Capítulo 56

Arrastei a mesa até próximo do basculante, era pesada, mas com esforço consegui. Subi na mesa com dificuldade e aproximei meu rosto do basculante, do lado de fora só conseguia ver a floresta de pinheiros coberta de neve e atrás o sol se pondo. Passei meu braço pelo buraco da janela, o espaço era apertado demais para meu corpo. Sacudi o basculante numa tentativa de quebrá-lo, mas a solda nem sequer se moveu. Apoiei minha testa na parede, exausta e com frio.

Todos os dias eu costumava fazer isso, quando os meus pensamentos me levavam a acreditar que nunca sairia daqui. Talvez eu nunca saísse.

Alguns dias passaram, sabia quando era noite por conta do basculante e comia apenas uma vez por dia, geralmente era pão ou uma sopa com ingredientes duvidosos.

Ouvi a porta sendo destrancada, desci da mesa em uma velocidade que me fez cair no chão.

Anna apareceu com dois capangas, ela usava um batom vermelho vinho e o mesmo casaco de peles, porém desta vez era marrom chocolate.

Saber que Anna estav
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