Edineide Santos da Rosa Me neguei a usar calça, coloquei um vestido soltinho e uma sapatilha, o Ulisses me pareceu bem simples, e foi isso Que mais me ajudou a decidir na hora de aceitar esse encontro. Aquele dia ele estava com um carro bem simples, e usava roupas básicas, não gosto de ricos, é difícil encontrar um rico bom como o Louis, a maioria são como o Igor, e por lembrar nele, o dele continua reservado. Olho no espelho conferindo o cabelo, e o meu brinco discreto, o pretinho básico sempre dá certo, então não vou esperar muito da noite de hoje, é melhor não criar expectativas como da última vez, a vantagem é que hoje sei quem vou encontrar e não precisarei contar com a sorte como naquela noite. Vi que um carro entrou pelo jardim e já comecei a fazer o sinal da cruz... “Que não seja o Igor, que não seja o Igor”, fiquei repetindo, afastando a má sorte. Que droga, não era conhecido o carro, e vi que era muito chique, deveria ter custado uma fortu
Edineide Santos da Rosa Olhar para ele era pura tentação... um gato, charmoso e ainda romântico? Vou deixar para procurar pelo defeito depois, porque agora estou ocupada. No quarto ele me colocou na cama, e num movimento rápido prendeu as minhas duas mãos para cima, segurando com as suas, me olhou de modo sensual, e a minha boca foi atacada de forma diferente, voraz! Os nossos beijos já estavam ótimos, mas esse foi superior, sem dúvidas! Envolvente, e muito mais agitado, ele passava o restante do corpo em contato com o meu, e senti um choque de prazer quando ele tocou no meu seio com a mão avulsa, por cima do vestido, e aquilo até me fez gemer baixinho, já faz muito tempo que não sou tocada por ninguém. Ulisses parou um momento e começou a abrir os botões da camisa, e eu o olhei com desejo, esperando até que ele voltasse a me beijar daquele jeito que me deixa até tonta, e pudesse tocar naquele peito tão másculo dele. O seu olhar em mim me deixava entregue. E
Islanne Lima Dois meses depois A convivência com o Louis tem nos aproximado bastante. Não digo que temos uma vida normal como casal, pois estaria mentindo, somos duas pessoas que se dão bem e temos um filho, juntos. Todos os dias ele me ajuda com o bebê e com a galeria de dança, tudo que eu preciso o Louis faz, nunca o ouvi dizer uma palavra que me magoasse ou me deixasse apreensiva. Isso só acontece nos momentos em que ele me deixa aqui com o Andrew e vai visitar a Malu. Acho que estou me apaixonando por ele, mas me mantenho firme com os meus sentimentos não deixando com que ele perceba nada. A cada dia que passa ele passa mais tempo com ela do que no começo, e isso me deixa chateada. As mesmas coisas vêm se repetindo já fazem dois meses... quando ele volta da casa dela, ele nos leva para sair e nos faz se divertir muito, então eu acabo iludida e com aquele sentimento enganoso de felicidade, mas logo em seguida eu percebo que esse é o jeito dele
Islanne Lima — De qual bebida você gosta, Louis? — baguncei aquele cabelo sexy dele e mordi a sua orelha. — Por quê? — empurrou a porta do hotel e me puxou para dentro. — Vou te embebedar mais vezes! — puxou o meu vestido e o jogou no chão. — Maravilhosa! — ignorou o que eu disse, parou na minha frente me admirando e tirou o meu sutiã apressado. Foi arrancando as suas roupas no mesmo ritmo, até ficar completamente nu, lindo como sempre. Havia um armário baixo e uma mesa, ele me empurrou enquanto me beijava e colocou a boca no bico do meu seio, passando a língua. — Caramba, Louis! — me ergueu, me colocando sobre a mesa. — Faz quase um mês que está me atiçando, eu pensei que ficaria louco! — Pensei que não ligasse pra mim... — puxou a minha calcinha apressado, e veio com a língua, desde a minha virilha, até o meu seio. Passou pela barriga, chupando a minha pele e fixando no umbigo, e aquilo me fez arrepiar toda. — Como não ligaria, Islan
