Islanne Lima Dois meses depois A convivência com o Louis tem nos aproximado bastante. Não digo que temos uma vida normal como casal, pois estaria mentindo, somos duas pessoas que se dão bem e temos um filho, juntos. Todos os dias ele me ajuda com o bebê e com a galeria de dança, tudo que eu preciso o Louis faz, nunca o ouvi dizer uma palavra que me magoasse ou me deixasse apreensiva. Isso só acontece nos momentos em que ele me deixa aqui com o Andrew e vai visitar a Malu. Acho que estou me apaixonando por ele, mas me mantenho firme com os meus sentimentos não deixando com que ele perceba nada. A cada dia que passa ele passa mais tempo com ela do que no começo, e isso me deixa chateada. As mesmas coisas vêm se repetindo já fazem dois meses... quando ele volta da casa dela, ele nos leva para sair e nos faz se divertir muito, então eu acabo iludida e com aquele sentimento enganoso de felicidade, mas logo em seguida eu percebo que esse é o jeito dele
Islanne Lima — De qual bebida você gosta, Louis? — baguncei aquele cabelo sexy dele e mordi a sua orelha. — Por quê? — empurrou a porta do hotel e me puxou para dentro. — Vou te embebedar mais vezes! — puxou o meu vestido e o jogou no chão. — Maravilhosa! — ignorou o que eu disse, parou na minha frente me admirando e tirou o meu sutiã apressado. Foi arrancando as suas roupas no mesmo ritmo, até ficar completamente nu, lindo como sempre. Havia um armário baixo e uma mesa, ele me empurrou enquanto me beijava e colocou a boca no bico do meu seio, passando a língua. — Caramba, Louis! — me ergueu, me colocando sobre a mesa. — Faz quase um mês que está me atiçando, eu pensei que ficaria louco! — Pensei que não ligasse pra mim... — puxou a minha calcinha apressado, e veio com a língua, desde a minha virilha, até o meu seio. Passou pela barriga, chupando a minha pele e fixando no umbigo, e aquilo me fez arrepiar toda. — Como não ligaria, Islan
Islanne Lima Acordei de manhã com o Louis já vestido, com os cabelos molhados, aquela visão incrível. — Bom dia! — falou e sorriu pra mim, cheguei a pensar que eu estivesse sonhando. — Bom dia... — Quer tomar um banho? Precisamos ver o Andrew, né? — sentei na cama ao me lembrar que não estava em casa, então também não estava perto do meu filho. — Sim, vou tomar rapidinho e já vamos! — fui rapidamente para o banho, e não demorei para estar pronta, então voltamos pra casa. Louis estava mais sorridente e muito mais carinhoso, ficava beijando a minha mão e eu olhava para cada um dos seus movimentos, parecia uma boba, apaixonada. O abrir e o fechar da boca dele, o seu jeito de falar, todo calmo, aquele sorriso... eram coisas aparentemente tão simples, mas mexiam totalmente dentro de mim. Me abraçou quando descemos do carro e me deu um beijo leve, me olhando diferente. Reparei que os seus olhos brilhavam e hoje ele não estava bêbado, e i
Islanne Lima Furiosa é muito pouco para expressar o que eu estava sentindo. Tenho vontade de matar o Louis por fazer isso comigo, simplesmente foi atrás da outra e me deixou sem saber de nada, feito uma boba, lá em casa, esperando o folgado dar alguma notícia. Eu deveria ter imaginado que era só sexo, assim que ficou satisfeito me deixou de novo, e agora me sinto derrotada, como é doloroso amar alguém que não nos ama... droga! Será que eu o amo? Como vou fazer se ele não sente o mesmo? . Fui ao hospital central de Nova York, e precisei levar o Andrew na emergência, pois o seu pediatra está de férias. Como o Louis tem um bom convênio, utilizamos o dele, e o médico atendeu rápido. Ele não estava com nada aparentemente inflamado, então o médico solicitou que fizéssemos um exame de urina, e precisei colocar um coletor nele, e depois a fralda. — Amor, você precisa fazer xixi! Vamos tentar mamar mais, e daí fica mais fácil! — falei com o Andrew, mas o médico
