Louis Davis Aquela mulher mal dobrou o corredor e começou a falar, e eu agradecia internamente, pois eu estava muito nervoso. — Ai ele é tão lindo! Um menino forte, e a cara do senhor! Olhando agora, tenho certeza que é mesmo o pai, mas ele chora tanto, parece que se sente sozinho... — olhei para o berçário através do vidro e só vi um menino lá dentro e ele chorava. Engoli seco, coloquei a mão no vidro e o meu coração disparou, o menino se parecia comigo. — Você pode trazer o bebê? A gente quer vê-lo, e também ele está chorando! — o Igor falou, e eu continuei mudo, sem saber o que fazer, e agora até agradeço a Luana por ter quase o obrigado a vir comigo. Fiquei analisando cada movimento do bebê e da mulher que o pegou, que não era a mesma que nos acompanhou até aqui, era uma com uma roupa azul, e usava touca e sapatos esterilizados. Igor parecia querer pegar o bebê, mas eu me antecipei e fui de braços abertos, afinal o filho é meu! Quando ela o colocou no meu colo, senti algo gr
Louis Davis — Você conhece bem a mãe do bebê? Tipo... se casaria com ela se ela quisesse? — Igor me perguntou de novo enquanto eu estava trocando a fralda do Andrew. — Você É bom com crianças, né? — Eu cuido de crianças a muitos anos, como eu não faria isso de olhos fechados? Você que é inseguro! E respondendo a sua pergunta... é claro que eu casaria com ela. Não a amo como deveria num casamento, mas pelo meu filho eu faria qualquer coisa! Olha só pra ele... acha que eu vou conseguir ir embora e deixá-lo morando aqui com a mãe? Nunca! E estou desesperado que preciso resolver isso, e não sei o que fazer! — Fica tranquilo! Vou investigar um pouco mais sobre a vida dela, e ver o que podemos fazer para convencê-la! — Igor falou, segurando a mão do bebê, mas eu o enrolei no cobertor e escondi a mão. — Ela é brava, e não sente nada por mim! E eu continuo chateado com ela, o que ela fez está engasgado! — Exclamei, e o Igor levantou. — Bom! Vou falar com o seu assistente e vou avisá-lo qu
Igor Smith — Amor... é sério! O bebê é seu sobrinho... — Ai meu Deus! Eu tenho um sobrinho? E me conta quem é a mãe! — Luana estava ansiosa na linha. — É uma boa moça, já investiguei tudo sobre ela... é professora de dança, esforçada e pontual. Perdeu a mãe recentemente... — Tadinha! Perdeu a mãe? — Sim, amor! E, o pior é que o pai não é de confiança, o Louis está certo em querer levá-la embora daqui. — Aí que bom, vou ter uma cunhada, então? — Ficou um pouco difícil a situação, ela é um pouco brava. Deixei o Louis lá, tentando resolver, mas aposto que vai dar certo. Já tenho um plano “B”. — Que plano? — Eu te explico depois, agora preciso falar com a minha avó... — Tá bem, vou passar para ela..., mas não aprontem hein? — Imagina... só estou dando um empurrãozinho... — Obrigada amor! Eu sabia que uma hora ou outra você iria se dar bem com o Louis! — falou toda mansa e animada, e eu ansioso para perguntar logo para a minha avó. Assim que a Luana passou para a minha avó fiqu
Islanne Lima Eu nem sabia o que pensar. Fiquei feliz em ver que o Louis estava cuidando do meu bebê, mas agora o medo estava me deixando confusa. Não o conheço o suficiente para saber quais são as intenções dele, e não posso deixar que ele tire o meu Andrew de mim. Fiquei o dia todo o observando, e não pensei que ele seria tão atencioso com o bebê quanto ele é, embora eu não confie nele, nem consigo dormir. — Louis... não precisa ficar aqui. Eu vou dormir com o Andrew, vou deixá-lo aqui do meu lado, então consigo pegar e cuidar dele, sozinha. — De jeito nenhum! Eu vou ficar aqui, ficarei bem na poltrona... — Olha, não se incomode... — eu nem terminei de falar e ele já se ajeitou na poltrona e eu vi que não teria o que fazer. Fiquei com medo dele levar o Andrew enquanto eu dormia, então escolhi ficar acordada. Consegui levantar da cama e ir ao banheiro, mas só fiz isso quando vi que ele cochilou. E, o restante da noite foi complicada,