Islanne Lima Acordei de manhã com o Louis já vestido, com os cabelos molhados, aquela visão incrível. — Bom dia! — falou e sorriu pra mim, cheguei a pensar que eu estivesse sonhando. — Bom dia... — Quer tomar um banho? Precisamos ver o Andrew, né? — sentei na cama ao me lembrar que não estava em casa, então também não estava perto do meu filho. — Sim, vou tomar rapidinho e já vamos! — fui rapidamente para o banho, e não demorei para estar pronta, então voltamos pra casa. Louis estava mais sorridente e muito mais carinhoso, ficava beijando a minha mão e eu olhava para cada um dos seus movimentos, parecia uma boba, apaixonada. O abrir e o fechar da boca dele, o seu jeito de falar, todo calmo, aquele sorriso... eram coisas aparentemente tão simples, mas mexiam totalmente dentro de mim. Me abraçou quando descemos do carro e me deu um beijo leve, me olhando diferente. Reparei que os seus olhos brilhavam e hoje ele não estava bêbado, e i
Islanne Lima Furiosa é muito pouco para expressar o que eu estava sentindo. Tenho vontade de matar o Louis por fazer isso comigo, simplesmente foi atrás da outra e me deixou sem saber de nada, feito uma boba, lá em casa, esperando o folgado dar alguma notícia. Eu deveria ter imaginado que era só sexo, assim que ficou satisfeito me deixou de novo, e agora me sinto derrotada, como é doloroso amar alguém que não nos ama... droga! Será que eu o amo? Como vou fazer se ele não sente o mesmo? . Fui ao hospital central de Nova York, e precisei levar o Andrew na emergência, pois o seu pediatra está de férias. Como o Louis tem um bom convênio, utilizamos o dele, e o médico atendeu rápido. Ele não estava com nada aparentemente inflamado, então o médico solicitou que fizéssemos um exame de urina, e precisei colocar um coletor nele, e depois a fralda. — Amor, você precisa fazer xixi! Vamos tentar mamar mais, e daí fica mais fácil! — falei com o Andrew, mas o médico
Louis Davis Depois daquelas mensagens sem sentido sobre a Islanne estar saindo com alunos, eu percebi que ela era muito mais importante pra mim do que eu imaginava, pois fiquei completamente incomodado. Essa foi a melhor noite da minha vida, e decidi me empenhar mais pela minha família, deixar o trabalho um pouco de lado e ser feliz. Eu trabalharia um pouco mais em casa, como no começo da minha carreira, e juntos faríamos muitos passeios, e cuidaríamos do nosso bebê, juntos. . Na última visita que fiz para a Malu, dois dias atrás, notei que as coisas estavam fugindo do meu controle, pois a cada dia eu me sentia mais longe dela, e ela tentava se aproximar de mim, e isso estava errado. Flash back onn... — Eu virei menos aqui, Malu. Tenho a minha família, agora, e com o trabalho tem ficado difícil, mas não vou te abandonar, tá? — Eu te amo de verdade, Louis! Só me arrependo de não ter ficado perto de você a cada minuto da minha vida,
Islanne Lima Cheguei em Washington e fui direto procurar o barco em que eu morava, mas para a minha surpresa, ele havia sumido. Na mesma hora liguei para o meu pai, pois eu não podia acreditar que ele havia perdido o barco também, embora eu não fosse voltar a morar lá, eu venderia para levantar um dinheiro, agora que vou cuidar do meu Andrew sozinha e ainda trabalhar na galeria daqui. Peguei o celular e comecei a ligar, mas ele não atendia. Reparei duas moças entrando num barco ao lado e estavam rindo de mim. Provavelmente seria por estar com um bebê e duas malas, mais o cobertor dele, e ainda o celular. — Ei! Você não pode ficar nessa área, aqui é apenas para quem tem barco, se não sair vou pedir para o segurança ajudá-la! — eu não estava a fim de responder, então para não mandar a mulher para o inferno, eu a ignorei. — Sai daí, mãe solteira! Traiu o Leno e acabou sozinha e sem dinheiro? — ao ouvir a outra falando, me virei depressa. — Como é?