Louis Davis Depois daquelas mensagens sem sentido sobre a Islanne estar saindo com alunos, eu percebi que ela era muito mais importante pra mim do que eu imaginava, pois fiquei completamente incomodado. Essa foi a melhor noite da minha vida, e decidi me empenhar mais pela minha família, deixar o trabalho um pouco de lado e ser feliz. Eu trabalharia um pouco mais em casa, como no começo da minha carreira, e juntos faríamos muitos passeios, e cuidaríamos do nosso bebê, juntos. . Na última visita que fiz para a Malu, dois dias atrás, notei que as coisas estavam fugindo do meu controle, pois a cada dia eu me sentia mais longe dela, e ela tentava se aproximar de mim, e isso estava errado. Flash back onn... — Eu virei menos aqui, Malu. Tenho a minha família, agora, e com o trabalho tem ficado difícil, mas não vou te abandonar, tá? — Eu te amo de verdade, Louis! Só me arrependo de não ter ficado perto de você a cada minuto da minha vida,
Islanne Lima Cheguei em Washington e fui direto procurar o barco em que eu morava, mas para a minha surpresa, ele havia sumido. Na mesma hora liguei para o meu pai, pois eu não podia acreditar que ele havia perdido o barco também, embora eu não fosse voltar a morar lá, eu venderia para levantar um dinheiro, agora que vou cuidar do meu Andrew sozinha e ainda trabalhar na galeria daqui. Peguei o celular e comecei a ligar, mas ele não atendia. Reparei duas moças entrando num barco ao lado e estavam rindo de mim. Provavelmente seria por estar com um bebê e duas malas, mais o cobertor dele, e ainda o celular. — Ei! Você não pode ficar nessa área, aqui é apenas para quem tem barco, se não sair vou pedir para o segurança ajudá-la! — eu não estava a fim de responder, então para não mandar a mulher para o inferno, eu a ignorei. — Sai daí, mãe solteira! Traiu o Leno e acabou sozinha e sem dinheiro? — ao ouvir a outra falando, me virei depressa. — Como é?
Louis Davis Eu não sei ao certo por quanto tempo fiquei naquela cadeira. Fiquei olhando por um tempo o agito do hospital e a cada minuto mais pessoas se juntavam com o Matthew e a família deles. Eu me mantive afastado, até por que no momento eu não era mais nada dela além de um amigo, e também sou um homem casado. Olhei para a tela do meu celular e um leve sorriso brotou quando vi a foto da Islanne e do Andrew na imagem, pelo menos eu ainda tenho uma família que me ama em casa. Entrei na agenda para ligar para ela, por que eu precisava dela ali comigo, e estranhei tantas ligações dela, perdidas... eu havia deixado no silencioso e nem percebi. Vi que tinha mensagens, e me apavorei quando li que o Andrew ficou doente. Me levantei de onde eu estava no mesmo instante, indo para o local que ela avisou que estava, mas parei no meio do percurso, quando vi que já fazia três horas que ela havia me enviado, certamente não estava mais ali. Avisei o Matthew qu
Islanne Lima Fiquei feliz em poder dormir sem fome, mas me senti muito estranha naquela casa, sozinha e com tantas lembranças da minha mãe querida. Andrew resmungou e eu me lembrei de algo muito importante... — Ah, querido! Eu já ia esquecendo que a mamãe nunca mas estará sozinha... — olhar para aquele rostinho tão lindo e angelical me deixou emocionada, coloquei ele bem pertinho de mim contra o meu corpo. — O que foi? Também estranhou a casa nova? — eu só espero não deixá-lo triste de ficar longe do seu pai, porque não tinha mais o que eu pudesse fazer. Ao ligar o celular vi inúmeras ligações do Louis,, da casa dele, do celular e até do escritório. Eu ignorei, já sabia que seria assim, ele sempre tenta compensar as coisas que faz, me agradando, mas já chega! Não sou uma mulher idiota que cai todas às vezes, e agora ficou mais fácil porque tenho um motivo bem claro para isso. Ouvi um barulho no portão, olhei pela fresta da cortina e era ele.