei, me ajeitando melhor e o encarando. — Não sei... me perco no tempo quando olho para você! — veio me beijar no pescoço se esticando em cima de mim. — Nossa... pelo visto dormiu bem! — O olhei feliz, vendo que o seu humor havia voltado. — Caramba, Islanne! Esses seios enormes estavam me deixando louco, já. Cada vez mais difícil de olhar e me contentar com você dormindo. — afastei a sua mão boba, prontamente. — Acho melhor eu ir ver o Andrew! — fui levantar e ele me segurou. — Ei, que bicho te mordeu? Eu já olhei ele, está tudo bem. Vem aqui, também já busquei o nosso café da manhã! — me puxou para mais perto, encheu de travesseiros e se levantou buscando uma bandeja. — Preparou tudo isso? — arregalei os olhos ao ver a quantidade de coisas gostosas que ele colocou perto de mim. — Claro! Ont
Islanne Lima Agora coloquei uma roupa mais confortável, ele escolheu e fez questão que eu colocasse uma blusinha justa com uma calça jeans. Eu não acreditaria se ele tivesse me dito..., mas estamos num parque de diversões imenso, e maravilhoso. — Caramba, eu nunca me imaginei vindo num lugar como esse, depois de adulta! — sorri ao olhar para os lados. — Eu te levaria para um museu, mas a Luana me deu essa ideia, e vejo que acertou em cheio, pois combina muito mais com você! — penso que a Luana é um amor, talvez seja por isso que deixou a bailarina. — Eu não ligo de ir a museus com você! Sei que é algo que gosta, seria divertido também! — comentei e ele me olhou desconfiado. — Quer ir a um museu? — Ah, agora não! Vamos logo escolher os brinquedos, que estou ansiosa! — Você é bem competidora, vou gostar! — Você não viu nada, querido! — o olhei tentando intimidar. — Hum... querido? Assim eu... — me deu um beijo na entrada
Edineide Santos da Rosa Me neguei a usar calça, coloquei um vestido soltinho e uma sapatilha, o Ulisses me pareceu bem simples, e foi isso Que mais me ajudou a decidir na hora de aceitar esse encontro. Aquele dia ele estava com um carro bem simples, e usava roupas básicas, não gosto de ricos, é difícil encontrar um rico bom como o Louis, a maioria são como o Igor, e por lembrar nele, o dele continua reservado. Olho no espelho conferindo o cabelo, e o meu brinco discreto, o pretinho básico sempre dá certo, então não vou esperar muito da noite de hoje, é melhor não criar expectativas como da última vez, a vantagem é que hoje sei quem vou encontrar e não precisarei contar com a sorte como naquela noite. Vi que um carro entrou pelo jardim e já comecei a fazer o sinal da cruz... “Que não seja o Igor, que não seja o Igor”, fiquei repetindo, afastando a má sorte. Que droga, não era conhecido o carro, e vi que era muito chique, deveria ter custado uma fortu
Edineide Santos da Rosa Olhar para ele era pura tentação... um gato, charmoso e ainda romântico? Vou deixar para procurar pelo defeito depois, porque agora estou ocupada. No quarto ele me colocou na cama, e num movimento rápido prendeu as minhas duas mãos para cima, segurando com as suas, me olhou de modo sensual, e a minha boca foi atacada de forma diferente, voraz! Os nossos beijos já estavam ótimos, mas esse foi superior, sem dúvidas! Envolvente, e muito mais agitado, ele passava o restante do corpo em contato com o meu, e senti um choque de prazer quando ele tocou no meu seio com a mão avulsa, por cima do vestido, e aquilo até me fez gemer baixinho, já faz muito tempo que não sou tocada por ninguém. Ulisses parou um momento e começou a abrir os botões da camisa, e eu o olhei com desejo, esperando até que ele voltasse a me beijar daquele jeito que me deixa até tonta, e pudesse tocar naquele peito tão másculo dele. O seu olhar em mim me deixava entregue. E