Louis Davis Eu não sei o que exatamente o Igor fez, mas estou em desespero com essa situação. A Islanne tentou levar o meu filho de mim, e isso me desestabilizou completamente, por isso, decidi aproveitar essa situação e tentar consertar as coisas, quero o Andrew comigo. Islanne me olhou séria e fixamente quando a segurei ali perto do avião. — E, como vamos viver? — indagou. — Podemos ver isso depois... por agora só quero o meu filho perto de mim! Se não quiser se manter casada comigo, a gente pode pensar em uma solução, mas por agora você é minha esposa pelo que parece, e vou cuidar bem de você, pode acreditar! Você é uma mulher linda e cheia de vida, me agrada estar perto de você! — falei com sinceridade, pois não sei até hoje porque nos afastamos tanto. — Está bem... eu vou com você! Mas, quero um quarto separado para mim, e não quero que misture as coisas! Eu e você não demos certo antes, e não daremos agora... isso foi um acidente! — falou fir
Islanne Lima “Filho da mãe!“ “Isso que falou que era um homem de palavra...“ “Falou que me respeitaria...“ Não sou burra, não... sei muito bem quem é essa mulher!“ — Meu nome é Malu! Mas, eu não entendi muito bem... eu ouvi errado ou você falou que é a esposa dele? — a mulher estreitou os olhos e veio mais perto me olhar. — Você tem um filho, e me fez de idiota? Louis ergueu as mãos. — E... eu posso explicar! — gaguejou. Mas, a moça ficou brava e com uma bolsa de mão começou a bater nele nos braços. — Seu mentiroso, filho da mãe! Me iludiu todo esse tempo, e estava por aí com outra! — ela batia nele sem parar e tapei os ouvidos do Andrew e comecei a balançar, mas achei divertido, pois o filho da mãe dormiu com ela, na mesma noite que havia marcado comigo, então acho que mereceu. — Para, Malu! A gente já terminou faz tempo, pensei que éramos amigos... aí! — Amigos não transam ocasionalmente, Louis! — ergui a sobrancelha o olhando e tive vontade de ajudá-la a bater nele. — Foi só
Louis Davis Eu nem me lembrava que em uma das nossas noites, estive envolvido sexualmente com a Malu, até porque a gente estava bêbado, e no outro dia tudo voltou a ser como era antes... a mesma relação de amizade, mas acho que ela misturou as coisas. Malu saiu brava daqui, e achei melhor não ir atrás dela hoje, darei um tempo. Fiquei feliz que a Islanne gostou das coisas que comprei, embora ela esteja me bloqueando e evitando o nosso contato. Montei o quarto do bebê e ficou lindo, já tenho experiência nisso, já que vivia montando no orfanato. . 1 mês depois . Um mês se passou e as coisas estão mais tranquilas aqui em casa. A Mulu não voltou a aparecer, mas eu a procurei e expliquei como foram as coisas, não sei se ela acreditou, mas eu fiz a minha parte. Hoje acordei animado, tem festinha de aniversário no orfanato e vou ajudar a organizar. Olhei para o Andrew e para a Islanne, e imaginei que as crianças gostariam de conhecê-los, então a convidei com cuidado. — Claro, eu ado
Islanne Lima “Que merda!“ “O que estou fazendo?“ Agora que aceitei sem pensar, sinto o meu coração batendo forte. As crianças me fazem perguntas e riem, acho que pareço estar no mundo da lua. A adrenalina aumentou quando entramos no carro. Louis dirigia, e eu sentei no banco da frente com ele, enquanto o Andrew ficou na cadeirinha. Ele olhava pelo retrovisor a todo o momento cuidando do bebê, e em alguns momentos senti um frio na barriga ao sentir ele colocando a sua mão em cima da minha que estava na minha coxa, e os simples toques desapercebidos dele ali, me faziam sentir muitas coisas que não deveriam, isso seria bom, ou ruim? — A Edineide virá com a Dona Olga? — Sim, não se preocupe. — respondeu. . Quando chegamos em casa eu estava quase sem ar. Fiquei meio boba, pois nunca em sã consciência eu já me preparei para dormir ao lado de um homem. Eu precisava de tempo... Fui no quarto do Andrew e fiquei enrolando. Cuidei del